Olá, leitores.
Hoje preparamos para vocês os quotes do mês. Esperamos que vocês gostem.
Fernanda
“Mas esse comentário toca na ferida. Ela acha que não percebo que sou volúvel demais às vezes? Essa garota nem me conhece. Não consegue entender que o charme vem de forma involuntária, mesmo quando por dentro não me sinto nem um pouco charmoso.
Será que acha mesmo que não olho para minha vida - para o apartamento confortável pelo qual não pago, para as aulas que vêm mais fácil do que deveriam, para o cargo de CEO que me aguarda - e sinto exatamente isso que ela falou?
Falta de conteúdo.
Dói um pouco, porque ela está certa.” (LAYNE, Lauren. Como num filme, p. 36)
Marcos
A Mamãe costumava pedir desculpas pra ele. As pessoas vinham dando duro há tanto tempo pra fazer do mundo um lugar seguro, organizado. Ninguém percebeu como ele ia ficar sem graça. Porque o mundo inteiro ia ser marcado e ter sua velocidade limitada e rezoneado e tributado e coordenado, e todo mundo ia ser testado e registrado e endereçado e gravado. Ninguém tinha deixado espaço livre pras aventuras, fora as que se compram. Montanha-russa. Cinema. Ainda assim, ia ser aquela coisa de empolgação falsa. Você sabe que os dinossauros não vão comer as criancinhas. Nesses testes de exibição, o público votou contra qualquer chance de desastre, mesmo que seja falso. E já que não existe possibilidade de um desastre real, de risco real, ficamos sem chance de salvação real. De júbilo real. De empolgação real. De alegria real. De descoberta. De invenção. As leis que nos dão segurança, são as mesmas leis que nos condenam ao tédio (PALAHNIUK, Chuck. No sufoco, p.149).
Jessica
“- Você sabe descrever todas as coisas que compreende? - perguntou, olhando-me de soslaio.
- É claro.
- Elodin apontou alguém na rua:
- De que cor é a camisa daquele menino?
- Azul.
- O que quer dizer com azul? Descreva-o.
Esforcei-me por um momento, não consegui.
- Então azul é o nome?
- É um palavra. As palavras são pálidas sombras de nomes esquecidos. Assim como os nomes têm poder, as palavras têm poder. Elas podem acender fogueiras na mente dos homens. As palavras podem arrancar lágrimas dos corações mais empedernidos. Existem sete palavras que farão uma pessoa amá-lo. Existem dez palavras que dobrarão a vontade de um homem forte. Mas uma palavra não passa de uma pintura do fogo. O nome é o fogo em si.(ROTHFUSS, Patrick. O nome do vento, p. 604).
Cristina
“O orgulho está relacionado com a opinião que temos de nós mesmos; a vaidade, com o que queríamos que os demais pensassem de nós.” (AUSTEN, Jane. Orgulho e Preconceito, p. 24).
Fábio
“O caminho é longo, mas vale a pena cada esforço, pois o reconhecimento profissional é algo imensurável. O difícil na verdade, é sempre dar o primeiro passo” (SANTANA, Fernanda. De volta para mim, p. 13)
e
Natalia
“Eu sinto que antes da calmaria vai vir uma tempestade muito forte e eu não tenho certeza se serei forte o bastante para suportar.” (SANTANA, Fernanda. De volta para mim, e-book)
Sissi
“Eu o amava.
Não sabia quando aquilo tinha acontecido. Não sabia se era um conjunto de momentos que fui reunindo com o tempo ou simplesmente o ato heroico que ele havia feito enquanto eu dormia, mas não importava. Não importava quando, nem o porquê, nem como aconteceu. Nem mesmo quantos momentos tivemos juntos para construir aquele amor. Ou se era certo ou errado.
O amor não vinha com explicações. Ele fluía das pessoas apenas com a esperança como fio condutor. Não havia uma lista de regras a serem seguidas para que ele se mantivesse vivo. Não havia instruções para mantê-lo puro. Ele simplesmente aparecia de modo sereno e implorava para que não o deixasse escapulir por entre os dedos.” (CHERRY, Brittainy C. O silêncio das águas, p. 122)