Caminhando pelos vales turvos e confusos
Minha aparência se conspurcava
E tornava minha pele frígida
A pesar que, minha vida, prestes a terminar estava.
Encontrei pessoas a consolar-me
Ombros espinhosos assistência me deram
Com lenços de cansanção minhas lágrimas,
Em tamanho pudor fingido, as secaram.
Percorri estradas escuras
Procurei uma luz a me guiar
E com palitos de fósforo,
Em completo desprezo, chegavam a me iluminar.
Caminhando pelos vales turvos e confusos
Tentei encontrar uma companhia
Para abster-me de toda tristeza
Sem perceber que era ela tudo que me pertencia.
Busquei fortaleza naquilo que me enfraquecia,
Tentei alegria naquilo que queria minha tristeza,
Abracei com carinho aquele que me queria com espinhos,
Desejei o bem para quem era impuro, mas por fora demonstrava beleza.
Caminhando pelos vales turvos e confusos
Cheios de decepções pelo trajeto
Sem esperança de um futuro feliz
e nem de encontrar algo dileto.
Prossegui com meus passos, embora verdugos
Desestimulei minha vontade, mesmo gritante
Enterrei sonhos e planos
Mas você resgatou-os, mesmo distante.
Arrebatou-me do lamaçal da injúria
Alertou-me sobre a ilusão dos trôpegos passos
Resgatou-me do incôndito da mentira
E levou-me ao lar de seus vastos braços.
Caminhando pelos vales turvos e confusos
Não esperei conquistar a paz em meio às guerras
Não busquei encontrar a perfeição no impuro
Apenas desejei a felicidade deveras.
Trouxeste vida onde já havia morte
Arrancaste sorrisos onde o choro habitava preponderante
Puxaste-me do taciturno mundo
Inundaste, em mim, o amor incessante.
Vangloriar-me-ia por conquistar-te
Mas sei que não mereço.
Idolatrar-te-ia por reconhecer seu esplendor,
Mas, por colocar-te em meu caminho, a glória a Deus forneço.
Caminho pelos vales, não mais turvos e confusos
Percorro estradas, não mais escuras
Caminho com você ao meu lado
E somos iluminados pelo brilho do nosso amor em venturas.
Minha aparência se conspurcava
E tornava minha pele frígida
A pesar que, minha vida, prestes a terminar estava.
Encontrei pessoas a consolar-me
Ombros espinhosos assistência me deram
Com lenços de cansanção minhas lágrimas,
Em tamanho pudor fingido, as secaram.
Percorri estradas escuras
Procurei uma luz a me guiar
E com palitos de fósforo,
Em completo desprezo, chegavam a me iluminar.
Caminhando pelos vales turvos e confusos
Tentei encontrar uma companhia
Para abster-me de toda tristeza
Sem perceber que era ela tudo que me pertencia.
Busquei fortaleza naquilo que me enfraquecia,
Tentei alegria naquilo que queria minha tristeza,
Abracei com carinho aquele que me queria com espinhos,
Desejei o bem para quem era impuro, mas por fora demonstrava beleza.
Caminhando pelos vales turvos e confusos
Cheios de decepções pelo trajeto
Sem esperança de um futuro feliz
e nem de encontrar algo dileto.
Prossegui com meus passos, embora verdugos
Desestimulei minha vontade, mesmo gritante
Enterrei sonhos e planos
Mas você resgatou-os, mesmo distante.
Arrebatou-me do lamaçal da injúria
Alertou-me sobre a ilusão dos trôpegos passos
Resgatou-me do incôndito da mentira
E levou-me ao lar de seus vastos braços.
Caminhando pelos vales turvos e confusos
Não esperei conquistar a paz em meio às guerras
Não busquei encontrar a perfeição no impuro
Apenas desejei a felicidade deveras.
Trouxeste vida onde já havia morte
Arrancaste sorrisos onde o choro habitava preponderante
Puxaste-me do taciturno mundo
Inundaste, em mim, o amor incessante.
Vangloriar-me-ia por conquistar-te
Mas sei que não mereço.
Idolatrar-te-ia por reconhecer seu esplendor,
Mas, por colocar-te em meu caminho, a glória a Deus forneço.
Caminho pelos vales, não mais turvos e confusos
Percorro estradas, não mais escuras
Caminho com você ao meu lado
E somos iluminados pelo brilho do nosso amor em venturas.