Resenha: O Pequeno Príncipe

Autor: Antoine de Saint-Exupéry
Editora: Agir
Páginas: 125
Ano: 2004
Ano: 2004
A obra nos faz acordar e mostra-nos o verdadeiro
sentido da vida. Parece loucura, estranho ou exagero; não é nada do que
imaginamos. Assim como um idoso, uma criança de cinco anos tem o poder de
entender o que esse livro diz. Ele é tocante e cheio de emoções.
Um piloto cai com seu avião no deserto e então
conhece uma criança. Em sua infância, esse homem desiste de ser desenhista,
pois os adultos nunca entendiam os seus trabalhos. A verdade é que, mesmo hoje
em dia, os grandes têm uma forte influência sobre os pequenos; muitos deles
sofrem traumas que os adultos os fizeram passar.
Essa criança que o piloto encontra diz ter vindo de
um pequeno planeta. Ele é chamado de o pequeno príncipe e adora fazer perguntas
sobre tudo. O garoto pede ao homem para que ele desenhe um carneirinho e ambos
passam a conversar sobre os detalhes da vida. É impossível não se encantar com
esse garotinho. O jeito que o pequeno príncipe enxerga as coisas, a forma que
ele descreve os adultos é algo incrível e de deixar qualquer um envergonhado
por ele trazer à baila uma dura realidade.
Depois de todo esse conjunto de qualidades, é
redundante indicar que vocês adquiram esse exemplar.
Quotes:
“Ora, meu desenho é, com certeza, bem menos charmoso
que o modelo. Não é culpa minha. Quando tinha seis anos, os adultos me
desencorajaram a seguir a carreira de pintor. Não aprendi a desenhar mais nada,
exceto serpentes vistas pelo lado de fora e serpentes vistas pelo lado de dentro”.
“Adultos adoram números. Quando vocês contam que têm
um novo amigo, eles não ligam para o que é importante. Nunca perguntam: ‘Qual o
tom da voz dele?’, ‘De que ele gosta de brincar?’, ‘Ele faz coleção de
borboletas?’. Os adultos preferem perguntar: ‘Que idade tem?’, ‘Quantos
irmãos?’, ‘Quanto pesa?’”.
“É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar”.
“- Se Vossa Majestade deseja ser prontamente
obedecido, dê-me uma ordem sensata. Ordene, por exemplo, que eu parta
imediatamente. Tudo indica que as condições são favoráveis...”.
“- [...] Se você encontra um diamante que não é de
ninguém, ele lhe pertence. Se encontra uma ilha sem dono, ela é sua. Quando
você é o primeiro a ter uma ideia, logo a registra como sua. Sou dono das estrelas
porque ninguém, antes de mim, teve a ideia de se apropriar delas”.
“- Onde estão as pessoas? [...] A gente se sente um
pouco no deserto...
- Há solidão também quando se está entre as pessoas”.
“- Só se conhece bem o que se cativa. [...] As
pessoas já não têm tempo de conhecer nada. Preferem comprar tudo pronto nas
lojas. Como não existem lojas que vendem amigos, as pessoas não têm amigos. Se
quer um amigo, trate de me cativar!”.
“- Eis meu segredo. É muito simples: só se vê bem com
o coração. O essencial é invisível aos olhos”.

Olá!!
ResponderExcluirEu também demorei muito pra colocar meu nome na lista dos que leram o Pequeno Príncipe, e depois que li me perguntei o porque não tinha lido antes se todo o mundo(todo o mundo mesmo) já avia dito que o livro era incrível, confesso que também fiquei com pé atrás me perguntava se seria tudo isso mesmo que todos diziam que eram , e amei me surpreender e ver que era bem mais do que todo mundo dizia, amo de mais esse livro, essa edição da Geração é linda queria muito ela em minha estante rsrs
Bjocas!!