Título: Se houver amanhã
Autor: Sidney Sheldon
Editora: Record
Páginas: 392
Ano: 2003

A obra se baseia em torno da vida de Tracy Whitney. Garota simples, trabalha num banco e está noiva de Charles, um homem riquíssimo. Sua vida é mudada drasticamente ao descobrir o suicídio de sua mãe. Ela se matou por não aceitar perder todo o patrimônio que o marido lhes deixara para um integrante da máfia. Indignada com tudo isso, Tracy procura-o para tirar satisfações e acaba sendo vítima de uma armadilha.

Acusada por roubo e tentativa de homicídio, Tracy é condenada a passar 15 anos na prisão por crimes que ela não cometeu. É humilhada e estuprada por criminosas e acaba perdendo o bebê que estava esperando de seu noivo. Além de ser vítima de tudo o que passou, ela ainda é desprezada. Seu próprio noivo não acredita em sua inocência e então a abandona.

Tudo parece ir de mal a pior na vida de Tracy. As pessoas que ela mais confiava abandonaram-na e ela apenas se viu sozinha, num mundo repleto de atrocidades e de injustiças. Não há uma peça que fique fora do quebra-cabeça e Sheldon desenvolve a trama de forma instigante.

A história é cheia de suspense e trapaças. Todos ficam torcendo para que Tracy consiga provar sua inocência. O livro é dividido em três partes: sua vida comum, contando a perda da mãe e sua revolta; a ida da protagonista à prisão, os momentos de tensão, apuros; e a última parte que conta a vingança de Tracy.

Após passar por tantas dificuldades, ela é vista como uma ex-prisioneira. Por mais que Tracy quisesse seguir sua vida como uma pessoa normal, ela passa a enfrentar muitas portas fechadas. Sem alternativas, ela entra para o mundo do crime. Vingativa, fria e calculista, então, ela passa a se tornar uma das melhores ladras. Dessa maneira, ela conhece Jeff, um golpista encantador por quem se apaixona.

Mais do que uma história sobre inocência e vingança. O livro tem uma espécie de quero mais. Um romance daqueles de deixar em destaque na estante. Vale a pena ler e devorar cada página com desejo que não acabe nunca. A editora Record caprichou nas capas dos livros do querido Sheldon e fez um modelo padrão – algo belíssimo para completar a coleção dos fãs apaixonados.

Quotes:
“A penitenciária tinha a sua própria música: o retinir da campainha, o arrastar de pés pelo cimento, o bater de portas de ferro, os sussurros de dia e os gritos de noite... O crepitar rouco dos wakie-talkies dos guardas, o estrépito das bandejas nas refeições. E sempre havia o arame farpado, os muros altos, a solidão e o isolamento, a aura penetrante de ódio”.

“Os pensamentos ardiam e flamejavam, até que a mente se esvaziou de toda a emoção, a não ser uma única: vingança. Não era uma vingança dirigida contra as suas companheiras de cela. As três eram tão vítimas quanto ela. Nada disso. Ela queria vingança contra os homens que haviam destruído sua vida”.

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