Olá pessoal, tudo bem com vocês?
Sabe aquele livro que te conquista pela
capa? Pois bem, esse foi o caso de Provence da Bridget Asher, eu não conhecia a
sinopse e muito menos a autora, mas já quis logo de cara por ter achado a capa
muito bonita. Admito, sou atraída por capas floridas e, se vocês não são, então
parabéns pelo autocontrole. Mas, pelo menos dessa vez, minha impulsividade foi
recompensada com a descoberta de uma autora muito boa e de uma história que apresentou conflitos emocionais bastante reflexivos.
De início somos apresentadas a Heidi, uma
jovem viúva que perdeu o marido há dois anos em um acidente de carro e que
deixou tudo, exceto o filho de oito anos que sofre essa perda junto com ela,
para viver o luto. Enquanto Heidi perdeu o prazer pelas coisas mais simples da
vida, o filho desenvolveu uma carência enorme do pai se apegando a objetos que
o ligavam a ele e passou também a apresentar alguns TOCs e tendências
germofóbicas.
Não vou negar que em muitos momentos tudo
que eu queria era poder dar um abraço em Heidi e em outros apenas uns tapas
bastariam, não conseguia compreender o porquê de ela se prender tanto a esse
amor que já partiu há tanto tempo e por parecer muitas vezes um exagero da parte
dela sofrer tanto, mas ao longo da narrativa pude perceber que o luto dela é
real, por mais que eu não entenda alguém se afundar tanto dentro de si, sei que
por esse mundão afora muitas pessoas passam pelo mesmo.
Ao perceber que Heidi estava seguindo a
vida de uma forma entorpecida, a mãe e a irmã praticamente a empurram em uma viagem
de redescobrimento para Provence, o lar ancestral da família que tem origem
francesa. Espera-se que na antiga propriedade ela reaprenda a apreciar o dom da
vida e o possa seguir em frente. E, na bagagem, Heidi leva consigo
não apenas a dor da perda e o desejo de recomeçar, mas também a esperança de que possa ajudar o filho e
a enteada da irmã a superarem suas próprias carências e ali, juntos, eles descobrem
que se desconectar dos problemas deixados para trás e ouvir os ensinamentos da
montanha que fica aos fundos da propriedade pode ajudá-los nesse processo.
Com uma narrativa que não nos deixa nem uma pista do que veríamos no final, Bridget Asher me impressionou por amarrar tão bem os acontecimentos do presente e as lembranças do passado e por nos presentear de forma doce e tranquila com boas memórias de Heidi e Henry juntos. Ver como eles pareciam ter sido feitos um para o outro foi o que tornou o sofrimento de Heidi compreensível para alguém que não passou pelo mesmo e se não fossem esses momentos compartilhados conosco, Heidi iria parecer apenas uma pessoa pirracenta que não merece as coisas boas que a vida lhe deu. Então, parabéns a Bridget por me fazer compreender a personagem a ponto de torcer para que ela tivesse um final feliz e superasse seus problemas.
“Henry e eu funcionamos como um casal porque ele me convenceu de que eu estava errada a respeito do amor. O amor não tem a ver com compromisso. A vida é difícil. A vida requer compromisso. Quando duas pessoas se apaixonam, elas criam um santuário.”
Recomendo que leiam com a paisagem de uma
província italiana em mente, com seus cafés, praças, mercadinhos e pessoas que, mesmo que você não as conheça, elas sempre irão saber quem você é e do que você
precisa. E se vocês fizerem alguma das receitas do fim do livro, por favooor,
não me digam!! Pois irei morrer de inveja porque não sei cozinhar L
Abraços e até a próxima!
Título: Provence
(exemplar cedido pela editora)
Autora: Bridget
Asher
Editora: Novo
Conceito
Páginas: 366
Ano: 2017
Jéssica!
ResponderExcluirAté gosto de livros com dramas familiares e romance, mas saber que talvez Julien e Haiden não tenham uma química tão boa, me desanimou um pouco...mas, queria saber mais sobre a obsessão de Abott e se ele consegue superar...
Amei a capa, super linda!
Um final de semana de muita inspiração e paz no coração!
“Eis um teste para saber se você terminou sua missão na Terra: se você está vivo, não terminou.” (Richard Bach)
Cheirinhos
Rudy
Esse livro me chamou atenção pela capa e título, não nego xD
ResponderExcluirMas parece ter uma história muito bonita. Gostei dessa personagem. Ela pode dar nos nervos, mas também desperta boas emoções na gente ao compreender o seu jeito, descobrir o porque dela ser como é, a história, os problemas e etc. Parece aquele tipo de personagem que a gente adora ir descobrindo, mesmo que em algumas partes queira dar umas sacudidas nela. Que emociona por tudo que passou.
E parece ter umas lições bonitas nessa história também, umas coisas legais pra se tirar da trama. Acho que iria gostar de ler.
Olá!
ResponderExcluirEu adoro livros com capas florais também haha, e achei maravilhosa!!! Super compraria pela capa.. achei o título muito sugestivo, e adoro livros que abordem temas como esses. Vou guardar na minha estante do skoob.
Beijos,
Meise Renata.
Viciadas em Livros
Participe do Amigo Secreto Literário do Viciadas em Livros
Eu jamais compraria esse livro pela capa, não me agradou em nada. Mas também sou compulsiva com capas, quando cismo com uma eu quero comprar sem nem ler a sinopse hahah
ResponderExcluirA história do livro também não me agradou, drama e romance são dois gêneros que eu fujo então para mim a leitura não valeria a pena.
Oi! Sério que tem receitas no fim do livro? Que legal hahaha Se eu pegasse o livro para ler, não seria a capa que me chamaria atenção. Não curto capas floridas. Eu provavelmente iria achar a personagem birrenta e exagerada por não seguir em frente depois de tanto tempo, mas a verdade é que nós nunca sabemos o que a pessoa passou e está passando e por isso é errado julgar. Que bom que a autora nos mostra momentos do casal nos mostrando que o sofrimento da personagem tem explicação. Beijos
ResponderExcluirTambém gosto de capas floridas são lindas, deve ser uma historia mito comovente em se tratando de perda não é fácil seguir em frente, da para entender o lado da personagem, me coloquei em seu lugar só lendo a resenha imagina lendo o livro como ficaria rs. Deve nos passar bons ensinamentos sobre se redescobrir e seguir em frente. Fiquei bem curiosa com essas receitas.
ResponderExcluirOlá, Jessica!
ResponderExcluirFazer entender o amor entre Heidi e Henry nos fez ter aquela empatia que falta para entender porque uma pessoa se afunda tanto no luto (Se fosse no passado, a Heidi seria uma daquelas viúvas que usam preto para o resto da vida, e não seria frescura.), porque aquele amor era tão forte e tão companheiro que não tem como sair despedaçada depois de perder de forma tão trágica. E vejo que o filho também possuía esse amor forte pelo pai.
Apesar da Provença ser uma região francesa e não italiana, dá para ver que é aquele povo que te apoia mesmo sem te conhecer, além do que, tem aqueles campos de lavanda e aquelas comidas que são irresistíveis, mesmo sabendo que vai ser difícil cozinhar depois.
Um abraço!
Oi, Jéssica!!
ResponderExcluirEsse livro já me conquistou desde a capa!! E quando li que a estória tem como pano de fundo a Itália fiquei mas entusiasmada ainda!!
Bjoss