Amaldiçoado por uma fada, o insuportável Chuy (Mauricio Ochmann) acorda um ano depois sem se lembrar de nada e percebe que seu maior pesadelo virou realidade: o Natal chegou para ficar. Ou seja, ele percebe que está condenado a acordar na véspera de Natal após a véspera de Natal, até que o feitiço seja desfeito.
Chuy é tão rabugento e intolerante que não sabe tratar a família, não sabe respeitar espaços, aceitar as vontades alheias e só pensa em lucro. Ter retorno financeiro, ser o centro das atenções e ser lembrado como o aniversariante, primeiramente, já que ele faz aniversário no Natal e a maioria acaba se esquecendo disso.
Pelo comportamento dele com a esposa (interpretada por Ana Brenda Contreras) e com os filhos, dá pra perceber que há atitudes machistas e que ele quer passar por cima do que a esposa determina à filha. Numa das cenas, a menina pegou um fone que achou na escola, sem identificação, e tomou para si. A mãe da garota ensinou que era para entregar na direção, já o pai acredita que deva ficar com ela, afinal, “achado não é roubado”. Aí já dá pra ver como o personagem não se preocupa com as pessoas ao redor. É preciso deixar a esposa ter autoridade na criação dos filhos também, e não querer impor o oposto do que ela ensina.
Não somente esse ponto mostra o quanto ele é chato (termo muito educado), mas em vários percebemos uma atitude egocêntrica e que mostra que tudo está ruim pra ele. A comida, os presentes, as pessoas, as conversas, o fato de ter de buscar alguém no aeroporto, enfim... Foi necessário passar por essa magia para ter uma lição.
Achei a premissa bem diferente, mas não me atraiu tanto. Acredito que pelo fato de ser muito parecido com o filme brasileiro, “Tudo bem no Natal que vem”, criado por Paulo Cursino, senti que estava assistindo a mesma coisa duas vezes em diversos momentos. É claro que tem o seu diferencial, mas não é nada que seja impactante e surpreendente.
No entanto, independente disso, o filme estreou ontem, dia 20 de dezembro, e já está no top 5 dos mais assistidos. Então, vale a pena você assistir, principalmente se não chegou a ver o longa brasileiro. Acredito que vá adorar.
Direção: Mark Alazraki
País de origem: México
Distribuição: Netflix
Sessão da TARDIS. O título faz referência à “TARDIS”, cabine telefônica e nave do Doutor na série Doctor Who. Nada mais justo do que uma junção de uma série clássica e aclamadíssima para nossas tardes aqui indicando séries que gostamos, não é mesmo?!
É bem assim mesmo.... parece ser interessante a premissa mas o personagem principal ser tão chato meio que atrapalha a experiência do filme.
ResponderExcluirGostei da representatividade Latina, já que os atores, pelo menos o casal principal é composto por dois atores mexicanos, famosos pelas telenovelas
Verdade, Chelle.
ExcluirAdorei o fato de o filme ser mexicano. Uma pena que ficou bem cansativo, toda hora repetia, se até a gente estava achando um saco, imagina o protagonista kkkkkkkkkkkk.
Eu vi hoje sobre esse filme e me surpreendi de já ter crítica dele aqui cedinho rs
ResponderExcluirComo minha memória é ruim pacas, nem vou lembrar de qual filme ele se parece.
Vou ver se consigo assisitir hoje ainda. Personagens rabugentos me apetecem(me identifico rs)
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
O filme eu disse na própria resenha o nome hahaha, é "Tudo bem no Natal que vem"
ExcluirAquele filme que nos faz detestar o personagem mas que deixa uma lição pra fazer com que todos reflitam.
ResponderExcluirDanielle Medeiros de Souza
danibsb030501@yahoo.com.br
Isso é verdade, Dani. A lição é inegável. É sempre bom aprendermos, principalmente com os erros alheios. Se for os nossos, também é ótimo.
ResponderExcluirOi, Naty! Vou confessar que gosto de acompanhar personagens chatos e insuportáveis se redimindo em algum momento da vida. E nada melhor que a magia do Natal para trazer ensinamentos importantes e tocar os corações mais duros e rabugentos.
ResponderExcluirNaty!
ResponderExcluirFilme de Natal cansativo e com personagem tão chato, sei não viu?
Sempre penso em filmes de Natal que trazem felicidade, alegria e muito amor, não egoísmo e personagem ambicioso.
cheirinhos
Rudy
Ola
ResponderExcluirNão curto filmes com personagens chatos rabugentos ,ainda mais filmes natalinos Deixo a dica passar dessa vez.
Gosto do plot de está revivendo o mesmo dia várias vezes, não conhecia esse filme e já tinha ouvido fala desse "Tudo bem no Natal que vem"
ResponderExcluirOlá! Essa é mais uma fórmula que se repete hein (assim como no filme), eu já vi bastante filmes com essa pegada de reviver o dia de Natal ou a véspera, até mesmo de terror #medo, mas mesmo sabendo como tudo vai terminar, a dica está anotada (risos).
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