A mulher do meu marido
“Viva cada dia como se fosse o último.”
Dentro da história conhecemos Lily, uma advogada em início de carreira, que se casa com Ed, um pintor frustrado. A jovem vê no casamento a chance de recomeçar, mas não consegue deixar de se perguntar se o marido superou mesmo o rompimento com a ex-noiva.

Paralelo a isso, acompanhamos um grande caso que ela precisa defender: um homem condenado pelo assassinato da namorada. Ele alega que é inocente, mas será? A própria Lily não se sente capaz de julgá-lo. E seu desafio é tirar o Joe da prisão.

À frente de seu primeiro grande caso, ela tem de dividir seu tempo entre o marido, que vive uma péssima fase profissional, e seu cliente, um homem condenado pelo assassinato da namorada e por quem talvez esteja disposta a arriscar tudo. Mas será que ele é mesmo inocente? E quem é ela para julgá-lo? A advogada não é a única que esconde algo, existem coisas estranhas que serão descobertas ao logo da leitura.

Além de Lily e Ed, conhecemos a vizinha do casal, a pequena Carla, imigrante italiana que vive triste por não ter um pai. Ela passa a frequentar a casa do casal - motivo perfeito para eles não enfrentarem os próprios problemas. Assim como Lily, Joe também é uma peça importante na história. Uma pena que os personagens tenham sido bem rasos.

A mulher do meu marido

Carla é uma menina esperta, observadora e que compreende muito mais coisas que os adultos possam imaginar. Ela logo conquista a simpatia do casal de vizinhos, com quem passa quase todos os domingos. Para Lily, Carla é a desculpa perfeita para eles não pensarem nos próprios problemas. Para Ed, Carla vira a inspiração para um novo quadro.

Uma década depois, Lily, agora uma advogada respeitada e bem-sucedida, e Carla, uma bela mulher que, quando menina, foi o modelo da obra prima de Ed. Quando elas se reencontram, uma série de coisas estranhas começa acontecer, e nenhuma delas pode imaginar o trágico desfecho dessa história.

A história tinha tudo para ser intrigante, mas deixa a desejar na construção. O início começa muito bom, leitura veloz e ficamos atônitos. Da metade do livro para o final a coisa desanda e acredito que a autora não tenha sido feliz em suas escolhas. É uma leitura válida para quem quer distrair a mente.

A leitura é fluida, ainda que os personagens não tenham sido bem aprofundados, a história tem o poder de nos prender até a última página. Então, por esse motivo, vale a pena dar uma chance e conhecer.
“E – igualmente relevante – quem pode declarar Joe Thomas ‘culpado’ ou ‘inocente’ quando somos todos capazes de fazer o mal, em maior ou menor escala?”
A mulher do meu marido

Título: A mulher do meu marido
Autora: Jane Corry
Editora: Record
Páginas: 434
Ano: 2018
Leia: aqui

9 comentários:

  1. Oi, Naty! O livro possui uma pegada de mistério que me agrada muito. Uma pena a autora ter pecado nas escolhas, na construção do enredo e personagens. Mas que bom que, ainda assim, a história consegue prender a atenção do leitor.

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  2. Essa premissa é mesmo bem intrigante e faz o leitor criar mil teorias.... eu mesma só de ler o post, criei algumas..
    Naty, é a tal ex noiva do marido.... aparece mais? Tem papel fundamental na história? Ou é esquecida no churrasco?

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  3. Eu achei que tinha esse livro na estante e não tenho e se tiver, tá bem escondido na bagunça rs
    Mas eu gostei da premissa e mesmo com essa falta de aprofundamento em tudo que acontece e na personalidade dos personagens, eu senti bem vontade ler.
    Até por ser fluído, se for mesmo ruim, passa rápido rs
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

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  4. É bem interessante a premissa realmente. Eu realmente acho a profissao de advogar bem dificil como nesse caso aí. Fiquei curiosa em saber como desenrola essa historia, o interesse pelo caso, enfim.

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  5. Não conhecia esse livro.Uma pena que a autora não construíu bem o enredo.Se tiver oportunidade lerei

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  6. Oi, Naty!
    Acabei de ler um livro desse mesmo jeito, com uma construção a deseja mas te prendendo de tal forma que você vai lendo até o final sem conseguir largar... Confesso que não me interessei pela trama de A mulher do meu marido, não fiquei curiosa para desvendar o porque desse título... Bjos!

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  7. É o tipo de livro que mais estou gostando de ler e conseguido um ritmo de leitura boa. Não sou nuito exigente com esse gênero.

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  8. Olá! Já tinha me deparado com esse livro e confesso que ainda estou dividida em relação a leitura, por um lado fica a curiosidade de saber o que aconteceu e quem de fato é culpado, mas por outro aquele receio de me decepcionar (vida de leitor), acho que por enquanto vou passar a dica, quem sabe mais para frente eu não mude de ideia.

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  9. Oieee,
    Não conhecia esse livro na verdade. A trama parece ser bem interessante, mas que pensa que ficou a desejar o desenrolar da historia da metade até o final. Vou dar uma olhada mais sobre, quem sabe eu leia.

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