Manto da morte
não cubra meu rosto
quero ver a lua iluminar meu caminho...
A estrada que chegarei ao lúgubre
e tua presença não mais me deixará tétrica.
Deixe-me enxergar...
Necessito ver a imundície deste mundo mórbido
que ainda vivo,
mas almejando o fim.
Não esconda o pouco brilho que ainda resta em minha face
antes de ter perdido tudo que fazia sentido para mim.
Quando fores
Leve junto a ti minha solidão
e os desejos de ir contigo.
Mundo mórbido, vazio e obscuro..
mostre algo que resplandeça em ti
para eu desejar estar contigo.
Vida infame...
arraste-me petrificada
e conduza-me até o mais sublimes céus
para assim poder valorizar novamente o doce aroma,
a grande harmonia
e o esplêndido prazer de viver !!!!

4 comentários:

  1. Não poderia deixar de comentar um de seus últimos poemas intitulado "manto da morte". É o seu poema que mais gostei, e isso por alguns motivos que direi. Há em ti, Natalia, uma força pujante de vida, sabedoria em vigoroso desenvolvimento. Unido a isso, o seu bom senso para com as coisas humanas é coisa que me agrada e atrai. Humano é a palavra que devemos buscar a todo momento, humano é o nosso desenvolvimento constante. Você afirma com força a primazia da vida sobre a morte, do sentimento contra o tétrico, do humano contra o frio. E é isso que é salutar no que você escreve: a abertura da esfera do sentimento e do afeto. Mesmo quando aparece a morte nos seus temas, ela é sempre posta como um lugar não ideal, lugar no qual, por ventura, se está, mas do qual é necessário que se saia. (Comentário postado agora mas elaborada há mais de um ano atrás).

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  4. Ahhh se eu disser vc nem vai acreditar, mas tenho até hj essas palavras aqui no meu pc.
    Quando vc me disse pelo msn, eu copiei e guardei e assim que comecei a ler seu comentário, já sabia que era aquele.
    Obrigada por ter resolvido postá-lo, depois de muito tempo rs.
    Confesso que, ontem, ia tirar este poema daqui, mas pensei melhor e resolvi deixá-lo. Se eu tivesse feito isso, não teria a honra de vê-lo aqui.
    Obrigada por tuas palavras, Mau.
    Me sinto lisonjeada recebendo um elogio de uma pessoa, de peso, como vc.

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