Querido Mick, por entre tantas razões eu poderia enviar-lhe este e-mail, mas procurei o maior motivo entre eles, e acredito ter encontrado.
Sei que não nos falamos sempre, e poucas são as nossas trocas de olhares, devido à distância que insiste em se interpor entre a nossa amizade.
Estive lendo um livro chamado “A lição final” e em cada lauda, em cada entrelinha, vinha você em meus pensamentos.O livro fala sobre um professor que está num estado terminal de saúde. Ele já trabalhou na equipe da criação da Disney. Tinha todo sonho realizado; mulher ideal; filhos perfeitos; o trabalho dos sonhos e já realizou boa parte deles. Agora estava ali, à marcê da medicina. Sem cura para sua doença, sem estrutura psíquica para enfrentá-la. Estava dependente de tratamentos e sua vida não passava de apenas uma contagem regressiva, que a qualquer momento seus olhos fechariam e nunca mais notaria-os abertos.
Então, ele resolve subir ao palco e dar uma palestra de despedida, aos alunos e amigos. Falar sobre sua vida, aquilo que mais o estimava. Ele queria deixar uma recordação boa para seus filhos, para que ficasse gravado na memória deles. Mas estava na dúvida se dava a palestra ou passaria essas horas com a sua família. Era o último aniversário da mulher que ele teria a oportunidade de presenciar, e a palestra impediria tal comemoração.
A partir da descoberta de seu pouco tempo de vida, Randy passou a valorizar cada minuto e desfrutar cada momento que tinha.
O professor nunca reclamou da sua doença, pelo contrário, sempre agradeceu por tê-la surgido, assim pôde valorizar mais sua vida, de uma forma geral.
E nós, Mick... Nós somos tão saudáveis, cheios de vida e vigor. Quantas vezes reclamamos só por causa de uma dorzinha de cabeça? Ele teria motivos para reclamar, mas aproveitou cada segundo. Desfrutou de qualquer situação e soube tirar o maior proveito disso.
Vamos aproveitar mais a vida; dizer o quanto gostamos; o quanto a pessoa é importante para nós, depois poderá não dar mais tempo. O momento seguinte talvez não exista. Vamos viver o agora com intensidade.
Este é 'O' livro. Queria muito dá-lo de presente, mas não sei seu novo endereço. Caso se interesse, mande-me por e-mail. Vale a pena ler e navegar nesse mundo.
P.S.: Aproveito a oportunidade para dizer que gosto muito de você, mais do que um amigo, um irmão, ou como você me vê. Sempre adiei essa revelação, mas agora preciso dizer, antes que seja tarde. Gosto de você como o homem que completa a minha vida.
Com amor, Teyla.
Natalia Araújo - 1h28.
3º lugar - Blogueando *-*
[orgulho, Naty... afinal há rosas em Hiroshima!]
ResponderExcluirum imenso abraço
Leonardo B.
* posso pedir um favor: gostei da resenha do argumento desse livro que fala... manda-me o autor e o titulo original, lá para o meu pombo-correio electrónico?
Amei demais esse texto, sério *-* Melhor que eu li até agora pro Blorkutando. Você fez uma história muito fofa e com um ponto muito reflexivo para quem lê.
ResponderExcluirBoa sorte no blorkutando <3
A vida deve ser vivida, e não adiada!
ResponderExcluirGrandes palavras Naty, uma reflexão!
Um beijo da Ju, bom domingo!
Nem tudo é um mar de rosas, sempre existirá espinhos que mucharam nossos sentimentos..(Risos)
ResponderExcluirMuito bom!Gosteiii!
Bjão..
Maravilhosa confissão..Realmente voce está revelando sentimentos.
ResponderExcluirAdorei esse livro..li e me confortou muito, ao passo que tambem incentivou.
Caso voce queira ir mais fundo, pode assistir na integra a palestra do Randy..
Esse é o link do youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=ji5_MqicxSo&feature=related
Beejo enorme no coração..Gostei muito do post.
Boa semana pra você.
Nooossa, o texto ficou lindo demais! E como o final combinou com o nome do seu blog, hein?
ResponderExcluirÈ, temos que aproveitar muito bem o tempo que nos resta!
Beijos amada.
ResponderExcluirSejamos felizes rs
Lolll sobrinhita... e eu que já 'tava aqui toda aos saltitos pensando... ui... vopi ter sobrinho novoooo....! Me fintou menina, seu texto está lindo, está-me saído uma escritora enorrrrme, e eu muito orgulhosa de você menina. :)))
ResponderExcluirNaty, adorei o texto, vc escreve muito bem!
ResponderExcluirParabéns querida!
Beijo!
Comentando de novo :) Novo post, passa lá?
ResponderExcluir"Estava dependente de tratamentos e sua vida não passava de apenas uma contagem regressiva, que a qualquer momento seus olhos fechariam e nunca mais notaria-os abertos."
ResponderExcluirSabe, isso é tão triste. Mas é ainda mais triste quando a pessoa não está doente, pelo contrário, está plena de saúde, mas vive esperando o dia em que irá morrer.
Há os que vivem na contagem regressiva. Vivem aguardando o seu último suspiro. Deixam de viver ou porque perderam o prazer, ou porque têm medo de morrer. Mal sabem eles que já estão mortos há muito tempo...
Beijos querida, obrigada pelo carinho e boa semana !
QUE LINDA REFLEXÃO NATY. FIQUEI AQUI PENSANDO DAS VEZES QUE ME QUEIXO POR BANALIDADES. ME FEZ PENSAR. VC SABE QUE SOU SU FÃ.. AMO VIR AQUI TE LER.. BEIJÃO
ResponderExcluirEu sempre falo que sinto, ainda mais se o que sinto for bom... realmente nunca saberemos se existirá o amanhã!
ResponderExcluirBeijos
Naty,
ResponderExcluirratifico o que Léo disse com uma exclamação: E que talento!!!
Maravilhoso texto de reflexão. Uma " chamada" para os valores da vida. E como deve ser vivida.
Maravilha!
Beijos, com carinho e uma semana linda, como você.
Natália,
ResponderExcluirGostei de visitar o teu espaço, a blogosfera sempre aproximando as pessoas, às vezes tão distantes, confirmando o que Marshall McLuhan nos anos 60 já preconizava: a Aldeia Global. O progresso tecnológico proporcionando a intercomunicação direta com qualquer pessoa do planeta, o mundo ali na esquina de casa... As distâncias encurtadas, a possibilidade da emergência de uma consciência global que solidarize as pessoas de regiões diferentes, numa dimensão que suplantadas as questões étnicas e religiosas, todos percebamos que o planeta Terra é a superfície e habitat da nossa “Aldeia Global”, por isso, economia e ecologia lado-a-lado, o que acontece na China repercute aqui na Amazônia... Todos no mesmo barco.
Para temperar minhas palavras, antevendo o espetáculo do novo, esse mundo, essa cidade virtual que assusta, mas que insiste em pulsar diante de nós, ainda que a ansiedade nos arrebate diante desse admirável mundo novo, como Drummond, vou tateando o novo, assustado, às vezes, mas sem esconder que ao aproximar-me... quero me lançar impudoradamente aos seus encantos, leia Drummond abaixo. Valeu!
“Vejo-te no escuro, cidade enigmática.
Chamas com urgência, estou paralisado.
De ti para mim, apelos,
de mim para ti, silêncio.
Mas no escuro nos visitamos. “(Carlos Drummond de Andrade)
Visite o meu espaço virtual e divulgue:
www.blogdopedronelito.blogspot.com
www.citadinokane.blogspot.com
Abraços,
Pedro
Nossa, vc mereceu minha visita!!!
ResponderExcluirgostei bastante, de verdade. depois disso estou pensando se qinda vou participar desta edição ^^
Livros, estou tendo um caso com um! O Símbolo Perdido!
ResponderExcluirEsse livro que você falou, bem, não li! Mas gostei dos apontamentos que fez, =D
Charlie B.
Ps. Obrigado pelos comentários no Paranóico, alma deve ter cheiro de ...err err...não faço ideia.
Minha querida
ResponderExcluirAdorei o texto como sempre, muito bem escrito...para reflectir.
Deixo o meu carinho e um beijinho.
Sonhadora
Vamos aproveitar a vida!
ResponderExcluirIsso mesmo!
Beijo,
Nara
Naty,
ResponderExcluirE tem coisa melhor que libertar os sentimentos?
Lindo, menina linda.
Beijo imenso.
Rebeca
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a coragem de dizer o que sente ainda é uma das coisas boa de se viver
ResponderExcluirViver a vida, os amores e disfrutar cada minuto é o que realmente vale. Complicamos tanto!
ResponderExcluirBeijooO'
Olá linda (:
ResponderExcluirOlha, a gente tem que aproveitar cada segundo da nossa vida, afinal o amanhã não existe .
Um beijo e um lindo dia \o
que bonito!! =)
ResponderExcluirJá estava querendo ler o livro, agora quero mais ainda! =)
bjos!
Sim, a vida tem que ser vivida, realmente, mas existe o viver vazio. E esse vazio é como a morte: automático, incerto. Ah, estou nessa vibe meio baixa Q
ResponderExcluirAdoro suas histórias, viajo lendo, rs.
ResponderExcluirÓtimo texto, Naty!
Beijão, querida!
Comovente Naty parabéns pela estória!
ResponderExcluirOii Naty :)
ResponderExcluirEu já li esse livro, é realmente emocionante e sem dúvidas um incentivo para aqueles que vivem sem se dar conta do presente que é a vida.
Randy Pausch é um ótimo exemplo a ser seguido.
Vc escreve muito bem, parabéns pelas palavras e pelo blog. E obrigada por me segui :D beijo
Que bela declaração...
ResponderExcluirAmei!!!
Bjs