A carta terminada estava em minhas mãos, percorrendo os sentidos de incertezas se deveria ou não enviá-la. Estava certa que assim o faria. Já estava mais do que na hora de assumir meus atos e então desistir dessa ideia de mentir para quem tanto fez parte da minha vida.
Dobrei-a, com cuidado, e coloquei-a no envelope.
Janny chegou em casa com Mag.
Ao ver o envelope em minhas mãos, perguntou:
- Para quem é a carta?- Mamãe.
- Ora, você nunca foi de escrever para ela. O que aconteceu?
- Estou confessando tudo, Janny. Não aguento a pressão de conviver com a mentira.
- Seria uma maneira rápida de terminar as coisas, não é? - indagou Mag.
- Não é bem assim, Mag. Estou desistindo. Não dá mais. Melhor confessar e libertar o que está preso dentro de mim, nem que isso custe a minha prisão externa.
- Não diga isso - Janny respondia, tentando consolar-me. - Você precisa de alguém que te defenda, só isso.
- Você não pode desistir. Ela tem razão, você precisa é de uma boa defesa. Pode nos chamar como testemunhas, não é Janny?
- Sim, claro. Provaremos sua inocência. Vai dar tudo certo.
- Obrigada pela ajuda, meninas, mas acho que vocês não sabem muito bem a história verdadeira e disso não há como fugir. Eu matei sim, mas não foi por legítima defesa. Ele não tentou me agredir. Eu só queria matá-lo porque ele tirou uma jóia preciosa de dentro de mim. Ele me deu um remédio para abortar. Não sabia disso, mas fiz um exame e foi diagnosticado. Perdi meu filho.
Ben tirou-o de mim e eu tirei a vida dele por vingança.
Dobrei-a, com cuidado, e coloquei-a no envelope.
Janny chegou em casa com Mag.
Ao ver o envelope em minhas mãos, perguntou:
- Para quem é a carta?- Mamãe.
- Ora, você nunca foi de escrever para ela. O que aconteceu?
- Estou confessando tudo, Janny. Não aguento a pressão de conviver com a mentira.
- Seria uma maneira rápida de terminar as coisas, não é? - indagou Mag.
- Não é bem assim, Mag. Estou desistindo. Não dá mais. Melhor confessar e libertar o que está preso dentro de mim, nem que isso custe a minha prisão externa.
- Não diga isso - Janny respondia, tentando consolar-me. - Você precisa de alguém que te defenda, só isso.
- Você não pode desistir. Ela tem razão, você precisa é de uma boa defesa. Pode nos chamar como testemunhas, não é Janny?
- Sim, claro. Provaremos sua inocência. Vai dar tudo certo.
- Obrigada pela ajuda, meninas, mas acho que vocês não sabem muito bem a história verdadeira e disso não há como fugir. Eu matei sim, mas não foi por legítima defesa. Ele não tentou me agredir. Eu só queria matá-lo porque ele tirou uma jóia preciosa de dentro de mim. Ele me deu um remédio para abortar. Não sabia disso, mas fiz um exame e foi diagnosticado. Perdi meu filho.
Ben tirou-o de mim e eu tirei a vida dele por vingança.
Cada vez mais me surpreendo ocm suas habilidades textuais
ResponderExcluirMuito lindo, Naty (apesar de trágico)
Beeijos ♥
Uma ótima semana!
Que coisa triste,Naty!
ResponderExcluirRealmente ela estava com razão, mas não justifica o erro cometido.
Apesar de saber que não é todo mundo espera que a justiça cumpra com os seus deveres, antes preferem fazer com suas própria mãos.
Parabéns pelo texto!
Ah!Estava sumido mesmo, pois a faculdade está tomando o meu tempo..
Estou quase sempre online no msn..
Bjão!Saudades..
Torcendo por você no OUAT.
ResponderExcluirO texto está muito lindo, como sempre.
Ah, o selo acabou rolando por ai,
mas tá feio, rs.
http://yourslovee.blogspot.com/2010/05/selos_22.html
É esse dai do link.
www.menina-normal.blogspot.com
xx
Eu fiquei me pondo no lugar dela, não sei se teria coragem para matá-lo, mas iria querer que ele morresse. ABSOLUTAMENTE. Amei muito teu blog, já estou seguindo. Bj, bj, bj. Visita?
ResponderExcluirhttp://eraalgumavez.blogspot.com
Nuóóóóóssaaaaaa! Olha, vou revelar meu sentimento: é mouthwatering, astonishing, compelling e um monte de outros adjetivos que já usei para qualificar os seus textos. Ói, deu um arrupio na espinha quando eu terminei, que nem sei. Que poxa! Maravilhoso! Maravilhoso! Até a morte, aqui, tem vida.
ResponderExcluirAbraços de duas asas, erguendo do chão
adorei!
ResponderExcluirsempre amo os seus textos, você escreve tão bem!
Ja percebi uma marca registrada, os nomes americanos, meg, janny..
amo isso!
beijos, não vou sumir não, ;P
http://pulodepipoca.blogspot.com/
Triste e lindo ao mesmo tempo.
ResponderExcluirBoa semana Naty :)
Bjos.
Você e suas histórias que surpreendem!
ResponderExcluirBeijo,
Nara
Naty...
ResponderExcluirObrigada pelos selinhos...
Amei!!!
Desculpa minha ausência...
Ando correndo muito...
Prometo que voltarei com mais tempo e lerei teus textos...
Mas por agora...
Só vim lhe agradecer pelos selinhos...
Muito obrigada mesmo!!!
Amei!!!
Bjs
Uau, que texto.
ResponderExcluirObrigada por teres ido ao blog do meu sobrinho.
Bjocas
Patty
A vida dá muitas voltas. esta história é exemplo disso...
ResponderExcluirNós mulheres somos leoas quando se tratam de filhos...
ResponderExcluirbeijos
Você e esses contos que me deixam tensa.
ResponderExcluirNão deve haver jóia mais preciosa do que um filho.
Não que isso justifique a morte, mas bem feito pra ele =P rs
Quando ao seu comentário la na minha casa, é meio impossível não criar expectavivas,né? Concordo ctg, as coisas nem sempre vem como esperamos, e as vezes demoram TANTO. Por mais que a gente se decepcione as vezes, esse frio na barriga é até gostoso rs
Beijo flor ♥
Cada história! Nunca pensei numa dessas!
ResponderExcluirO.O Chocada!
Amei! =D
Muito bom. Gosto de começar a ler seus textos porque não consigo parar, é sempre um surpresa no final.
ResponderExcluirE, acho que, por mais que o Ben tenha tirado a vida do filho dela, não era certo ela se vingar.
obrigada pelos parabéns! :D
isso memo, fez bem em matar esse idiota :@
ResponderExcluirum filho nao é como um brinquedo!
:*
ai Naty, você sempre com esses finais surpreendentes!
ResponderExcluiradoro! mas eu não acho que a vingança é algo bom. guardar rancor no coração é o pior sentimento do mundo.
beijos, flor!
obrigado pelo comentário =D
ResponderExcluirSua participação foi OTIMA, não sei porque você não ganhou. Porém, continua sendo um texto ótimo. Eu AMEI *-*
ResponderExcluirE, ai obrigada por dizer que vou ganhar no palavras mil. Quem dera, tem tantas meninas boas lá, mas vai participar. Alias, eu estou participando do Bloinques na edição visual porque sou PESSIMA para opiniões IJASPJAOSJAOSIJ qq-
Nossa, que horrível. Aborto é um dos piores crimes que alguém pode cometer, na minha opinião. Matar um ser que nem pode se defender, tirar a vida de quem ainda nem viveu :/
ResponderExcluirEnfim, apesar do texto ser bem triste, eu adorei seu blog. Tá muito lindo. Parabéns :D
Olá Naty!
ResponderExcluirQuer explicar-me o coment. que me deixou sobre "beijo mágico"?!
Não sei do que fala querida!
Beijo.
Naty...Coisas da Vida, mesmo! Pela lei penal ela está protegida. A sua conduta encontra amparo em motivo nobre que é o relevante valor moral e até mesmo por uma violenta emoção de que foi tomada diante do ato bárbaro praticado pela vítima ao dar causa a um abortamento injusto. Tem defesa hahahahaahahaah
ResponderExcluirBeijos, querida.