Eu era pequenina quando saí de casa e deixei pra trás uma vida que era construída à base de ruínas, dores e prantos.
Papai batia na mamãe e eu acabava servindo de teste para sua mão grande e pesada.
Cada tapa movia uma ira grande dentro de mim, mas não entendia os motivos para tanta crueldade.
Acabei fugindo de casa, chamei a polícia e papai foi preso, mas nessa noite que fugi, procurando ajuda, mamãe apanhou tanto que não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Eu tinha tudo que queria, papai era dono de uma empresa de propagandas, a maior na região em que morávamos, mas tinha algo que eu nunca consegui ter que era a paz dentro de casa, a paz dentro de mim mesma.
Cada vez que via aqueles olhos enfurecidos indo na direção de mamãe, o medo tomava conta do meu ser e as lágrimas de raiva eram transparecidas na minha face, numa forma de desespero e petição por paz.
Cada vez que via aqueles olhos enfurecidos indo na direção de mamãe, o medo tomava conta do meu ser e as lágrimas de raiva eram transparecidas na minha face, numa forma de desespero e petição por paz.
Uma vez, mamãe disse que não importa o que temos na vida, mas quem temos na vida. Ela nunca ligou para o dinheiro que tínhamos, mas para quem tínhamos. Infelizmente ela não teve um bom marido e talvez nem uma boa filha, mas eu tive a melhor mãe e hoje ela vive dentro de mim, me acalmando e dando forças para continuar a viver assim.
Sem ter onde viver tive que ir morar num orfanato. No início os prantos eram demais. Tinha medo de apanhar e ser rejeitada pelas pessoas, mas, com o tempo, construí amigos lá dentro. Minha vida está sendo construída por um alicerce de amizade e união que tenho. Nunca soube o que era uma família regada de amizade e agora sei que é a base para uma estrutura firme.
Hoje, tenho o que sempre quis, só queria que mamãe pudesse ver como me sinto, por ter construído uma família com amigos que a vida me proporcionou através do pior acidente da minha vida.
Sei que as coisas acontecem por algum motivo, não troco essa minha família por nada... Mas queria tê-la aqui e assim ela poderia sentir como é bom receber o carinho das pessoas, sem receber surras, sem espancamentos; pois não se pode levar nada através da violência, a não ser o trauma que possuiu-me e com muita garra consegui me libertar, mas jamais conseguirei apagar totalmente da memória.
Eu senti grande alívio para a dor q estou sentindo no momento. Obrigado. = )
ResponderExcluirNaty....
ResponderExcluira história é real ou um conto apenas???
BjO*-*
http://evesimplesassim.blogspot.com/
Palavras fortes minha amiga, isso acaba sendo realidade para muitas famílias, triste, e pelo final que vi, dolorido, mais surge um ponto de felicidade!
ResponderExcluirUm beijo Ju
aah! Naty vc me fez chorar ta...
ResponderExcluirMuito forte seu texto, e muito criativo tb :)
Seus textos e os do Rodolpho sempre me amocionam *-*
beijoos
tem selo pra ti la no meu blog
ResponderExcluirMinha querida
ResponderExcluirQue história triste e tocante...mas infelizmente realidade para muitas familias.
Sei blog está lindo.
Beijinhos
Sonhadora
Texto emocionante. A família é a estrutura de tudo ´ela que nos ensina as coisas certas e errada da vida.
ResponderExcluirAbraços
coragem .,,.,bom fim desemana
ResponderExcluirtalvez eu entenda mais do que eu gostaria...
ResponderExcluirhá mágoas que o tempo não pode apagar...
Realmente no mundo que vivemos, muitas crianças,adolescentes e jovens sofrem com a falta de díalago, amor entre seus pais. É triste..
ResponderExcluirBelo post!
Parabéns!
Essa história é real ?
ResponderExcluirPorque se foi me deu um aperto muito grande ;x
Não foi com você né ? Pelo o amor de Deus,mesmo não acreditando nele;
beijos amor,obrigado pelo comentário no blog,volte sempre que quiser,amei saber que dividimos a mesma opinião *-*'
xx
Ás vezes a vida bate com força, mas sempre acabam existindo as compensações.
ResponderExcluirO texto ficou forte mas com seu estilo, acabou suavizando no final..
Um conto de fadas ás avessas.
Beijo Naty e sorte aí com a informática kkkk saudades!
Ale
incríiiivel. essa menina é tão... forte, né? Que exemplo, o dela. adorei =)
ResponderExcluirbeijos :*
...
ResponderExcluirMuito bem, Naty.
Meu abraço.
...
IGNOTE SOBRE O SELO!
ResponderExcluirNaty...
ResponderExcluircom certeza...
não importa o que se tem...
e sim quem se tem...ao lado...
beijos
gentis
Leca
Preocupa não moça! Entendemos você!! ^^
ResponderExcluirAo mesmo tempo que começa triste, a história se torna bonita... você está sempre nos encantando. =) Parabéns!
bjo grande!!
Naty, eu sei que já disso isso umas trezentas vezes, mas direi mais trezentas: As tuas palavras são excepcionais e a tua criatividade é foda! Dás voz, vida e alma às fotografias, e isso não é para qualquer um!
ResponderExcluirAinda bem que as coisas por aí já estão melhores :'D
Ah, eu não sossego com os lays...sou inconstante, cada lay representa um estado de espírito!
beijos querida
Naty querida,
ResponderExcluirvocê descreve maravilhosamente bem uma realidade cruel.
Beijão, linda.
*Também tenho entrado pouquíssimo na net. Mas hoje é domingo! Vivaaaaaaaa! Estou em casa visitando minhas queridas(os).
Mais um tema muito complicado e que tem muito para se dizer.
ResponderExcluirOs maus tratos, que tema, gostei da maneira como relataste esta historia.
Bjocas
Patty
Obrigada Naty! E assim que der au mato a curiosidade de todos? [está bom mesmo? sei lá, toh na dúvida =/]
ResponderExcluirAdorei seu blog e esse texto marca muito a quem eteve uma infância dolorosa e infelizmente repleta de acontecimentos semelhantes....parabéns pelo texto e pelo blog.Bjus!
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