Sentados conversando na beira do mar, Patrick olha profundamente para Amy, mudando de assunto e diz:
- Preciso te falar uma coisa, querida. - falou Patrick, no mesmo instante em que arrumava a blusa em Amy, que estava caída pelos ombros.
Os olhos daquela menina devoravam os dele, procurando descobrir o que ele tanto precisava dizer.
A ausência da conversa tomou conta do lugar e só podia se ouvir o som das ondas, cantando uma melodia para a revelação que seria apresentada.
- Preciso te falar uma coisa, querida. - falou Patrick, no mesmo instante em que arrumava a blusa em Amy, que estava caída pelos ombros.
Os olhos daquela menina devoravam os dele, procurando descobrir o que ele tanto precisava dizer.
A ausência da conversa tomou conta do lugar e só podia se ouvir o som das ondas, cantando uma melodia para a revelação que seria apresentada.
O vento conduzia os cabelos de Amy para perto dos braços de Patrick e ele afagava-os, enquanto refletia sobre o que precisava revelar para uma garota tão nova e sem entendimento das coisas da vida.
- Diga, estou curiosa!
- É difícil de dizer, querida.
- Ora, papai, então por que começou?
- Calma, filha! O que eu tenho para te dizer é muito sério e desse dia em diante não serei mais o mesmo.
- Pode começar, papai! "Tô" aqui para te ouvir.
- Te trouxe aqui porque é o seu lugar preferido para conversar e quando você era bem pequenina, sempre te trazia aqui e a gente ficava pegando as conchas do mar. Sempre sentávamos bem aqui, onde estamos, e, no final da tarde, começávamos a contar quantas pegamos.
- Eu me lembro, papai. Você corria atrás de mim, juntos caíamos na areia e você fazia cócegas até que eu devolvesse as conchas que peguei das suas mãos - ela falava, complementando com um sorriso afável.
- Isso mesmo, querida. Minha vida se resume nesses momentos com você.
- Agora diga, papai.
- Você sabe como eu e sua mãe estamos, não sabe? Pois então... Os momentos que passamos juntos já não existem mais. A aliança entre eu e sua mãe foi rompida pela intempérie que passamos. Nós estamos nos separando.
- Não, papai. Nãããão...!
As lágrimas foram transparecendo e o desespero era notório, naquela pequena face. Grossas lágrimas caíram dos seus olhos, enquanto engasgada, dizia:
- E nós, papai? E nossos momentos? Não quero ficar longe de você, mas eu amo a mamãe.
- Minha vida se resume no que eu passei com você, filha.
- Mas não, não papai! Não quero que nossas vidas sejam cortadas.
- E não será, filha. Não será! Só estou saindo de casa, mas você poderá me ver quando quiser.
Os braços finos e frágeis foram protegidos pelos grandes e acolhedores de seu pai. Os soluços foram ouvidos e as lágrimas secadas pelas mãos fortes e firmes.
Ele pegou-a no colo e pôde sentir o medo e a tristeza através do batimento cardíaco da sua filha que ele, por instantes, precisava renunciar para não ter que viver no desgosto de uma pessoa que não tinha amor dentro de si.
Patrick levantou e com a filha ainda no colo, aproximou-se do mar querendo que as águas cristalinas molhassem seus pés e limpasse sua alma ferida.
- Diga, estou curiosa!
- É difícil de dizer, querida.
- Ora, papai, então por que começou?
- Calma, filha! O que eu tenho para te dizer é muito sério e desse dia em diante não serei mais o mesmo.
- Pode começar, papai! "Tô" aqui para te ouvir.
- Te trouxe aqui porque é o seu lugar preferido para conversar e quando você era bem pequenina, sempre te trazia aqui e a gente ficava pegando as conchas do mar. Sempre sentávamos bem aqui, onde estamos, e, no final da tarde, começávamos a contar quantas pegamos.
- Eu me lembro, papai. Você corria atrás de mim, juntos caíamos na areia e você fazia cócegas até que eu devolvesse as conchas que peguei das suas mãos - ela falava, complementando com um sorriso afável.
- Isso mesmo, querida. Minha vida se resume nesses momentos com você.
- Agora diga, papai.
- Você sabe como eu e sua mãe estamos, não sabe? Pois então... Os momentos que passamos juntos já não existem mais. A aliança entre eu e sua mãe foi rompida pela intempérie que passamos. Nós estamos nos separando.
- Não, papai. Nãããão...!
As lágrimas foram transparecendo e o desespero era notório, naquela pequena face. Grossas lágrimas caíram dos seus olhos, enquanto engasgada, dizia:
- E nós, papai? E nossos momentos? Não quero ficar longe de você, mas eu amo a mamãe.
- Minha vida se resume no que eu passei com você, filha.
- Mas não, não papai! Não quero que nossas vidas sejam cortadas.
- E não será, filha. Não será! Só estou saindo de casa, mas você poderá me ver quando quiser.
Os braços finos e frágeis foram protegidos pelos grandes e acolhedores de seu pai. Os soluços foram ouvidos e as lágrimas secadas pelas mãos fortes e firmes.
Ele pegou-a no colo e pôde sentir o medo e a tristeza através do batimento cardíaco da sua filha que ele, por instantes, precisava renunciar para não ter que viver no desgosto de uma pessoa que não tinha amor dentro de si.
Patrick levantou e com a filha ainda no colo, aproximou-se do mar querendo que as águas cristalinas molhassem seus pés e limpasse sua alma ferida.
Naty - 08/06.
adoreeei!!
ResponderExcluirtomara que vc ganhe porque sem dúvidas o texto está ótiimo.
Separação é algo muito dificil para os filhos aceitarem ;s
Nossa =/
ResponderExcluirDeve ser muito dificil mesmo uma separação.
Você escreve muito bem. Parabéns *____*
Nossa, que perfeito! Queria ter o dom de fazer narração dessa forma. Perfeito!!! Beijos.
ResponderExcluirPS: To seguindo vc no twitter
Nossa, fiquei com uma dó tãão grande da garotinha, quase chorei de dó. Talvez seja porque eu me imaginei no lugar dela e, cara, não consegui nem pensar direito nisso.
ResponderExcluirSeu blog é lindo e boa sorte, seu texto está liiindo! ;*
Gosto de contos que citam famílias...Adorei esse, em particular, por se tratar de pai e filha..Admiro muito esse laço.
ResponderExcluirSaudades demais daqui Naty..Você como sempre, me extasia com a beleza de seus posts.
O problema do blog é que mudei de link...talvez vc esteja tentando acessar o velho.
O novo é:
www.taipandomesticada.blogspot.com
Beeejo enorme.
Inicialmente eu achava que era um casal asuauhsahs
ResponderExcluir:D
Boa sorte no bloíques!
Olá Flor...
ResponderExcluiré um tema diferente, eu adorei, gostei muito, fiquei com dó da garotinha.
Beijos
Que triste! Tadinha!!!
ResponderExcluirMas adorei, como sempre!!! Emoções! =D rsrsr
bjooooos
Quase um Déjà Vu para mim, mas cheio de compreensão.
ResponderExcluirBeijooO'
Owwwwww
ResponderExcluir" Porque não há nada sem separação"... Sei lá, sei lá
Belo texto!
É de cortar o coraçãooo,que dó :((
ResponderExcluircoitadinha da Amy :(
Já ganhou, Já ganhou, Já ganhou ! Minha querida, chorei, lembrando das brigas de meus pais. mt lindo, beijos.
ResponderExcluirque liindo Naty :')
ResponderExcluirDASJDBASDOASDUIHI, bobaa. O teu ficou lindo tambem *---* Eu adorei. :)
ResponderExcluirBeijão
Mandy
Acho que a separação dos pais é o mais temido pelos filhos, eu dou graças a Deus por não saber nem falar quando isso aconteceu com meus pais.
ResponderExcluirAdorei o texto *-*
Boa sorte para nós.
xx
Independente da idade, filhos sempre sentem o peso da separação dos pais...ai, que triste.
ResponderExcluirNaty
ResponderExcluirLinda e triste história. Você sabe que li tão concentrada que acabei chorando no final. Estou uma manteiga derretida amiga.
Parabéns pela colocação.
Beijos e boa semana