Enfim
findou-se a trilogia. É boa... mas não deixa aquele gostinho de quero mais. E
eu explico por quê.
Mas,
primeiro, vamos relembrar um pouco os fatos. A
trilogia começa com "Mr. Mercedes", onde um psicopata rouba um carro
e atropela dezenas de pessoas em uma fila, à procura de emprego. O nosso
querido Bill Hodges se aposenta antes de pegar o lazarento e entra em uma
depressão pós-aposentadoria. Brady, o Mr. Mercedes, começa uma tramoia para
fazer com que Hodges cometa suicídio. O que ele não esperava era que Hodges
encontraria três pessoas que reacenderiam nele o significado de amizade. Então,
depois de muita perseguição, Holly e Jeromy conseguem capturar Brady (no momento
em que Hodges estava tendo um ataque cardíaco) em um show de uma boy band,
quando ele estava prestes a mandar tudo para os ares. Holly bateu tão forte na
cabeça dele, que ele virou um vegetal numa cama de hospital.
Em seguida temos "Achados e perdidos", nome que Hodges e Holly dão para a nova empresa deles. Aqui, alguns anos se passaram e Mr. Mercedes fica no passado com o tempo. O foco agora está em um garoto e um bandido recém-liberto da prisão. A história dos dois vai se cruzar quando o garoto encontrar milhões de dólares em manuscritos de um escritor muito famoso. O que ele não sabia era que os manuscritos pertenciam ao bandido (fã número 1 do escritor)... e que ele acabava de ganhar a carta de alforria. Percebendo que o irmão estava bastante estranho, Tina decide conversar com uma amiga, que não por acaso é irmã de Jeromy, que ajuda Bill Hodges. Pronto, temos um caso.
Em seguida temos "Achados e perdidos", nome que Hodges e Holly dão para a nova empresa deles. Aqui, alguns anos se passaram e Mr. Mercedes fica no passado com o tempo. O foco agora está em um garoto e um bandido recém-liberto da prisão. A história dos dois vai se cruzar quando o garoto encontrar milhões de dólares em manuscritos de um escritor muito famoso. O que ele não sabia era que os manuscritos pertenciam ao bandido (fã número 1 do escritor)... e que ele acabava de ganhar a carta de alforria. Percebendo que o irmão estava bastante estranho, Tina decide conversar com uma amiga, que não por acaso é irmã de Jeromy, que ajuda Bill Hodges. Pronto, temos um caso.
Por
fim, chegamos em "Último turno", expressão que é usada para designar
o último caso de um detetive, que nesse caso é Pete, ex-parceiro de Hodges, que
após se ver frente a uma cena de possível assassinato seguido de suicídio, liga
para o amigo afim de pedir ajuda.
Depois
de alguns outros casos de suicídio, Hodges e Holly descobrem o que há de comum
em cada um deles: eles são sobreviventes do ataque ao City Center ou
adolescentes que estiveram no show do 'Round Here, além disso, todos têm um vídeo-game programado para
hipnotizar as pessoas. Mas... e quem dá as ordens? Acontece que quando Holly
bateu em Brady a ponto de torná-lo um vegetal, em verdade ela ajudou a torná-lo
um monstro maior do que ele era, porque agora ele tem total poder de sua mente.
O que permite invadir a mente de pessoas fracas, assim como as das hipnotizadas
pelo jogo.
Stephen
Master King mantém, mais uma vez, o mesmo estilo narrativo do início da
trilogia, ou seja, aparentemente é uma obra voltada para um público juvenil.
Por isso mesmo, é um trabalho moderno, onde ele cita as várias redes sociais do
momento, além da montadora de celulares mais famosa do mundo; e o mais legal de
tudo é que é recheado de referências, como foi desde o início.
Gostei
sim. Dou cinco estrelas por causa da história e porque de todos os três livros,
é o que mais tem cara de King. Mas então, por que não deixa saudade? Entenda,
King... não é você, sou eu, sabe? Eu prefiro você escrevendo terror. Apesar de
"Novembro de 63" ter sido sucesso absoluto, um romance policial
extremamente bem desenvolvido, eu acho que seu lance é o terror mesmo. A
trilogia Mr. Mercedes é foda, mas as coisas vão acontecendo rápido demais, as
descobertas vão acontecendo e a história vai seguindo, deixando uma gosto de
"previsível", não acontecem tantas surpresas assim. Porém, um ponto
que eu gostei é que a história é cheia de vai e vem em sua linha do tempo;
estratégia que King utiliza para explicar situações que possivelmente
perguntamos "como isso aconteceu?"
Seus
personagens foram muito cativantes o tempo todo, todos a seu modo. Holly,
apesar de todo seu problema, consegue ser a melhor. 😍 Enfim...
O fim é um pouco triste, mas acho que não haveria outra coisa para acontecer...
E já ficamos sabendo que isso vai acontecer logo no início do livro...
Ah,
sim!! Para quem não sabe, Mr. Mercedes virou uma série e é muito foda!! A
primeira cena... Pqp!! E já anunciaram que vai ter a segunda temporada!! E
não!! Não tem na Netflix!!
Título:
Último turno (End of Watch)
Terceiro livro da Trilogia Bill
Hodges
Autor:
Stephen King
Editora:
Suma de Letras
Páginas:
335
Ano:
2016
Quero ler essa trilogia, não tive como não rir, só o King mesmo para deixar Brady mais cruel com essa pancada na cabeça, o estrago que ele deve causar deve ser dos grandes com esse poder da mente. parece ter muitos acontecimentos, pena o final ser triste pois sou daquelas que torço para um final feliz. É uma pena não ter a série na Netflix, pois já ia assistir rs.
ResponderExcluirMarcos!
ResponderExcluirAchei fenomenal a ideia do assassino aprender a usar sua mente e passar a matar as pessoas mesmo estando em coma no hospital.
Tão bom quando uma série termina a contento e os personagens se tornam ainda mais maduros.
Desejo uma semana carregadinho de luz e paz!
“ Inteligência não é não cometer erros, mas saber resolvê-los rapidamente.” (Bertolt Brecht)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA novembro 3 livros, 3 ganhadores, participem!
Eu já vi muito esse livro por ai mas não fazia ideia da história. Eu gosto muito de livros policiais mas depois de ver a resenha da trilogia esse último foi o que me pareceu mais interessante. Acho que vou ler se tiver a oportunidade
ResponderExcluirOlá, Marcos!
ResponderExcluirParece uma comparação exagerada, mas a série Bill Hodges é "Conta Comigo" só que com adultos. Só quando conhece Holly e Jeremy, ele percebe que não está sozinho e que tem com quem contar. E era com isso que Mr. Mercedes não contava no 1º livro.
Em o Último turno, essa base se encontra com o sobrenatural que o King adora trabalhar, já que ele faz um verdadeiro confronto final entre Bill e Brady sobre quem tem mesmo domínio sobre o outro, o que torna essa série diferente. Aliás, colocar referencias jovens foi um prato cheio, ou o King estava cansado de tanto One Direction quando ele escreveu os livros.
Um abraço!
Oi, Marcos!!
ResponderExcluirQuero muito ler essa trilogia do King, acho as estórias maravilhosas e sem dúvida vou gostar bastante desses livros. Recentemente comecei a assistir a série baseada no primeiro livro, estou gostando muito mas vou quero muito ler a trilogia.
Bjoss
Não sou muito fã dos livros de terror dele e por isso achei legal o estilo desse. Um coisa mais investigativa, troços de assassinos e tal sempre me chamam atenção. Gosto do mistério, de resolver as coisas, da curiosidade sabe? E o tom mais jovem da trama deve me agradar também. Achei legal também isso da linha do tempo da trama, pode ser bom de acompanhar. Não sei se iria achar clichê ou com coisas previsíveis e tal, mas acho que iria gostar bastante desses livros. Eles são mais chamativos pra mim que outras coisas dele. E só por essa doideira de terem batido no cara e ainda conseguir tornar o homem em um monstro ainda pior foi aquela jogada de má sorte que a gente tem é que rir pra não desesperar. Quero só ver o que isso deu xD
ResponderExcluirConfesso que sempre pensei que o King só escrevia livros únicos kkk. Eu me tremo todinha com todo e qualquer livro desse autor mas percebi que nesse ele meio que deixou o terror de lado e deu um maneirada nos monstros que ele cria como ninguém. A premissa é bem interessante, e essa ligação com os outros dois livros e com os personagens foi bem legal.
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