O bebê de Rosemary

Sempre que eu ouvia falar de “O bebê de Rosemary” eu me remetia a um filme que eu morria de medo na infância. Fazia parte dos clássicos do terror, como “A mão que balança o berço”, “O iluminado” e afins... Foram nomes que sempre me marcaram e chamaram a atenção, mas eu nunca os assisti. Até ver uma edição linda da Darkside e decidir me aventurar.

Pois bem, a leitura desse livro foi viciante. Eu não sabia o que encontrar já que nem mesmo li a sinopse e fui surpreendida positivamente.

Aqui conhecemos a história de Rosemary Woodhouse e seu marido Guy. Ele é ator e está batalhando para ter um destaque em sua carreira profissional. Quando eles alugam um apartamento no Bramford, edifício antigo e peculiar de Nova York, não sabem o que os aguarda.

O prédio é em sua maioria habitado por idosos e tem várias histórias sinistras de assassinatos e suicídios. Mas o casal, cético como tal, ficou maravilhado pela arquitetura e decidiu embarcar nessa nova aventura.

Aqui, eu já fiquei em sinal de alerta.

O bebê de Rosemary

Lá, um casal de vizinhos bem curiosos, Roman e Minnie Castevet se torna bastante próximo do casal, principalmente de Guy, nessa nova etapa da vida deles.

Tudo parece estar indo bem, Guy consegue finalmente um papel de destaque e Rosemary realiza o seu sonho de engravidar. Porém, a medida que a gestação avança, a nossa protagonista começa a sentir algumas coisas estranhas e sua saúde fica comprometida. Nesse momento, Rosemary começa a desconfiar até da própria sombra e quanto mais ela avança, mais nos deparamos com coisas bizarras e sinistras.

Na segunda metade do livro, ele começa a ficar emocionante e vem uma avalanche de revelações e por muitas delas, eu não esperava. Rosemary, coitada, sofre demais no livro e eu tive dó por ser tão inocente e todo mundo queria mandar na vida dela. Guy é um nojento, egoísta, que eu só quis matar o livro todo. Cara imprestável. Os vizinhos são abomináveis também. Tomei ranço de quase todo mundo! Rsrsrs

O final não é nada como eu esperava, por isso gostei bastante. Tenho algumas ressalvas, como algumas pontas soltas que não foram esclarecidas ao longo da história. Mas, no geral, é uma leitura que prende muito e eu recomendo bastante.

Você sente adrenalina, sente raiva, nojo e vontade de entrar no livro e defender Rosemary de todo aquele povo.

O bebê de Rosemary

E aproveitando o embalo, logo que eu terminei a leitura, fui assistir ao filme que está em cartaz pelo Prime Video. Embora ele seja um pouco longo e cansativo, a adaptação foi extremamente fiel e eu pude notar até muitas falas idênticas ao livro. O filme eu já não recomendo tanto porque me deu um pouco de sono, mas o livro, recomendadíssimo!

Título: O bebê de Rosemary
Autor: Ira Levin
Editora: Darkside
Páginas: 240
Ano: 2022
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9 comentários:

  1. Eu tinha visto o filme a bem tempo e não dei aquela atenção não. Mas quando essa edição impecável foi lançada nesse ano, corri e comprei e não me arrependi.
    A Dark me quebra rs e eu amei o desenrolar dessa história assustadora em todos os sentidos.
    Do não acreditar de fato no que está acontecendo, até que reações sejam tomada e que tomadas!
    Adorei e não foi pouco não!!!!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

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  2. Já assisti ao filme clássico com Mia Farrow. Tem uma adaptação com Zoe Saldanha mas não assisti. O filme é muito bom e bem angustiante.
    Fiquei interessada em ler .... depois dessa resenha tão boa

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  3. Achei que era a única criatura que não tinha assistido esse filme ainda, também nunca li o livro.
    A Darkside tem o poder de nos fazer querer ler obras que até então não despertavam interesse em nós.

    Danielle Medeiros de Souza
    danibsb030501@yahoo.com.br

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  4. Oi, Fernanda! Comprei esse livro na Black Friday e com certeza será uma das primeiras leituras de 2023. O filme assisti na adolescência e não lembro de nada. Quero rever logo após ler. Um misto de sentimentos durante a leitura, né?

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  5. Nossa Fernanda!
    Tem décadas que li e assisti o filme.
    Na época foi um "bum", afinal um terror diferente de tudo que se lia.
    É preciso ter muito entendimento e não perder nenhum parágrafo para poder entender o que acontece.
    Realmente o filme é mais lento, ainda assim, poder visualizar o que foi lido, dá um efeito diferente.
    cheirinhos
    Rudy

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  6. Nem o filme vi, acho... mas confesso que pelas resenhas do livro, to bem curiosa em ler essa historia. Essa segunda parte parece que ser bem mais interessante q o inicio tb, pelas coisas q li.
    Espero ler em breve essa historia.

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  7. Esse era um dos livros de terror que eu queria ler esse ano para conhcer mais do gênero, mas acabei não lendo. Um livro bastante conhecido nesse género, pretendo ler ainda.

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  8. Nunca tive vontade de ler esse livro da Darkside e nem de assistir o filme.Nao achei a capa tão bonita como as outras edições da editora.

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  9. Olá! Só a DarkSide mesmo para fazer até aqueles que não encaram um terror (vulgo, EU) querer mudar isso (riso), confesso que essa não é uma das minhas histórias favoritas, até porque sustos estão garantidos durante a leitura e isso por si só já me deixa para lá de receosa, mas é um clássico e a edição está linda.

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