Aqui, conhecemos Anna Fox, uma mulher que precisou se afastar do marido e da filha, e mora sozinha em uma casa enorme, pois após um trauma desenvolveu o transtorno chamado Agorafobia (medo de se achar sozinho em grandes espaços abertos ou de atravessar lugares públicos).
Com isso, ela passa seus dias trancada em casa, vendo filmes antigos, bebendo muito vinho e xeretando os vizinhos pela janela. Mas, sua vida monótona e triste se transforma quando uma nova família chega na rua, os Russells. Logo de cara, ela recebe a visita da matriarca chamada Jane e passa uma tarde super agradável com ela. Anna também se encanta pelo filho do casal, um menino retraído, mas que vai se soltando na companhia dela. Porém, o problema fica mesmo em relação ao Sr. Russell, um homem autoritário e com temperamento difícil.
Assim que conhece melhor a família, Anna passa a vigiá-los de forma obcecada, até que um dia ela presencia uma situação terrível na casa deles e tenta de todas as formas descobrir o que realmente aconteceu e alertar as autoridades para que ajudem a resolver o problema.
Entramos no ponto onde o autor realmente tenta nos confundir. Anna sofre de um distúrbio sério, precisa tomar remédios fortes, porém, nunca faz isso corretamente e quando toma é sempre acompanhado por várias taças de vinho, sendo que um dos principais efeitos colaterais dos remédios são alucinações. Com isso, ninguém acredita nela e consequentemente a gente também não.
O problema piora quando descobrimos mais sobre a sua vida, principalmente em relação ao que ocorreu meses atrás, o que a fez desenvolver o transtorno e tudo isso nos deixa ainda mais em dúvida se o que ela viu realmente aconteceu ou era invenção da sua cabeça.
Não vou entrar mais nos detalhes para não estragar todas as reviravoltas que acontecem (e são muitas), mas posso dizer que gostei demais da história. É um suspense maravilhoso do tipo que eu amo e recomendo bastante!
Título: A mulher na janela
Autor: A. J. Finn
Editora: Arqueiro
Páginas: 352
Ano: 2018
Leia: aqui
Eu achei o livro muito bom.
ResponderExcluirDurante a leitura pensei em várias possibilidades mas em nenhum momento pensei no que de fato aconteceu
Me lembro quando li esse livro e na comparação nada agradável que fiz com Anna. O sobre beber com remédios tarja preta. Que idiotice, meu Deus!!!
ResponderExcluirPor isso, essa reflexão no livro me soou importante demais, pois até onde vão as alucinações dessa mistura desastrosa com a realidade?
Eu também faço parte do time que gostou muito desse livro!!!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
Oi, Jamile! Não li o livro, mas assisti à adaptação. Não sei o quão fiel o filme é, mas lembro de ter curtido toda a atmosfera de suspense para tentar entender o que se passava com Anna. Já tive mais vontade de conferir a obra original, hoje nem tanto.
ResponderExcluirOlá
ResponderExcluirAinda não li esse livro, tenho vontade pois gosto desse gênero e já faz um bom tempo que não leio livros assim.