Existem, em regra, dois tipos de livros: os que amamos e os que detestamos. Existem aqueles que sabemos para que serve e aqueles que usamos apenas para ocupar o espaço daquele desejado que ainda não chegou. Não sei dizer se sou muito crítica ou se os livros com muito clichês têm passado dos limites na falta de criatividade. Ouso dizer que são os dois. Porém, embora o livro seja dotado de pontos negativos, existe um que não posso me limitar a dizer: a lição que ele nos passa.

O álbum é uma obra que qualquer pessoa poderia viver sem ler e viveria tranquilamente feliz. No entanto, ao lê-la você percebe que pode absorver lições que levarão para o resto da vida. Embora seja um livro clichê e cheios de momentos que cansam a leitura, a obra tem o dever de nos passar a necessidade de evitar a rotina num relacionamento.

Neste livro temos a presença de Adam, um vendedor de objetos em inventário. Ele é um homem extremamente solitário, depois de ser abandonado por sua mulher. Adam encontra um álbum cheio de cartões-postais de Gabe para Pearl, ao entrar na antiga casa do casal. O álbum deixa o protagonista completamente curioso e intrigado. Não há fotos dentro dele, apenas cartões e todos estão com data de sexta-feira; esse registro foi feito durante 60 anos – o que apenas aumenta o mistério.

Após passar por uma frustração amorosa em seu casamento, Adam não entende como um casal pode viver por tanto tempo e com esse amor arrebatador. Ele então compara o seu relacionamento decepcionante com esse próspero que lhe é apresentado através de cartões. Seria sorte, falta de paciência ou muito amor que não esteve presente em sua relação?

Gabe é o homem perfeito para qualquer mulher que busque a perfeição. Acorda antes de sua esposa e prepara o café para deixá-la dormir um pouco mais; é extremamente apaixonado e carinhoso. Faz tudo o que for preciso para satisfazê-la, mesmo que seja necessário escrever cartões e isso ele faz com uma imensa felicidade toda sexta-feira.

A lição que podemos tirar da obra é apenas essa de sair da rotina. Não é uma obra que encherá os olhos de qualquer leitor e não encheu os meus também. É algo que não me faria falta se lesse ou não. Acredito que seja mais o meu lado crítico predominando. Indico a obra para quem tem a curiosidade em ler, mas não venham me jogar pedras se não gostarem ou não se surpreenderem com a história.

Título: O álbum
Autor: Timothy Lewis
Editora: Novo Conceito
Páginas: 240
Ano: 2015

5 comentários:

  1. Nunca li nada desse autor, e esse livro não me chamou a atenção pelo fato de revelar um história antiga, e conciliar com uma atual, e acabei sentindo bem confusa em relação ao enredo, mas para quem gosta e uma boa indicação de leitura.

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  2. Oláá,
    Nunca li nenhum livro deste autor, porém apesar de você ter dito que não encheu seus olhos eu fiquei com vontade de lê-lo e acredito que eu não vá me decepcionar porque pretendo não criar expectativas, já que li sua resenha hehe
    Sl, gostei da ideia dos cartões e achei diferente, por isso vou lê-lo quem sabe eu não acabe gostando?! ^^
    Bjoos

    Jovem Literário

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  3. Naty :D
    Eu coloquei o livro na lista de desejados, mas como você disse, foi mais por curiosidade do que por outra coisa. Até imaginava que a história seria linda e bem emocionante, mas pelo visto não é nada do que imaginei. A minha maior curiosidade é saber mais sobre os cartões que o Gabe enviava para Pearl. Ainda pretendo ler, espero não me decepcionar!
    Beijos ;*
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  4. O livro está bem comentado e tem a capa linda!! Mas eu também não me impressiono facilmente!! Gostaria de ler para tirar minhas conclusões. Mas acho que, se ele pode nos ensinar, de certa forma, alguma coisa, é bem vindo!! Penso que o Adam pode aprender muitas coisa com este álbum!!

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  5. Também achei ele um livro desses que não faz falta ler ou não. Mas ele acaba passando uma lição interessante sobre rotinas mesmo. Achei legal o negócio do cartão. Já imaginou? Toda semana alguém escrever uma coisinha assim, tão pequena e simples pra você, mas que pode acabar alegrando seu dia ou simplesmente reafirmando o amor que sentem por você? Achei isso bonito.
    No geral não é uma obra daquelas maravilhosas, mas até que é interessante.

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