Olá povo mais lindo desse meu Brasil!
Sabe quando vocês às vezes vê uma pessoa muito
amargurada e rabugenta, e pensa: Nossa, que mal amada?! Então, as estatísticas
do Instituto Silvana Observadora da Vida Alheia, alegam que em 90% dos casos
isso é verdade! Rá!
No livro, As doze tribos de Hattie, isso é
claramente comprovado! Somos levados para dentro da vida de Hattie Shepherd, uma jovem
recém casada, que muda para uma nova cidade e uma nova vida, com a esperança e
a promessa de ser melhor aceita pela sociedade branca. Sim, Hattie é negra e o
livro se passa na época em que brancos e negros estavam começando a conviver
como iguais.
O livro é contado a partir do ponto de vista de
seus 12 filhos (parir: para alguns é como praticar esporte). Logo no início
conhecemos Jubileu e Filadélfia, seu casal de gêmeos recém nascidos, que sofrem
de pneumonia e falecem pelo fato de não receberem o tratamento adequado (isso
não é spoiler, está na contracapa). Esse é o primeiro evento decepcionante
que transformará Hattie em uma mulher amargurada, triste, coração de pedra, que
com punhos de aço irá criar mais 10 filhos aos trancos e barrancos.
Conforme somos apresentados aos demais filhos,
ficamos cientes do seu conturbado casamento. Seu marido (o homem mais galinha
do universo) sai todas as noites para gastar suas poucas moedas com bebidas e
mulheres, deixando Hattie em casa cuidando de todos. Preocupada com falta de
comida, falta de vestimenta adequada, ela se fecha em seu mundo triste, e
transmite aos seus filhos muitos tapas e poucos beijos. Qualquer mulher nessa
situação iria fugir paras montanhas, mas não Hattie, que apesar de severa, ama
muito todos os rebentos.
Um livro triste, porém leve, que nos mostra como
nossos desejos e sonhos podem ser completamente insignificantes contra a vida!
Afinal, a vida acontece, e às vezes você é arrastado por ela.
Escrito pela norte americana Ayana Mathis, este
livro foi muito indicado por Oprah Winfrey. A diagramação do livro é confortável, e não
encontrei nenhum errinho sequer de gramática. Palmas para Intrínseca!! \o/
Abraços
Título: As doze tribos de Hattie
Autor: Ayana Mathis
Editora: Intrínseca
Páginas:222
Ano: 2014
Moça, me diz onde você tira essas suas fotos maravilhosas. Eu sempre fico sem fôlego com elas. Gostaria de ter uma criatividade assim! Agora, quanto ao livro: como assim, 12 filhos??? De fato, para alguns é tipo praticar esporte hahaha. Fiquei bem curiosa pra saber como é isso, e olha que eu nunca tinha nem ouvido falar desse livro.
ResponderExcluirUm abraço!
http://paragrafosetravessoes.blogspot.com.br/
Olá Eduarda,
ExcluirEu moro no interior, por esse motivo é moleza fotografar livros nessas circunstâncias :)
Sim, a mulher do livro tem 12 filhos, conheço uma mulher aqui na cidade que tem 14, guerreira!
Outro abraço!
Olá! Achei bem triste, emotivo, mas tbm trás uma grande reflexão pra gte, gostei mto do enredo, vou qrer conhecer essa história!
ResponderExcluirBjs!
Olá Aline,
Excluirleia sim, é uma história leve e bonita, apesar de tudo.
Abraços
Achei a história bem triste e pesada, não é o tipo de leitura que me agrada. A história em si me parece boa mas não consegui gostar dela.
ResponderExcluirOlá Maíra,
Excluirtem realmente alguns aspectos mais perturbadores.
Abraços
Oi, Silvana
ResponderExcluirNossa, esse livro parece ser triste mesmo, mas gostei bastante da premissa. Gostaria de ler se tivesse oportunidade. Que bom que foi uma leitura proveitosa.
Mas e esse lugar lindo aí, menina? Que cenário maravilhoso para a foto do livro. <3
Olá Letícia,
Excluiré aqui no interior de Santa Catarina, adoro fotografar os livros nessa tematica natureza :)
Abraços
Nossa, que triste :(
ResponderExcluirMas que história hein? Nos faz parar e refletir bastante.
E 12 filhos, UAU! Não é pra qualquer um rs
Achei bem interessante! Não conhecia o livro em questão e confesso que gostei do que vi.
Adorei a foto. Parece ser no sítio da minha vó <3 rs
Beijos,
Caroline Garcia
Olá Caroline,
Excluirse for ler, compartilhe com a gente :)
é no sitio da minha cunhada, interior mesmo.
Abraços
Oi Sil!
ResponderExcluirEu amo a Oprah! Se ela indica e vc tb é porque deve ser bom mesmo <3 Gostei do enredo e de saber que é triste, mas tb é leve!
Bjs, Mi
O que tem na nossa estante
Olá Mi,
Excluirpois leia sim, e nos fale o que achou :)
Abraços
Olá, Sil.
ResponderExcluirAcho que ela não estava muito preocupada com a falta de dinheiro não, se não tinha maneirado nos filhos hehe. Brincadeira. Adorei a forma como você escreveu a resenha, com esse tom divertido. É um livro que vai para listinha, mas que não vou ler tão já.
Blog Prefácio
Oi Sil,
Excluirtambem sou da sua opinião, deveria segurar a piriquita hahahaha
Abraços
Silvana!
ResponderExcluirO livro deve ser uma verdadeira lição de vida, afinal, criar 10 filhos ao lado de um marido mulherengo e gastador, em uma época de adaptação entre brancos e negros, não deve ter sido fácil.
“A vida guarda a sabedoria do equilíbrio e nada acontece sem uma razão justa.” (Zíbia Gasparetto)
cheirinhos
Rudy
Olá Rudy,
Excluirexatamente! É um livro bem real, mas bem leve.
Se for ler, compartilhe com a gente.
Abraços
Parece meio triste...Sabe, cheio de decepções e contratempos, coisas que não dão certo...
ResponderExcluirFiquei com dó dessa mulher só de ler =/
Não sei se leria, mas até que exerceu certo "charme pela desgraça" , digamos assim. Porque as coisas pra darem errado nessa vida é uma piscada só e fica até fácil de se identificar com algumas situações ali. Ou simpatizar.
Olá Cristiane,
Excluire põe desgraça nisso hahahaha
concordo com você, é muito fácil dar tudo errado.
Abraços
Oi Silvana,
ResponderExcluirMais uma indicação de um livro bom que eu não conhecia.
Que livro mais pesado e triste, uma mulher negra tendo que criar sozinha seus 10 filhos em uma época que era difícil a convivência e aceitação (ainda é). Uma leitura angustiante, marcante e para refletir também, acredito. Vou ler se surgir a oportunidade.
Beijos
Olá Micheli,
Excluirque bom que gostou!!! Quando ler, compartilhe sua opinião conosco.
Abraços
adorei a resenha, vc escreveu de uma forma tão leve que eu estava rindo aqui dos seus comentários
ResponderExcluirem contra partida parece que o livro é bem reflexivo e dramático tb. o pior é que se vc for atrás a história da hattie se confunde com a de muitas hatties, marias, joanas... pelo mundo até hj.
mais um para a minha lista
Olá Mariana,
Excluirexatamente!! Minha avó teve uma vida assim, quando li esse livro, parecia ela contando alguns capitulos dele.
Triste esse mundo machista (mas que esta mudando aos poucos).
Abraços
Oi.
ResponderExcluirCom certeza é uma leitura com uma mensagem reflexiva e uma lição de vida. Mas no momento não tenho interesse em ler, quem sabe algum dia. Obrigada por sua resenha, sempre muito esclarecedora e por suas bonitas fotos, enriquecendo mais ainda o conteúdo e a obra. Beijos.
Olá Márcia,
Excluireu que agradeço o seu acesso e o seu comentário. Seja sempre bem vinda.
Beijos
Gostei da resenha e ao ver a capa do livro não imaginei que a história poderia ser tão triste mas acabei ficando bem curiosa para saber o que Hattie fez se conseguiu ou não enfrentar essas dificuldades, esse livro já entrou para minha lista de desejados.
ResponderExcluirAbraço!
Olá Flávia,
Excluirque bom!!! Bora ler, que é um dos melhores prazeres da vida :)
Abraços
Eu não sei se conseguiria levar essa leitura à frente.
ResponderExcluirUma protagonista com essas características é bem desanimar, pensei que o livro abordasse mais as questões raciais, isso me deixaria mais interessada em lê-lo.
Olá G,
Excluiras questões raciais existem, mas são sutis e estao mescladas no livro.
Abraços
Não conhecia esse livro , achei a história bem triste. Mas mesmo assim fiquei com vontade de ler!!
ResponderExcluirBeijoss
Olá, vejo que essa trama apresenta não só uma trama interessante como algo para nos fazer refletir sobre como foi esse momento no qual negros e brancos passaram a conviver passivamente. Beijos.
ResponderExcluirNossa, nunca "dei nada" pra esse livro. Não sei se faz sentido, mas a história me lembrou um pouco A cor púrpura. Até o nome da protagonista é parecido com o da irmã da Celie rs
ResponderExcluirRealmente, as pessoas achavam que ter filho era o mesmo que praticar esporte. Ainda bem que hoje em dia não é mais assim, pois imagina a superpopulação mundial? hahaha nossa, eu viajo às vezes.
A trama em si é interessante, o jeito como a autora escolheu narrar também, MAAASSSS por algum motivo que nem sei explicar, não acho que faria essa leitura
Beijos