Considerado um dos exponenciais da literatura brasileira, em Os sertões, trabalho jornalístico de Euclides da Cunha, encontramos muito do que um amontado de informações a respeito da Guerra de Canudos. Este é um trabalho que se estende, se ramifica, abordando muitas outras questões da personalidade humana. 

A princípio, nessa edição da Penguin-Companhia, há um trabalho muito bem desenvolvido sobre o que representa Os sertões dentro dos moldes do Evolucionismo, ideia que permeava na época da publicação. Antes disso, ainda há uma pequena biografia de Euclides da Cunha (e de todos os organizadores e colaboradores desta edição). No tangente à do autor, ela nos conta passo a passo como Euclides da Cunha foi parar no olho do furacão. 

***

Euclides da Cunha não poupou a Língua Portuguesa

Dono de um vocabulário sem igual, o grande número de páginas do trabalho deve-se em parte à incrível competência do autor em escrever minuciosamente (excessivamente, às vezes) todos os pormenores daquilo que viu. Dividindo o trabalho em três vertentes, ele conduz o leitor, como se o pegasse pela mão e dissesse “vem comigo”, para o interior, e o que representou, da Guerra de Canudos. 


A primeira e menor parte, A terra, talvez seja a parte de mais difícil leitura. 

Euclides da Cunha parece íntimo do local, parece que viveu a vida toda no sertão da Bahia e não no sudeste brasileiro; evidência de que acertaram em mandá-lo para lá.

Demonstrando um domínio extremamente competente, ele descreve absolutamente tudo o que pôde perceber daquelas paragens. O clima, o solo, a fauna, a flora e, principalmente, as mazelas consequentes de uma biologia morta. 
“Intercorrem ainda paragens menos estéreis, e nos trechos em que se operou a decomposição in situ do granito, originando algumas manchas argilosas, as copas virentes dos ouricurizeiros circuitam – parêntesis breves abertos na aridez geral – as bordas das ipueiras. Estas lagoas mortas, segundo a bela etimologia indígena, demarcam obrigatória escala ao caminhante. Associando-se às cacimbas e caldeirões, em que se abre a pedra, são-lhes recurso único na viagem penosíssima. Verdadeiro oásis tem contudo, não raro, um aspecto lúgubre: localizadas em depressões, entre colinas nuas, envoltas pelos mandacarus despidos e tristes, como espectros de árvores [...]”, p.55.

A segunda parte, O homem, tem um nível mais fácil de entendimento. Não sei dizer se pelo fato de já estarmos acostumados com sua linguagem ou se o assunto de fato nos apresenta vocabulário mais conhecido, verdade é que o conteúdo é mais fluído e a leitura bem mais agradável; ele assume um tom mais de narrativa, adotando descrições mais particulares, isto é, na essência de “O homem” espelha-se o que vimos em “A terra”. Euclides da Cunha destrincha a substância do homem sertanejo, desde os primórdios de sua formação, até o completo estabelecimento no sertão; ao passo que ainda descreve minúcias de suas vestimentas e outras características pessoais. 
“Procuremos, porém, neste intrincado caldeamento a miragem fugitiva de uma sub-raça, efêmera talvez. Inaptos para discriminar as nossas raças nascentes, acolhamo-nos ao nosso assunto. Definamos rapidamente os antecedentes históricos do jagunço. Ante o que vimos a formação brasileira do Norte é mui diversa da do Sul. As circunstâncias históricas, em grande parte oriundas das circunstâncias físicas, originam diferenças iniciais no enlace das raças, prolongando-se até os nossos tempos”, p.131.
“O jagunço é menos teatralmente heroico; é mais tenaz; é mais resistente; é mais perigoso; é mais forte; é mais duro. Raro assume esta feição romanesca e gloriosa. Procura o adversário com o propósito firme de o destruir, seja como for. Está afeiçoado aos prélios obscuros e longos, sem expansões entusiásticas. A sua vida é uma conquista arduamente feita, em faina diuturna. Guarda-a como capital precioso. Não desperdiça a mais ligeira contração muscular, a mais leve vibração nervosa sem a certeza de resultado. Calcula friamente o pugilato. Ao riscar da faca não dá um golpe em falso. Ao apontar a lazarina longa ou o trabuco pesado, dorme na pontaria… Se, ineficaz o arremesso fulminante, o contrário enterreirado não baqueia, o gaúcho, vencido ou pulseado, é fragílimo nas aperturas de uma situação inferior ou indecisa. O jagunço, não. Recua. Mas no recuar é mais temeroso ainda. É um negacear demoníaco. O adversário tem, daquela hora em diante, visando-o pelo cano da espingarda, um ódio inextinguível, ocultado no sombreado das tocaias…”, p.163-4. 

A terceira e última parte é a que geralmente mais interesse ao leitor.

A luta é uma mistura do que se viu até o momento. Como o nome sugere, é momento de termos em mentes o meio e as pessoas que participarão de tamanha sangria.

Aqui, Euclides da Cunha não deixará pedra sobre pedra. Digno de uma imparcialidade notável, ele narra as particularidades que levaram o povo sertanejo a se juntar ao famoso Antônio Conselheiro. Narra a formação, a elevação de um povo cuja única batalha era defender o que queriam. 

Dono de informações, que mais uma vez corroboram ao fato da certeza de o mandarem para lá, Euclides da Cunha traça um paralelo entre os números e nomes que representam os sertanejos e aqueles que representam os militares baianos. Dessa forma, “introduz na história” personagens marcantes para a construção do Brasil. Então, em posse desses nomes e números, ele está sempre ligado às baixas e chegadas de novos guerrilheiros. Não bastasse, ele é digno de ter em mente o número de armas, quais as armas, e munições que carregam os militares baianos. 
“Dia a dia chegavam ao arraial singulares recém-vindos, absolutamente desconhecidos. Vinham ‘debaixo do cangaço’: a capanga atestada de balas e o polvorinho cheio; a garrucha de dois canos atravessada à conta, de onde pendia a parnaíba inseparável; à bandoleira, o clavinote de boca de sino. Nada mais. Entravam no largo sem que indagassem a procedência, como se fossem antigos conhecidos”, p.351. 

“A luta” é sem dúvida o ápice do trabalho de Euclides da Cunha.

Esta terceira parte ainda é dividida em outras, desde o estopim até a quarta expedição, além de outras mais que sugerem os vários momentos do derradeiro cenário e o que significou a morte de Antônio Conselheiro para aqueles que o seguiam. Estas partes que separam as expedições, meio que seguem uma estrutura. Euclides da Cunha faz um novo apanhado de informações sobre o cenário, o ambiente e as pessoas que sobrevivem em tais circunstâncias. Fala mais uma vez dos homens que guerreiam, suas roupas além de narrar a guerra em si. 

Essa retomada em cada nova expedição pode ser o ponto fraco da obra, uma vez que o cenário parece sempre se repetir, assim, somado ao fato da linguagem carregada do autor, chegamos a um momento em que parece não render a leitura, parece não sairmos do lugar. 


Porém, não obstante ao cunho jornalístico do trabalho, a leitura de Os sertões é uma lavagem à alma para aqueles que apreciam o bom português. Além de se expressar através de uma língua portuguesa de qualidade, elevando o livro ao nível de difícil entendimento, Euclides da Cunha faz mágica com as palavras e insere figuras de linguagem dignas de poesias, o que denota um ar poético às páginas, não fosse o conteúdo insólito e atroz.

A editora publicou o livro de acordo com a ortografia oficial vigente, mas de forma alguma influenciou a linguagem do livro, deixando muitas com a grafia como era conhecida na época. Não me refiro à palavra “pharmacia”, por exemplo, mas algumas cujas grafias são aceitas, como “alarma” (não verbo, substantivo), isto é, usada no lugar de “alarme”. 

No mais, acredito que a transcendência dessa obra fala por si só. É uma pena, verdadeiramente digno de pena, que as pessoas tenham a capacidade de encher a boca para dizer que não gostam de Literatura Brasileira.



Título: Os Sertões (exemplar cedido pela editora)
Autor: Euclides da Cunha
Editora: Penguin-Companhia da Letras
Páginas: 691
Ano: 2019

25 comentários:

  1. Pena?? Acho até pouco quando leio ou ouço isso de alguém. Sobre não gostar da nossa literatura nacional, ainda mais quando essa leitura nacional envolve os nossos grandes clássicos.
    Tá, na época escolar, Euclides, Machado, Amado, eram leituras obrigatórias. Acabavam por si só, se tornando chatas e maçantes. Mas sei lá, foi o meio de abrir os caminhos e oh, quando li Os Sertões(muito nova),não entendi nadinha na época, mas fiz a prova e me saí bem. Alguns anos depois, fui à Biblioteca e reli, com a mente mais desenvolvida e realmente o autor tem isso, ele começa devagarinho, chato até..mas do nada?? Explode e aí causa todos os sentimentos possíveis no leitor, fazendo com que a gente se jogue realmente no enredo!
    Amei essa edição e se puder,com toda a certeza, irei reler!!!
    Viva nossa gente, viva nossos grandes autores e viva nossa literatura nacional!!!!
    Beijo

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    1. Nossa!! Como é bom ler isso, viu?! Estava perdendo as esperanças de resenhar clássicos, tão pouco crédito que eles estão tendo. Hoje está extremamente difícil encontrar alguém que goste de clássicos. Mas verdade seja dita, isso é muito culpa das nossas escolas que não sabem a forma correta de iniciar os adolescentes nos clássicos. Não existe uma receita mágica, mas não é algo difícil de se fazer.

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  2. Sinceramente, na época da escola Os Sertões foi uma das leituras que era obrigatória e tinha prova. Eu odiei cada segundo da leitura e nem cheguei na metade do livro. Sei que era muito nova para ler. Então, acho que agora talvez seja a hora de colocar essa leitura na minha lista e reconhecer todo o talento do autor.

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    1. Oi, Nil! Como eu disse ali em cima, as escolas realmente não sabem fazer essa introdução. A leitura pode ser obrigatória? Pode? Mas não é simplesmente jogar no colo do aluno e esperar que ele entenda todo o conceito do livro e o que envolve sua criação.

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  3. Muitos desses clássicos brasileiros eu li completamente na base do ódio no ensino médio. Mas agora (com 23 anos) eu estou dando chances à alguns q eu achava os menos piores e to amando. As leituras obrigatórias da minha irmã mais nova no ensino fundamental envolvia Percy Jackson, Pequeno Príncipe e Sherlock Holmes para jovens. Se eu começasse assim teria me envolvido com literatura muito antes na minha vida e talvez quando chegasse no ensino médio com a leitura um pouco mais aprimorada eu teria apreciado mais esses livros clássicos. Mas ainda bem q nao vivemos no mundo de Fahrenheit 451 e temos sempre bibliotecas cheias desses clássicos para despertar o gosto :)

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    1. Oi, Yara! Parece que esse é o mal que todos têm em comum, né? As escolas não sabem iniciar seus alunos. Trabalhei recentemente numa escola onde os alunos leem desde o quinto ano. Livros infantis ou HQ, depois passando para Lígia Bojunga ou livros da coleção vagalume. Mais pra frente, eles leram O diário de Anne Frank, O menino do pijama listrado e até autores como Mia Couto. Além disso, o material deles tem uma ótima preparação para inserir clássicos nos alunos antes de eles entrarem no ensino médio. É fantástico!
      Espero que você goste de muitos e muitos mais!!

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  4. Eu gostei de vários dos clássicos brasileiros que li na época de escola, mas Os Sertões não foi um deles. Na verdade, eu empaquei na parte Terra e simplesmente não consegui continuar.
    Quem sabe agora, adulta, com outra bagagem de literatura, eu não leia de novo e aprenda a gostar desse livro?
    Ainda mais depois de tantos elogios.
    Fiquei bem curiosa, confesso.

    Beijoooos

    Teca Machado
    www.casosacasoselivros.com

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    1. Oi, Teca! Não te julgo rsrs
      Como eu coloquei ali, "A terra" é a parte de mais difícil leitura e a escola obrigar o aluno a ler um livro desses sem o devido preparo é muita sacanagem.
      Espero que vc dê outra oportunidade para esse livro, esqueça o que de ruim ele te proporcionou e leia com outros olhos. Acredito que uma nova leitura possa fazer diferença.

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  5. Eu gosto de literatura brasileira, mas acredito que o livro Os Sertões seria uma experiência nova dentro de tudo o que já li, justamente por essa atmosfera jornalística. A narrativa do autor, as descrições e os excessos algumas vezes encontrados, acabam me assustando um pouco. Justamente isso faz com que algumas leituras acabem se arrastando pra mim. Gostei da edição.

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  6. Olá, Evandro!
    Não vou negar que essa gramática pesada assuste e desestimule um pouco o leitor. Mas dê uma chance ao livro. Como você já gosta de literatura brasileira, vai inserindo-o aos poucos. Leia umas dez, quinze páginas por dia, vai adquirindo gosto por ele. Aí se não der certo, a gente tenta outro aprouch.

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  7. Oiii ❤ Na escola onde eu estudava, quando eu estava na quinta série, em maioria tinha livros da literatura brasileira e eram justamente esses livros que os professores queriam que crianças que acabaram de entrar na 5 série lessem. De verdade, no começo eu me perdia muito por não conhecer as palavras usadas e, por isso, não me animava tanto a ler.
    Não acho certo os professores já darem livros com um vocabulário mais específico já para crianças de 10/11 anos. Eles têm que introduzir a literatura na vida das crianças com livros infanto-juvenis que vão atraí-los. Já vi muita gente que por ter sido obrigada a ler livros da literatura brasileira, achar hoje em dia que ler é chato.
    Só voltei a me animar a ler quando ganhei meu primeiro exemplar de Percy Jackson e daí em diante não parei mais rsrsrs.
    Hoje em dia gosto bastante de livros da literatura brasileira. Ano passado me admirei com quantos li, nunca tinha lido tantos livros da nossa literatura.
    Gostei da indicação, apesar de ouvir falar dessa obra, nunca li. Mas vou colocar na minha lista de leituras.
    O que mais me chama atenção sobre Os Sertões é o fato de abordar a Guerra de Canudos, pois gosto muito de saber mais sobre guerras, quais foram as motivações por trás delas, etc.
    A escrita desse livro pode ser um tanto rebuscada, mas hoje em dia aprendi a apreciar e ver beleza nesse tipo de escrita. Então acho que essa seria uma boa leitura.
    Beijos ❤

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    1. Oi, Rayane! Concordo plenamente com você. Não é correto inserir numa criança de 10/11 anos uma literatura tão rebuscada quanto essa. Memórias Póstumas, Iracema, Os sertões, são livros para adolescentes de ensino médio e que mesmo assim merecem uma introdução. Para a faixa etária citada, sempre será melhor algo mais leve ou uma fantasia.
      Tomara que você consiga ler Os sertões em breve! Ele é magnífico!!

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  8. Em geral eu gosto muito dos clássicos, mas esse em especial eu nunca li. Li uma adaptaç~so dele pra escola, muito boa, chama O Sertão Vai Virar Mar. .. E lembro que na época a história de Canudos me impressionou bastante!!

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    1. Dê uma chance a esse. Nada melhor do que a versão original ^^

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  9. Olá! Confesso que ainda não li nada do autor, mas é impossível não conhecer seu talento e o quanto ele foi importante para nossa literatura. E essa edição está tão rica que a vontade de ler só fica maior, apesar de muitas vezes temido por alguns leitores, acho que a experiência é muito válida e engrandecedora.

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    1. Verdade, Elizete. Ao contrário do que acontece lá fora. É difícil encontrar um autor brasileiro que não tenha tanta influência na história da literatura brasileira.

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  10. Olá! Eu confesso que por um bom tempo eu julguei os clássicos da literatura brasileira como chatos. Provavelmente porque eles eram tidos como leituras obrigatórias e eu não tinha maturidade suficiente para ler e entender obras com um vocabulário mais complexo, até porque nenhum professor que eu tive nunca se preocupou em introduzir essas obras antes. Hoje em dia me arrependo de um dia ter pensado assim, pois me vejo cada vez mais encantada com a literatura brasileira! ♡
    Achei muito interessante o autor trabalhar a Guerra de Canudos tão detalhadamente, um acontecimento tão marcante na nossa história. Estou empolgada com essa leitura, quero muito conhecer a escrita do famoso Euclides da Cunha!
    Obrigada pela indicação! Beijos!

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    1. Olá, Rayssa! Toda leitura que é obrigatória é algo chato e maçante. E pensando em vestibulares, as escolas enfiam os livros goela abaixo do aluno sem o mínimo de preparo. Acredito que uma leitura dessa, por vontade própria, será muito mais interessante e proveitosa.

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  11. Olá!
    Assim, é raramente eu ler algum livro nacional brasileiro, a última vez que li e foi de Graciliano ramos, basicamente não entendi nada da historia, fiquei um tanto confusa, eu não sei se foi a fase que tinha lido ou realmente não entendi mesmo. Esse livro me parece bastante interessante, que retrata uma época do Brasil muito importante. Espero muito poder ler!

    Meu blog:
    Tempos Literários

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    1. Olá, Lily! Graciliano Ramos é outro gênio rsrs e, na verdade, a sua literatura é até um pouco mais fácil. Isso porque uma de suas características mais marcantes é a economia vocabular. Logo, ao contrário de um livro como "Os sertões", "Vidas secas" ou "São Bernardo" são bem mais fáceis de entender.

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  12. Oi, Marcos
    Confesso que na escola não li esses livros porque não conseguia, era chato. Lia resumo para fazer as provas.
    Ainda não li esses clássicos da nossa literatura, estou em dívida com esses grandes autores. Como gosto muito de história tenho certeza que vou adorar ler o livro.
    Estou de olho na edições da editora Panda Books que tem alguns dos nossos clássicos.
    Beijos

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  13. Esses livros clàssicos são os melhores. Lembro da escola, onde estudavamos esses escritores Euclides da Cunha, Machado de Assis, Jose de Alencar, etc. Achei essa edição maravilhosa, me deu vontade de ler esse livro de novo.

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  14. O sertões narra uma história verídica pois esta obra foi uma denúncia no que foi visto em Canudos, no final mataram até mulheres e crianças por poder. Uma excelente obra para ser lido e relido em sala de aula para reflexão.

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  15. Os sertões narra uma história verídica pois esta obra foi uma denúncia no que foi visto em Canudos por Euclides da Cunha, na última batalha mataram até mulheres e crianças tudo por poder. Uma excelente obra para ser lido e relido para estudos em sala de aula

    Por Márcio Roberto dos Santos.

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