Desde que li dois livros da Taylor eu passei a gostar da sua escrita e me comprometi a ler tudo o que ela escreve. No entanto, esse aqui não funcionou pra mim, mas vou explicar o motivo.

Elsie é nossa protagonista, ela não está em busca de um relacionamento, porém, quando conhece o Ben os seus planos mudam. E realmente mudam da água para o vinho. Porém, da mesma forma que mudam abruptamente para melhor, acontece o inverso num piscar de olhos e se torna o seu pior pesadelo.

Durante seis meses, ela vive de uma forma incrível, apaixonada por alguém que fez a sua vida ser transformada – até que um acidente fatal vira seu mundo de cabeça pra baixo. E nessa hora o leitor entra em choque.

Estava no ápice da leitura e do encanto, mas acredito que Taylor tenha pesado a mão na hora de intercalar o passado e o presente em primeira pessoa. Talvez se a narrativa tivesse sido em terceira, as coisas poderiam ter sido melhores. Ou talvez, se a protagonista fosse trabalhada melhor não fosse necessário a mudança do narrador.

A história é linda, triste, repleta de sentimentos... Mas o leitor se cansa, por diversas vezes, quando Elsie narra tudo e nos apresenta a sua visão. Entendo perfeitamente que ela passou por um momento pesado, mas só você lendo para entender o motivo de ela se tornar tão cansativa para o leitor.

Todas as pessoas que leram essa história, e que eu tive a chance de perguntar, me falaram a mesma coisa sobre a personagem, sobre as partes repetitivas e sobre a forma como Elsie tratava a sua melhor amiga, Ana.

Ana é o tipo de amiga que eu quereria para a minha vida. Compreensível, parceira e sempre está com você nos melhores e piores momentos... Porém, só Elsie pode desfrutar de momentos bons, quando Ana tem a sua chance, a protagonista não se conforma.

Claro que não é só de coisa ruim tem esse livro, a lição é proposta e nos faz refletir se somos assim em nosso dia, como queremos ser com as pessoas que nos ajudam, assim como nos mostra que o melhor a ser feito é aproveitar o agora. É clichê, eu sei, mas a gente não sabe o que pode nos acontecer.

O início da história é lindo e já deixa o leitor aflito. Taylor tem uma forma única de escrever e envolver, mas infelizmente do meio para o final a gente já está cansado de tanta repetição. Claro que essa foi uma experiência minha, nada impede que seja diferente com você. Vale arriscar, afinal, é Taylor.

Título: Para sempre interrompido
Autora: Taylor Jenkins Reid
Editora: Paralela
Páginas: 304
Ano: 2021
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9 comentários:

  1. Naty!
    Confesso que não li nada da autora ainda, e sinto que esse não tenha funcionado tão bem para você.
    O que achei mais importante foi ver que mesmo não sendo tão bom, ainda traz grande ensinamento e talvez seja por isso que todos leiam, não é?
    cheirinhos
    Rudy

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  2. Também li outras resenhas que me levaram a pensar que a história do livro até é boa, mas que ele não foi tão bem contado, que algo se perdeu pelo caminho.
    Uma pena.

    Danielle Medeiros de Souza
    danibsb030501@yahoo.com.br

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  3. Desde que li Em Outra Vida, Talvez? Me apaixonei pela escrita da TJR e também quero ler tudo dela.
    Se não me engano, Para Sempre é o primeiro livro dela.... talvez isso explique o porquê de não ter sido bem recebido como os outros. Não foi só você que não curtiu... vi muita gente também que preferiu os outros livros dela.
    Ainda não li mas quando o fizer vou ler sem nenhuma expectativa

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  4. Um dos livros da diva Taylor que ainda não li, mas que quero muito, mesmo sabendo que há esse pesar e arrastar nas mãos em alguns momentos.
    Eu já li acho que três livros dela e quero tudo que essa mulher escreve mas sinto que meu favorito sempre será Daisy Jones!!!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

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  5. To curiosa em ler esse. Parece que na maioria dos leitores que leem a autora, tem a msm opiniao sobre os livros. eu li só os mais famosos, e gostei mas n cheguei a favoritar nenhum. acho ainda que vou gostar mais desses romanticos do que os outros... enfim. espero gostar!

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  6. Ainda não tive contato com os livros da autora. Eu, particularmente, gosto de narrativas em primeira pessoa, mas entendo que dependendo da forma como é feita se torna cansativa e entediante. Gostei do simbolismo da capa, e confesso, fiquei curioso para conhecer a autora. Vou anotar o título.

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  7. Gostei da resenha. Acho que não é o tipo de livro que eu leria, por isso de novo, gostei de ler a resenha, é uma forma de eu ter um pouco de contato com o que está fora do meu radar. Quanto ao que você disse de não gostar tanto da história, mas tirar uma lição justamente com aquilo que incomodou: viva a literatura!

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  8. Olá! Eita que também estou no time dos que querem (e pretendem) ler tudo da autora, mas confesso que esse título e essa capa já me deixaram aqui com os dois pés atrás e a caixinha de lencinhos preparada, mesmo com as ressalvas espero sim ler.

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  9. Oi, Naty!
    Não li nada da Taylor Jenkins, e confesso que não curto histórias tristes, e sinceramente não me interessei em conhecer a história da Elsie... Mas é difícil gostar de um livro quando não gostamos dos protagonistas, não é mesmo?!... Bjos!

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