Não é novidade para ninguém que sou apaixonada pelas obras da Geração Editorial, especialmente por conter um cunho jornalístico e por trabalhar a nossa análise crítica. Às vezes, é bom fugir daquela coisa extremamente fictícia e embarcarmos em algo real. O caso Pedrinho é um desses livros que surpreende o leitor por conter e proporcionar uma forte emoção.
A história real, trazida por Alves, é de trazer
comoção a qualquer coração petrificado. Um sequestro, ocorrido no Brasil,
consegue ser desvendado após dezesseis anos. O garoto, Pedrinho, foi tirado dos
braços da mãe biológica quando estava na maternidade, em Brasília, no ano de
1986. Foi um dos casos mais comentados e que parecia não existir solução.
O que você faria se descobrisse que possui uma doença incurável? O nosso protagonista, Leonardo César, descobriu que sofre de cardiomiopatia dilatada idiopática e que jamais será capaz de se aventurar por aí, pois o seu coração pode não aguentar a pressão, então precisa viver e fazer as coisas de forma moderada. Essa doença causa insuficiência no músculo cardíaco para bombear o sangue, por isso ele vive uma vida cheia de limitações. Ao invés de aproveitar seu tempo com os amigos, saindo e se divertindo, o garoto prefere ficar em casa, preso em seu mundo e guardando o sentimento de tristeza e de agonia.
Embora isolado, o jovem ainda frequenta a faculdade,
mas evita comentar sobre o assunto com os colegas. Apenas o seu amigo Penken é
que sabe de toda a situação, assim como uma ex-namorada e seus pais. Leonardo
não conta sua história porque imagina que as pessoas terão pena dele.
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Comecei a ler A noite dos mortos vivos com uma expectativa imensa. Imaginei que a obra seria um modelo à risca do filme e, nesse quesito, ele é realmente surpreendente. Russo extrai as cenas do filme de Romero de uma maneira magnífica e bem detalhada.
Inicia-se a obra com os irmãos Johnny e Bárbara. Ele
tem 26 anos e ela tem apenas 19, porém, sempre foi mais madura do que o jovem
rapaz. A garota obriga o irmão a dirigir 300 km para colocar uma coroa de
flores em cima do túmulo de seus pais, para desespero de Johnny. Ele odeia
esses ritos e considera isso como um gesto estúpido e sem sentido. Contudo,
mesmo assim, leva sua irmã ao cemitério.
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Quem sabe faz a
hora, não espera acontecer.
Confesso que não sabia que Vandré era o autor da
canção mais badalada no mundo. Sabia que ele foi considerado o maior enigma da
MPB. Odiado por muitos, amado por muitos outros. Parece até exagero, mas essa
música a gente ouve todos os anos, até mesmo em comerciais da Rede Globo nos
finais de ano. “Para não dizer que não falei das flores” (Caminhando) é uma
canção ícone de Vandré, que sacudiu um festival da canção e levou o público a
vaiar Tom Jobim e Chico Buarque.
A música tem uma letra fortíssima e foi escrita no
período da ditadura, tornando-se um êxito popular sem precedentes e que atraiu
sobre si o ódio encarniçado e destruidor dos militares no ano de 1964. Essa
canção, como relata o autor, tornou-se um hino e jamais foi esquecida durante
décadas.
Olá, leitores. Hoje o Blog trouxe uma novidade para
vocês com o Top Comentarista. Como a maioria já sabe, quem mais comentar no
Blog recebe um prêmio. Para começar a promoção preparei quatro livros. O
vencedor poderá escolher o livro que quer ganhar entre as quatro opções: Como se apaixonar, As vidas e as mortes de Frankenstein, A Cruz de Morrigan e Sonhe mais.
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Quando iniciei a leitura desse livro, confesso, não sabia nada da história. Na sinopse diz que o livro é uma “continuação” de Apenas um dia, em que agora a história passa a ser contada por Willem. Sou suspeita em falar da autora com maiores elogios porque li Se eu ficar e foi uma das maiores decepções que tive. Acredito que minha expectativa foi tanta que a esperança de melhora acabou na contracapa do livro.
Imaginei que ficaria perdida ao ler este sem ter
acompanhado o anterior, porém, até que não fez tanta falta assim. Em Apenas um ano, Willem acorda confuso em
um hospital francês; está machucado e sem lembrar-se da surra que tomou e nem o
que aconteceu, apenas tem certeza de uma coisa: Lulu está esperando por ele.
Aliás, esse é o apelido dela, ele sequer sabe o verdadeiro nome. Afinal, então,
quem é Lulu? E o mais importante: onde encontrá-la?
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