Fala galera. Eu disse a vocês que ainda teríamos novidades sobre O Legado da Ruína, certo? E olha nós aqui para comprovar isso.

Trouxemos para vocês uma entrevista que o autor (William Tennure) gentilmente concedeu para nós. Podemos conhecer mais sobre a obra, o mercado brasileiro e também ter um gostinho do que vem por aí na continuação.

Então vamos lá:

1 – Quais foram suas maiores motivações para começar a escrever?

R - Comecei a escrever após uma conversa casual com meu irmão mais novo. Ele achou que como eu lia muito sobre fantasia que deveria criar a minha própria mitologia. Esse acontecimento é o embrião do Legado da Ruína.

2 – Como reagiram à sua decisão de escrever?

R - Ninguém reagiu porque quando as primeiras pessoas souberam o primeiro livro já tinha sido "forjado". Somente esse meu irmão que conhecia. Posso dizer que a maioria das pessoas ficou surpresa.

3 – Como foi o processo de criação do universo do Legado, ele veio aos poucos ou você já tinha a história em mente?

R - Eu tinha uma ideia central. Com o tempo ela foi aprimorando, avolumando, ganhando mais consistência e forma do que havia imaginado. Apesar do meu projeto inicial se manter, eu julgo tê-lo melhorado em relação ao meu primeiro esboço.

4 – Como foi o processo de criação dos personagens? Você tem um favorito? E qual te deu mais trabalho?

R - Os personagens foram criados com características e personalidade específicas. Regnar, o príncipe mais velho, sem dúvida é meu favorito. Syric, o mais novo, foi e continua sendo aquele que me dá mais trabalho. Sua estória é mais difícil de desenvolver que seus irmãos.

5 – Quais obras te influenciaram mais e por quê?

R - As principias obras de literatura fantástica muito me ajudaram a escrever. Tolkien com seu Senhor dos Anéis. Robert Jordan e sua Roda do Tempo. Hoje também tenho usado como referências alguns romancistas históricos. Particularmente acho que Bernard Cornwell muito me inspirou com suas sagas.

6 – Qual a sua percepção sobre o mercado de livros no Brasil? Principalmente em relação a livros de Fantasia.

R - Posso dizer que o mercado está começando a se abrir mais difusamente para o gênero. Isso se deve a popularização da fantasia com produções de cinema como O senhor dos anéis e principalmente Game of Thrones para a TV. Todo mundo quer ter sua grande fantasia, e existem produtos bons sendo escritos tanto aqui quanto fora.

7 – Quais foram as maiores dificuldades ao criar o livro? (Tanto no processo de criação quanto de publicação)

R - As ideias muito vezes fogem. Nem sempre as inspirações aparecem me pego alguns dias sem conseguir escrever uma única palavra. Às vezes o vocabulário fica escasso, assim como as descrições das cenas parece não estar adequadas. Após a criação, tenho o hábito de reler tudo que escrevi procurando melhorar ainda mais meu texto.

Quanto à questão de publicação... Sim, foi um pouco difícil achar uma editora que quisesse na época investir em um autor novo nesse gênero. A maior parte das editoras grandes na época que tentei publicar queriam somente os "hotshots" do assunto. Então faltava um pouco de espaço para os iniciantes. Acho que isso está mudando um pouco nos dias atuais.

8 – Quais conselhos você daria para pessoas que desejam começar a escrever algo?

R - Que tenham uma ideia original. E que pesquisem sobre o tema para poderem escrever bem sobre ele.

9 – O que você pode nos dizer sobre o próximo volume? O que podemos esperar dele?

R - O próximo volume da série, cujo título infelizmente não posso revelar (seria uma estrondoso spoiler), e uma mudança imensa no panorama e no escopo de meu universo imaginário. E ele será o grande ponto de partida para os grandes acontecimentos da saga. A ideia era que essa fosse a primeira estória, mas eu optei por escrever um livro antes narrando a origem dos acontecimentos do segundo. O escopo, como gosto de chamar, será ampliado.

E aí, o que acharam da entrevista? Nos conte aqui nos comentários ^^.


Beijos e abraços.

9 comentários:

  1. Bem legal a entrevista, dá pra ter uma ideia de como foi a história até o livro nascer e as influencias e coisas assim, gosto de saber de tipo de coisa. A surpresa que as pessoas tiveram ao saber do livro, achei interessante isso. E ter uns autores como esses como influencia já chama atenção. Adoro os livros do Bernard Cornwell por exemplo, só de imaginar obras dele como inspiração já espero umas coisas bem legais. O processo de escrita....a gente acha que é fácil ter o livro ali feitinho mas tem tanto no meio, os bloqueios, aqueles momentos que não sai nada e você não consegue fazer o que tinha em mente e pra publicar e as dificuldades...nossa, mas não é fácil. Nosso mercado agora parece estar mesmo dando mais chance aos autores nacionais e isso é bem legal, tem tanta fantasia nacional que estou vendo e super bem falada, tanta gente com oportunidade de mostrar um bom trabalho e de criar boas histórias ^^
    Agora é aguardar pra saber mais desse próximo volume e o tal nome dele!

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  2. A parte que ele diz que ninguem reagiu foi otima, rs. O que nos motiva a escrever é interessante... Eu escrevo também. Antigamente tudo me inspirava. Hoje somente algumas coisas.

    http://juliamodelodemodelo.blogspot.com.br

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  3. Já havia lido a resenha que foi realizada sobre esse livros e me chamou muito atenção. Para a literatura nacional ter uma obra com a temática fantástica com mais de 500 páginas, não tem nem como não ter vontade deler. E foi o que fiz, li. E me encantei com a escrita e a fluidez do texto. Sim, havia erros, fato, mas também nada exagerado e que comprometa a qualidade da obra, isso é uma questão técnica, que pode ser acertada a qualquer hora, agora bom conteúdo não, e isso o livro tem de sobra. E agora lendo a entrevista do autor, me encantei ainda mais. É muito bom saber que vem mais livro pela frente, e é muito bom entender que o processo de escrita de uma obra vem de um estudo, de muita leitura e dedicação. Por isso eu parabenizo a autor William Tannure por nos dar a oportunidade de ter uma obra de literatura fantástica nacional de qualidade.

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  4. Olá!
    Gosto muito de entrevista com autores, a gente conhece o outro lado do escritor, nós conseguimos saber o que o levou até ali.
    Acho muito bom quando um leitor vira uma escritor, criar sua própria história não fácil, mas o amor pela escrita se torna mágico com o tempo, falo por experiência própria.

    Deixar as pessoas surpresas é uma das funções do escritores... ele fez isso logo de cara... rsrs

    Um abraço,
    Keth ♥

    Blog: www.parbataibooks.blogspot.com.br

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  5. Fábio!
    É sempre bom poder ler boas entrevistas, ainda mais quando não conhecemos o autor e sua obra (que é o meu caso), porque podemos ter uma visão de todo processo criativo, bem como do processo para editar o livro.
    Desejo sucesso para o segundo volume também.
    Um Novo Ano repleto de realizações!!
    “Para ganhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.” (Carlos Drummond de Andrade)
    cheirinhos
    Rudy

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  6. Amigo super amei, nossa que demais, eu li o livro dele e super amei, meu favorito. Entrevista maravilhosa, adorei saber um pouco mais. Estou mega ansioso pelos próximos.

    Ahazou... 😱😱😱👏👏👏👏👏👌♥😍♥😍♥😍♥

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  7. Muito bacana conhecer mais sobre o livro. Não conhecia o autor!

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  8. Adorei a entrevista muito boa, ainda mais pra mim que adoro fantasia, legal ter sido criado o livro através de uma conversa com o irmão, foi algo simples e despretensioso que surgiu a ideia.

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  9. Oi, Fábio!
    Adorei conhecer um pouco mais sobre William Tennure, sem dúvida foi uma ótima entrevista, principalmente para quem gosta de livros de fantasia como eu.
    Bjos

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