Quando o livro da editora Biruta chegou, já levei um
susto logo de cara. A capa é bem mais chamativa pessoalmente do que pela foto.
O livro também é maior do que eu imaginava, mas devo dizer que cada página
valeu a pena; a vontade que a história não acabasse foi grande.
Essa história conseguiu me surpreender em todos os
sentidos. Dificilmente inicio uma resenha falando sobre a estética, mas esse
livro foi amor à primeira vista e, se não amasse logo de cara, olharia
novamente para amá-lo pelo segundo olhar. Não existe uma explicação para isso,
não sei se foi esse azul mesclado que me lembra do céu ou esse misto de coisas
abstratas que me cativaram; não sei.
Como se a paixão fosse pouca, na orelha do livro
relata que A ilha de Bowen surge com
influência de grandes nomes da ficção científica. Aqueles que são nerds,
apaixonados por FC, certamente, irão se encantar por isso: H. G. Wells e Júlio
Verne, além do tão querido e amado Arthur Conan Doyle e o seu incrível Sherlock
Holmes. Quando se tem grandes nomes como referência em uma obra, possivelmente,
ela não deixará a desejar. E não deixou!