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29.4.18

Quotes: Não fale com estranhos

Para quem não sabe, Não fale com estranhos foi uma das minhas melhores leituras do Harlan Coben. Vocês podem conferir a resenha aqui.

Hoje preparei alguns quotes dessa incrível história.

“As palavras chegavam até Adam como murros de um pugilista, atordoando-o, debilitando-o, deixando-o trêmulo e zonzo, pronto para receber do árbitro a contagem protetora de oito segundos. Sua vontade era reagir, esmurrar o filho da puta por ter ofendido sua mulher daquela maneira, agarrá-lo pela camisa e arremessá-lo para o outro lado do salão. Mas não foi o que fez” (p. 10)
“Naquele dia ele mais uma vez fora lembrado do óbvio: o mundo não está nem aí para nós e muito menos para os nossos pequenos problemas. Difícil de engolir, certo? Nossas vidas são destroçadas, e ninguém sequer repara. Para os outros, Adam continuava sendo a mesma pessoa de sempre, agindo da mesma forma, sentindo as mesmas coisas. Às vezes ficamos putos quando alguém nos fecha no trânsito ou demora demais para fazer o pedido na Starbucks ou reage de um modo inesperado, e nem pensamos na possibilidade de que essas pessoas, por trás de suas respectivas fachadas, estejam chafurdando num grande mar de merda. Talvez tenham passado pela pior das tragédias, talvez estejam a um passo de perder irremediavelmente a sanidade mental” (p. 43).
“Essa era a justificativa, com a qual o estranho concordava plenamente. Se o alicerce estava podre, o certo era demolir a casa inteira. De nada adiantava uma pintura nova ou algum reparo paliativo. Ele sabia disso. Compreendia isso. Vivia isso” (p. 63)
“Adam viu os olhos dela se moverem para a direita. Não acreditava muito na história segundo a qual podemos dizer se alguém está mentindo pelo movimento dos olhos, mas sabia que, quando os olhos se deslocam para o alto e para a direita, isso geralmente indica que a pessoa está tentando se lembrar de algo, e quando se deslocam para a esquerda, isso significa que a pessoa está inventando alguma coisa” (p. 149)
“- Segundo o médico legista, a causa mortis foi uma bala no cérebro. Mas, antes disso... como você pode ver nesta foto... e se lhe interessa saber, achamos que o assassino usou um estilete para fazer tudo isso que você está vendo aí. Não sabemos quanto tempo ela sofreu” (p. 226).
“Adam foi perdendo o ar dos pulmões enquanto a dor percorria cada nervo. Mas não esmoreceu. Recebeu outro soco, mais forte que o primeiro. Procurou aguentar firme, mas sabia que não resistiria por muito tempo. Um terceiro golpe bastaria para fazê-lo soltar a mão do homem” (p. 278)
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Postagem Naty Araújo on 29.4.18 17
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Arqueiro, Harlan Coben, Natalia, Quotes
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27.4.18

Lançamentos do mês de abril


Olá, leitores. Hoje preparamos para vocês quais são os lançamentos das nossas editoras parceiras. Para conhecerem mais sobre a obra, lerem a sinopse e adquirirem o seu exemplar, basta clicar na imagem.

Companhia das Letras

   
  

Grupo Autêntica

   
 

Faro Editorial
 

E aí, gostaram? Conte-nos quais vocês gostariam de ler.
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Postagem Naty Araújo on 27.4.18 11
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Lançamentos, vem por aí
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25.4.18

Resenha: Coragem

Não vou fazer escândalo.
Só vou contar como as coisas são.
Pág. 18
Rose McGowan esteve nas telas das nossas TVs por décadas. Ela foi Paige Mathews, meio irmã das Halliwell no seriado de TV Charmed. Além disso você já viu Rose em filmes como Pânico, Fantasmas e Grindhouse de Quentin Tarantino.

Mas o que você talvez não saiba é que Rose rompeu com Hollywood, se rebelando contra os poderosos e encontrando sua própria voz.

Coragem conta sua história.
Sinopse: ROSE McGOWAN nasceu em um culto e o trocou por outro, mais visível: Hollywood.Rose McGowan se tornou uma das atrizes mais desejadas de Hollywood da noite para o dia quando foi "descoberta" nas ruas de Los Angeles. O estrelato logo se tornou um pesadelo de exposição constante e sexualização. Todos os detalhes de sua vida pessoal se tornaram públicos, e as realidades de uma indústria inerentemente machista emergiam a cada roteiro, papel, aparição pública e capa de revista.Hollywood esperava que Rose ficasse quieta e cooperasse. Em vez disso, ela se rebelou e impôs sua verdadeira identidade e voz. Ela reemergiu sem roteiros nem desculpas, corajosa, controversa e sempre verdadeira. Liderando o movimento de denúncias de assédio sexual na indústria de entretenimento ao expor os crimes de Harvey Weinstein, Rose é hoje um dos rostos do movimento feminista e não hesita ao disparar verdades inconvenientes e exigir mudanças.CORAGEM é seu livro de memórias em forma de manifesto - um relato sem censura nem piedade da ascensão de um ícone millennial, uma ativista sem medo e uma força de mudança imparável determinada a expor a verdade sobre a indústria do entretenimento, trazer à luz uma indústria multibilionária construída sobre a misoginia sistêmica e empoderar pessoas ao redor do mundo a acordarem e terem CORAGEM.

Biografias não são meu estilo de leitura e tirando a do meu amado Ozzy Osbourne, nenhuma chegou a me chamar a atenção. Porém, quando a Harper Collins me enviou Coragem e eu me encontrei encarando os olhos de Rose, que eu tanto admirava desde Charmed, me vi compelida a ler e a entender o que ela tinha para me contar. E ela tinha muito para contar, muitas aventuras e muitos sofrimentos. Descobri que ela nasceu na Itália, dentro de uma seita chamada Meninos de Deus, e posso afirmar que, depois do que li, nada ali era realmente de Deus.

Enquanto esteve dentro dessa seita, Rose foi uma criança que sofreu abuso psicológico, que passou fome e que apanhou. Não tinha acesso às coisas do mundo e ia percebendo, a seu jeito, como tudo que acontecia ali dentro era errado. A seita era sexualizada, chegando a explorar meninas e jovens para que essas trouxessem novos membros masculinos para dentro da Meninos de Deus.

Em um dado momento seu pai "acordou" e fugiu para os Estados Unidos levando Rose e seu irmão.  A vida nos EUA não se provou fácil, e ela odiava a cultura local com seu queijo laranja e seus hábitos barulhentos. Rose era uma criança reflexiva e empreendedora, e aos poucos foi se encaixando, a seu modo, em toda essa nova vida que o pai a enfiou. Quando sua mãe reapareceu em sua vida e a levou para morar com ela, Rose teve mais decepções. As escolhas amorosas da mãe sempre envolviam homens violentos e abusivos e ela lutava contra isso em casa com unhas e dentes.
Ter voz e ser ouvido é um direito humano básico e essa injúria estabeleceu um tipo de padrão em minha vida.  Pág. 56

Com todo um histórico de violência familiar, Rose virou uma fugitiva, drogada e acabou internada. Aos 14 anos trabalhou em uma funerária, depois em um cinema e foi com essa idade que começou a perceber que seu corpo chamava a atenção dos homens. O desenrolar de sua história parece com a de tantas outras moças que desembarcam na Cidade dos Anjos em busca de um lugar na indústria cinematográfica. A diferença é que Rose não estava buscando ser atriz, isso apenas aconteceu com ela. Assim como o estupro e abuso por parte de um dos figurões de Hollywood, e também como as obscenidades que ela e outras mulheres eram obrigadas a ouvir dos diretores e produtores.

A diferença é que eventualmente, Rose encontrou sua voz.

E em meio a tudo isso, houve também a comoção da mídia quando ela, uma moça linda, começou a namorar Marilyn Manson, o músico esquisitão. Nada parecia se encaixar, mas ela sabia o que tinha ao lado dele. Finalmente era compreendida, amada e respeitada. Será?

Rose foi uma pioneira no quesito "não me importo com o que você pensa". Sofreu slut shamming (1), assinou contratos que causaram muitos danos a sua saúde física e mental até que, finalmente encontrou sua voz nas redes sociais, principalmente no twitter.


A guerra de Rose é a guerra de todas nós. Não podemos ser definidas por homens e seus desejos. Não podemos nos deixar manipular ou subjugar. Temos nossa voz, somos donas do nosso corpo e não apenas objetos de luxo/lixo para alguns seres que se comportam como donos do mundo.

Esse é um livro que retrata cruamente o que acontece nos corredores de Hollywood e em suas festas mais hypadas. Rose é direta, sem não me toques e não poupa ninguém.

Mais do que uma biografia, CORAGEM é um manifesto, uma declaração de que é possível se rebelar e sobreviver. Mas não sem algum sofrimento.
A sociedade dominada por homens nos faz perceber que em último caso somos nós, as mulheres, que salvam. Nós somos o cavalo branco e temos que contar com ninguém além de nós mesmas.  Pág. 57
Sobre a edição: A Harper Collins reproduziu com capricho a mesma capa que o livro teve no exterior. As páginas amareladas facilitam a leitura e a diagramação está muito boa. Ainda acho a letra pequena, mas... estou ficando meio cega mesmo. Encontrei alguns erros de revisão, mas nada que atrapalhe o curso da leitura.

Ficou curioso? Compre aqui o seu exemplar - https://amzn.to/2qN7LwI

Título: Coragem (exemplar cedido pela editora)
Autora: Rose McGowan
Editora: Harper Collins
Páginas: 288 páginas
Ano: 2018

(1) - Em sexualidade humana, slut-shaming (do inglês, slut, gíria para se referir a mulher promíscua, prostituta, e shaming, de shame, verbo que significa "envergonhar, causar vergonha", em tradução livre, seria "[pôr] pecha de prostituta" ou "tachar de prostituta" ou "de vadia") é uma forma de estigma social aplicada a pessoas, especialmente mulheres e meninas, que são percebidas por violar as expectativas tradicionais machistas de comportamentos sexuais. Alguns exemplos de casos em que as mulheres são "envergonhadas por ser vadias" incluem violar os códigos de vestimenta aceitos por vestir de forma percebida como sexualmente provocativas, o pedido de acesso ao controle de natalidade, ter sexo casual antes do casamento ou ser estuprada ou sexualmente agredida (o que é conhecido como culpabilização da vítima). Fonte- Wikipedia
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Postagem Sissi on 25.4.18 21
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HarperCollins, Resenhas, Rose McGowan, Sissi
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23.4.18

Resenha: A melodia feroz


Sabe aquela coisa de ir com sede ao pote por causa da capa? Então, há um tempo achei linda e fiquei namorando-a. O fato é que o título nunca me chamou a atenção. A sinopse eu não tinha nem chegado perto, não sou muito fã de lê-las. Quando recebi o livro da editora, de surpresa, não sabia o que esperar dele. 

A melodia feroz é o livro que vai te deixar sem palavras. Nem sei há quantos meses li, mas só fui capaz de expressar alguma coisa hoje. O feroz no título talvez assuste alguns, talvez encante. No meu caso, ao finalizar a leitura, fiquei procurando essa ferocidade e não achei até agora, mesmo depois de tanto tempo. 

Aqui temos a Cidade V dividida entre Norte e Sul. Após muito clamor e ranger de dentes, é feito um acordo de paz entre os líderes, Harker e Flynn. Enquanto Harker procura ser a mais cruel possível em seus atos, para chamar a atenção do pai, Flynn quer o oposto, a fim de defender os inocentes. Porém, o que é inusitado é que ele rouba a vida das pessoas com notas musicais do seu violino. 


What the fuck? 

O que vi muita gente comentando é que a história de Kate e August se parece com Romeu e Julieta, porém, sem o romance em si, com um mundo pós-apocalíptico. Não sei se concordo muito bem com isso, mas para quem analisa sob este ponto pode ter a sua razão em alguns aspectos. 

O fato é que não consegui me apegar à história tanto quanto imaginei que seria, nem tampouco aos personagens, considerei alguns bem enfadonhos; tirando o Flynn que soube ter o seu lugar. O que não significa dizer que será o mesmo para vocês. Talvez isso ocorra porque as minhas expectativas estavam altíssimas. Talvez não tenha sido o meu momento, mas ainda quero ler a continuação. 

O que gostei no livro foi a humanidade presente no corpo de um monstro. Ainda que tenha o seu lado negativo, podemos perceber que a solidariedade de Flynn é de emocionar o leitor. Ele se doa para ajudar as pessoas, não mede esforços e foi um dos personagens que a gente pode sentir alguma espécie de afeto. 


A resenha ficará bem curta, proporcional à paciência que tive. A gente começa esperando uma coisa FEROZ, algo veloz, emocionante, cheio de ação, de fantasia. Então, daí o que encontramos? Calmaria, tranquilidade, mas aquela bem tranquila mesmo. E a guerra? Pera aí, vou procurar nos registros... 

Sobre a edição: Não tenho do que reclamar. A Seguinte caprichou na capa, como já cansei de elogiar. A diagramação é bem simples, mas confere uma leitura agradável. 

Outras fotos:



Título: A melodia feroz (exemplar cedido pela editora) 
Autora: Victoria Schwab 
Editora: Seguinte 
Páginas: 384 
Ano: 2017
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Postagem Naty Araújo on 23.4.18 18
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20.4.18

Resenha: Colega de Quarto


No romance de estreia do Victor Bonini, vamos acompanhar o advogado e detetive Conrado "Lyra"  Bardelli na busca pela solução de um caso importante. Nosso protagonista está belo e formoso em seu escritório durante uma madrugada qualquer quando é interrompido pela visita inesperada de Eric Schatz. O jovem está desestruturado, nervoso e apresentando um comportamento muito fora do que poderia ser considerado normal e procura a ajuda de Lyra para solucionar um mistério.

Eric mora sozinho em seu apartamento, mas afirma que recentemente começou a perceber indícios de que tem um colega de quarto. O micro-ondas que liga sozinho à noite, a descarga acionada sem ninguém por perto, um par de chinelos que não lhe pertencem. Tudo isso começa a fazer com que Eric comece a duvidar de sua sanidade e procure ajuda especializada.

Porém, Lyra decide não pegar o caso, e horas depois o rapaz aparece morto. Todas as evidências apontam para suicídio, mas o nosso detetive não parece convencido. E com isso ele passa a investigar a vida de Eric, desde seus amigos até sua namorada estilo modelo. O rapaz, que era podre de rico e herdeiro de uma grande empresa, vivia em São Paulo longe da família carioca, que não parecia muito interessada em sua paranoia. Ainda assim, até onde Lyra consegue enxergar, não havia motivo concreto para um suicídio, mas para um assassinato... a coisa mudava de figura.

 - Por que alguém arrumaria o apartamento antes de se matar? - perguntou-se dona Aparecida, ingênua. - Quer dizer, eu acho que ele não devia se importar com mais nada, não é mesmo?"
Pag. 55
O plot está armado e Victor vai nos conduzindo por todo o caminho, recheado de pistas e personagens cativantes. Além de Lyra e seu amigo, o policial Wilson, temos os funcionários e moradores do Royal Residence, onde o crime ocorreu, todos de extrema importância para a história. Victor não deixa pontas soltas, e vai nos apresentando cuidadosamente as características muito humanas de cada um dos personagens, que erram e acertam sem complexos de heróis ou vilões. São aquele tipo de pessoa que poderia ser seu vizinho, como por exemplo, o Sr. Ivan, síndico do Royal Residence.
“Por um segundo, Eric não se moveu. Respirou fundo, hesitante. Caminhou silenciosamente até o sofá, agarrou o controle remoto nas mãos trêmulas e desligou (...). Tinha certeza de que deixara a televisão desligada. Nem sequer ligara durante o dia” (p. 13).

Conrado Bardelli é uma surpresa à parte. Às vezes parece um profissional bonachão e preguiçoso, tratando a advocacia com uma certa displicência. Porém, quando está dedicado a arte da investigação, ele é insuperável.

Colega de Quarto tem elementos presentes em vários grandes sucessos estrangeiros, e se você ainda não deu uma chance a ele... está perdendo tempo!

Sobre a edição: Como sempre, a Faro Editorial nos presenteia com um livro caprichado, com detalhes a cada mudança de etapa da história. Páginas amarelas e uma diagramação delicada.  Perfeito como sempre!


Compre aqui seu exemplar. - https://amzn.to/2GKjgQc

Título: Colega de Quarto
Autora: Victor Bonini
Editora: Faro Editorial
Páginas: 278
Ano: 2015
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Postagem Sissi on 20.4.18 18
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Faro Editorial, Resenhas, Sissi, Victor Bonini
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18.4.18

Resenha: Ponte em chamas


Vocês já viram aqui que eu comecei a série Rangers – Ordem dos arqueiros recentemente e gostei por demais. Estava com receio de ser uma série boba, ou infantil demais, mas me enganei.

No segundo livro, continuamos acompanhando Will em uma nova aventura. Após a batalha na primeira história, nosso mocinho conquista certo prestígio entre as pessoas do reino, mas Halt (seu professor), sabe: Will ainda tem muito a aprender. E a prova disso é que logo de início, quando Will mais precisaria usar dos seus treinamentos, ele hesita, e acaba precisando de ajuda para não morrer. Esse fato deixa nosso mocinho com a confiança muito abalada. Mas devemos ser justos: Will nunca foi o tipo de pessoa que usa dos seus conhecimentos para tirar proveito dos demais, pelo contrário, sempre foi humilde e atento para o que pudesse aprender.


Com o mal se erguendo e juntando forças para uma nova batalha, Will, Horace (seu grande amigo) e Gilan (um dos mais novos arqueiros formados), recebem uma missão diplomática: ir até o reino de Céltica e pedir para que eles juntem forças com o Rei Duncan na grande batalha que se aproxima. Chegando ao local, eles ficam assustados, pois o reino encontra-se abandonado. Casas, estabelecimentos, tudo vazio, nem mesmo sinal de animais deixados para trás. Por algum motivo, as vilas estão vazias. Gilan decide retornar sozinho o mais rápido possível para alertar o rei. Com isso, Will e Horace ficam para trás, pois os três juntos não poderiam viajar em um ritmo acelerado. 

Deixados por conta própria, os dois adolescentes, Will e Horace, decidem xeretar para descobrir alguma coisa, e então são surpreendidos por uma garota que pede por socorro. Ela estava viajando pelo país vizinho com um grupo e eles foram atacados. Levam-na consigo, mas aos poucos percebem que a moça não é uma camponesa comum: existe algo de elegante em seus modos, e a aquela sujeira toda provavelmente esconde um rosto muito bonito. Mas não há tempo para se aprofundar na questão, pois, no caminho para casa, eles esbarram com o inimigo e decidem que, sozinhos, precisam fazer algo a respeito.


Temos um episódio muito lindo, onde percebemos claramente que Halt, o professor gelado e distante, de fato nutre sentimentos um tanto quanto paternais para com Will. Prova disso é a cena no final do livro onde temos um baita gancho para o terceiro volume da série, que só não li ainda por estar com mais projetos em andamento. Novamente me surpreendi com a capacidade do autor de nos deixar querendo mais.

Série mais que recomendada. Divertida, nada enrolada, não vejo a hora de pegar o livro três.

Abraços.



Título: Ponte em chamas
Autor: John Flanagan
Editora: Fundamento
Páginas: 224
Ano: 2009
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Postagem Silvana on 18.4.18 18
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Fundamento, John Flanagan, Resenhas, Silvana
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16.4.18

Resenha: A batalha dos mortos


Hoje é dia de falar sobre A batalha dos mortos, segundo volume da série As crônicas dos mortos escrito pelo brasileiro Rodrigo de Oliveira e publicado pela Faro Editorial. Mas, antes de começar, um aviso: este post pode conter spoilers do primeiro livo - O vale dos mortos - então se você ainda não leu, siga em frente por sua conta e risco!

E se você não tem ideia sobre o que estou falando clique aqui para ler a resenha do primeiro livro e depois volte para me contar!

O vale dos mortos tem um gancho em seu epílogo, uma fórmula de sucesso que o autor repete nos próximos volumes e que nos deixa salivando em antecipação ao que vem por aí.

Deixamos Estela e Ivan em segurança no Condomínio Colinas, porém, já prontos para atender ao chamado de SOS que receberam pelo rádio, diretamente de Taubaté. E quem leu sabe que é lá que está o presídio, atualmente em poder dos piores criminosos da nossa história.


E nesse segundo volume, após a passagem de aproximadamente um ano do Dia Z, temos o desenrolar da trama focado em tudo que vem acontecendo dentro do Comando do Exército de Taubaté, que foi tomado pelos ex-presidiários. Somos apresentados a novos personagens, como Emanuel, o bandido sem escrúpulos e sem compaixão, que trata os sobreviventes humanos como se fossem escravos, dispondo de suas vidas como se ele fosse Deus. O que ele acha que é!

Dentro dessa outra comunidade, conhecemos também Isabel, uma jovem que tem poderes psíquicos. Sua irmã gêmea Jezebel, que está em Canela, no sul do país, compartilha desses poderes e ambas sofrem com a distância e com a falta de notícias uma da outra. Isabel está sob o jugo de Emanuel e sua turma, mas tem planos bem formados para escapar de toda a crueldade que a rodeia. Esse homem é tão brutal que mesmo enfrentar os zumbis parecem uma alternativa melhor.
"- Eu acabo com mil iguais a você se for preciso, maldito! - afirmou. E Isabel voltou a andar pela mata."
A fuga de Isabel acontece e com ela as consequências dos seus atos. No decorrer da trama ficamos sabendo de muitos detalhes sobre Isabel e Jezebel e sobre o vínculo que as une. Outro personagem que vai nos cativar é Canino, um ladrão que acaba se mostrando um ser humano muto interessante e controverso.


Enquanto isso a vida corre quase que normal dentro da comunidade estabelecida no Condomínio Colinas, e vamos acompanhando o desenvolvimento dos personagens que vão se mostrar cada vez mais importantes para ao desenrolar da nossa história. Vamos acompanhar Gisele e Zac, que lutam contra as memórias dos acontecimentos do livro passado, e temos que nos preparar para o grande final desse volume, que, por mais que você acredite ser a batalha pelo Comando do Exército de Taubaté e extermínio de Emanuel, não poderia estar mais enganado.

Mais uma vez temos atos heroicos por parte de Ivan e Estela, que podem deixar você se perguntando se não seria heroísmo demais. Eu como sempre afirmo: se tivermos um Dia Z por aqui, espero que Ivan e Estela sejam meus amigos mais íntimos e mais queridos. E tenho dito!
"O inferno, naquele momento, sem dúvida explodia em festa. O Anticristo agora caminhava pela Terra. O profano finalmente havia sido desencadeado"
Se você ficou curioso compre aqui a série do Rodrigo de Oliveira:  https://amzn.to/2GICaH8


Título: A batalha dos mortos (exemplar cedido pela editora)
Autor: Rodrigo de Oliveira
Editora: Faro Editorial
Páginas: 307
Ano: 2014
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Postagem Sissi on 16.4.18 34
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