Nascido no dia 30 de abril de 1971, John Boyne é um escritor irlandês, famoso pelo best-seller “O menino do pijama listrado”. Estudou língua inglesa no Trinity College, e Literatura Criativa na Universidade de East Anglia, onde recebeu o prêmio Curtis Brown, que distingue o melhor aluno escritor daquela Universidade. Começou a escrever histórias aos 19 anos e teve o primeiro romance publicado dez anos depois.
“O ladrão do tempo”
Livro que deu início à carreira do autor irlandês. O ano é 1758 e Matthieu Zela resolve abandonar Paris e fugir de barco para a Inglaterra, depois de ter testemunhado o assassinato brutal da mãe pelo padrasto. Apenas um garoto de quinze anos na época, ele leva consigo o meio-irmão caçula, Tomas, criança que se vê impelido a proteger.
Começando com uma morte e sempre em busca de redenção, a vida de Zela é marcada por uma característica incomum: antes que o século XVIII acabe, ele irá descobrir que seu corpo parou de envelhecer. Sua aparência é de um homem de cinquenta anos, mas o tempo passa e seu físico continua imutável. Ele simplesmente não morre e não faz ideia de qual seja a razão para que isso ocorra. Ao final do século XX, ele resolve olhar para o passado e rememorar sua experiência de vida, incomparável à de qualquer outro ser humano.
“O menino do pijama listrado”
Mais de 6 milhões de cópias vendidas.
Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz ideia que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com frio na barriga.
Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. O menino do pijama listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.
“O garoto no convés”
Em abril de 1789, semanas após concluir no Taiti uma curiosa missão com fins botânicos, o navio de guerra britânico HMS Bounty foi palco de uma revolta de parte da tripulação contra o capitão William Bligh, que acabou deixado à própria sorte em um bote em alto-mar, com os marinheiros ainda fiéis a seu comando. Sem provisões e instrumentos de navegação adequados, o grupo enfrentou 48 dias de duras provações até alcançar a costa do Timor. O episódio inspirou numerosos livros e filmes.
A história da expedição é narrada do ponto de vista de John Jacob Turnstile, que sofre abusos de toda sorte, inclusive sexuais, no orfanato e pratica pequenos furtos nas ruas da cidade. Detido pela polícia após roubar um relógio, é salvo pela própria vítima do roubo quando esta lhe faz uma proposta: em vez de ficar encarcerado, embarcaria no HMS Bounty para passar pelo menos dezoito meses como criado particular do respeitado capitão Bligh. Turnstile aceita a barganha, planejando fugir na primeira oportunidade. Mas a rígida disciplina da vida no mar e uma relação cada vez mais leal com o capitão transformarão sua vida para sempre.
“O palácio de inverno”
Pode-se fugir da história? Será possível viver no anonimato após uma existência de fausto e glória? A vida comum é assim tão diferente da vida pública? Geórgui Jachmenev passou a vida inteira se debatendo com essas questões, e agora, prestes a perder o grande amor de sua vida, tenta encontrar uma resposta para elas ao refletir sobre seu percurso num século XX que sempre lhe pareceu longo demais.
“Tormento” - resenha aqui
Apesar de sentir falta do irmão mais velho, que estava fazendo faculdade em outro país, Danny aproveitava o tempo livre das férias para andar de bicicleta e jogar bola com seu melhor amigo, Luke Kennedy. Até que um dia volta para casa e, estranhamente, não vê sinal de sua mãe. Quando a sra. Delaney finalmente chega, vem acompanhada de dois policiais. Ela havia se envolvido em um acidente - atropelara um garotinho que agora estava em coma, com poucas chances de sobreviver.
A sra. Delaney se afoga em culpa e se isola de todo mundo, inclusive do marido e de Danny. O garoto, por sua vez, não entende o que está acontecendo. Por que sua mãe se sente tão culpada quando a própria polícia disse que ela não era responsável pelo que tinha acontecido? E para complicar ainda mais a situação, uma garota estranha fica parada em frente à casa de Danny, claramente observando seus passos...
“Noah foge de casa”
Noah tem oito anos e acha que a maneira mais fácil de lidar com seus problemas é não pensar neles. Quando se vê cara a cara com uma situação muito maior do que ele próprio, o menino simplesmente foge de casa, aventurando-se sozinho pela floresta desconhecida. Logo, Noah chega a uma loja mágica de brinquedos, com um dono bastante peculiar. Ele tem uma história para contar, uma história cheia de aventuras que termina com uma promessa quebrada, uma história que vai levar o fabricante de brinquedos a pensar sobre o seu passado e Noah a pensar sobre aquilo que deixou para trás.
“O pacifista”
Inglaterra, setembro de 1919. Tristan Sadler, vinte e um anos, toma o trem de Londres a Norwich para entregar algumas cartas à irmã mais velha de William Bancroft, soldado com quem combateu na Grande Guerra. As cartas, porém, não são o verdadeiro motivo da viagem de Tristan. Ele já não suporta o peso de um segredo que carrega no fundo de sua alma, e está desesperado para se livrar desse fardo, revelando tudo a Marian Bancroft. Resta saber se o antigo combatente terá coragem para tanto.
Enquanto reconta os detalhes sombrios de uma guerra que para ele perdeu o sentido, Tristan fala também de sua amizade com Will, desde o campo de treinamento em Aldershot, onde se encontraram pela primeira vez, até o período que passaram juntos nas trincheiras do norte da França. O pacifista é uma história de amor e de guerra que se insere na tradição do romance Reparação, de Ian McEwan.
“A coisa terrível que aconteceu com Barnaby Brocket”
A família Brocket tinha muito orgulho de ser perfeitamente normal. Alistair, Eleanor e seus dois filhos moravam numa casa normal, num bairro normal, onde faziam coisas normais, sempre evitando que algo fora do comum pudesse acontecer. E assim levavam uma vida pacata e sem sobressaltos - até o dia em que Barnaby Brocket veio ao mundo. Bastou o caçula nascer para todos perceberem que ele era um pouco diferente: logo que se separou do corpo da mãe, o bebê foi parar no teto do hospital... Ele flutuava!
Como seria a reação dos vizinhos quando descobrissem essa peculiaridade do filho mais novo dos Brocket? Barnaby virou motivo de vergonha. E depois de longos oito anos, quando o caso parecia não ter mais solução, Alistair e Eleanor decidem dar um ponto final nesse sofrimento. O garoto é abandonado à sua própria sorte e começa a flutuar sem destino. Mas, assustado e surpreso com o que tinha acabado de acontecer, Barnaby mal sabia que esse era apenas o começo de uma viagem pelo mundo, em que conheceria lugares impressionantes e pessoas muito especiais - que, como ele, não eram tão normais assim.
“A casa assombrada”
Eliza Caine tem 21 anos e acaba de perder o pai. Totalmente sozinha e sem dinheiro suficiente para pagar o aluguel na cidade, ela se depara com o anúncio de um tal H. Bennet. Ele busca uma governanta para se dedicar aos cuidados e à educação das crianças de Gaudlin Hall, uma propriedade no condado de Norfolk – sem, no entanto, mencionar quantas são, quantos anos têm ou dar quaisquer outras explicações. Assim, ela larga o emprego de professora numa escola para meninas e ruma para o interior.
Chegando a Gaudlin Hall, Eliza se surpreende ao encontrar apenas Isabella, uma menina que parece inteligente demais para sua idade, e Eustace, seu adorável irmão de oito anos. Os pais das crianças não estão lá. Não se veem criados. Ela logo constata que não há nenhum outro adulto na propriedade, e a identidade de H. Bennet permanece um mistério. A governanta recém-contratada busca informações com as pessoas do vilarejo, mas todos a evitam. Nesse meio-tempo, fica intrigada com janelas que se fecham sem explicação, cortinas que se movem sozinhas e ventos desproporcionais soprando pela propriedade. E então coisas realmente assustadoras começam a acontecer.
“Fique onde está e então corra” - resenha aqui
Alfie Summerfield nunca se esqueceu de seu aniversário de cinco anos. Quase nenhum amigo dele pôde ir à festa, e os adultos pareciam preocupados - enquanto alguns tentavam se convencer de que tudo estaria resolvido antes do Natal, sua avó não parava de repetir que eles estavam todos perdidos. Alfie ainda não entendia direito o que estava acontecendo, mas a Primeira Guerra Mundial tinha acabado de começar. Seu pai logo se alistou para o combate, e depois de quatro longos anos Alfie já não recebia mais notícias de seu paradeiro. Até que um dia o garoto descobre uma pista indicando que talvez o pai estivesse mais perto do que ele imaginava. Determinado, Alfie mobilizará todas suas forças para trazê-lo de volta para casa.
“Dia de folga” - resenha aqui
Neste conto breve e melancólico, John Boyne acompanha o dia de folga de um jovem soldado inglês e seus companheiros, que passam a véspera de Natal em uma das trincheiras da Primeira Guerra Mundial. Enquanto relembra os natais da infância e o conforto do seu lar, ele vê e ouve as bombas alemãs caindo a sua volta. Em meio a um dos piores conflitos do século XX, o jovem irá vivenciar um espírito natalino muito diferente do que estava acostumado.
“Uma história de solidão” - resenha aqui
Odran Yates era um garoto tímido nascido na Irlanda dos anos 1950. O país tinha uma longa tradição católica, e as leis da Igreja moldavam a sociedade com rigor claustrofóbico. Filho de um pai alcoólatra, que morreu com a certeza de que era um grande ator, e de uma mãe que abandonara a carreira de aeromoça para cuidar da família, Odran abraçou o caminho eclesiástico como único destino possível. Primogênito de um lar disfuncional, que se tornou sufocante após uma tragédia familiar, Odran obedece à mãe e vai estudar em um seminário, onde conhece Tom Cardle, de quem se torna amigo.
Ao contrário de Odran, tímido, inocente e reservado, Tom era irritadiço e rebelde. Não fossem os maus-tratos constantes do pai, ele nunca teria nem sequer passado em frente a uma igreja. Já Odran concluiria mais tarde que o sacerdócio era realmente adequado à sua personalidade.
“O menino no alto da montanha”
Quando fica órfão, Pierrot é obrigado a deixar sua casa em Paris para recomeçar a vida com sua tia Beatrix, governanta de uma mansão no alto das montanhas alemãs. Porém, essa não é uma época qualquer: estamos em 1936, e a Segunda Guerra Mundial se aproxima. E essa não é uma casa qualquer: seu dono é Adolf Hitler. Logo Pierrot se torna um dos protegidos do Führer e se junta à Juventude Alemã. Mas o novo mundo que se abre ao garoto fica cada vez mais perigoso, repleto de medo, segredos e traição - e talvez ele nunca consiga escapar.
Já leram algum livro dele? Qual deles vocês mais gostaram?
Se gostaram desse tipo de post, nos avisem para continuarmos postando mais dicas de autores.
Olá
ResponderExcluirÓtimas dicas , amei o post
Ainda não li O menino do pijama listrado
Dessas suas indicações fiquei com vontade de ler O pacifista, Tormento,O menino do alto da montanha, Fique onde está e então corra,Uma história de solidão e Dia de folga.
Do autor só conhecia, O Menino do Pijama listrado, que não tenho estrutura emocional para ler.
ResponderExcluirNão sabia que era já escrevera tantos livros!
Muitos me chamaram s atenção
Nem vou falar infelizmente, mas só li O Menino do Pijama Listrado que me destruiu para uma vida toda rs
ResponderExcluirMas sei que o autor tem essa doce mania de retratar fatos históricos misturados com muito drama e isso a gente ama né?
Espero sim, ler mais do autor!!!
beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
Naty!
ResponderExcluirLi apenas O menino do pijama listrado e gos
Nem sabia que o autor tem tantos livros, vou procurar ler outros.
cheirinhos
Rudy
Oi, Naty! Ainda não li nada do autor, mas conheço a adaptação de O menino do pijama listrado. Pelas sinopses que vc trouxe, a gente percebe que são livros com grande potencial de nos emocionar. Pretendo ler alguma dessas indicações.
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