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30.8.21

Livro: Jane Eyre


Aviso de gatilhos. Este livro contém bullying, abuso, abandono.
“Eu não sou um pássaro e nenhuma rede me enlaça. Eu sou um ser humano livre com vontade independente.”
Jane suporta sofrimentos terríveis: ela é órfã; sua tia diz que ela é "menos que uma serva, pois você não faz nada para seu sustento" e invoca a ira de Deus que "pode ​​matá-la em um de seus acessos de raiva"; ela suporta a injustiça enquanto se esforça para ser boa, mas é sempre condenada, enquanto as falhas de seus primos são toleradas ou ignoradas. Então, ela é enviada para Lowood, e algumas coisas se tornam mais realistas do que o esperado.
“Eu me lembrava de que o mundo real era vasto, e que uma quantidade enorme de esperanças e medos, de sensações e emoções, estava à espera daqueles que ousassem sair por ele agora, buscando, em meio a seus perigos, o verdadeiro conhecimento do que é a vida.”

Essa é minha primeira vez lendo Jane Eyre e eu não imaginava que seria tão...injusto. É extremamente triste e difícil lidar com as tremendas dificuldades e abusos que Jane sofre ao crescer. Entendo que este livro é para ser uma grande história de amor, mas há mérito em prestar atenção aos seus anos de formação como um elemento essencial para explicar o que a Jane se tornou.

Creio que esse livro seja protofeminista. Jane tem muita raiva dentro dela, por causa dos papéis e expectativas de gênero que sempre são colocados nela. Além de sempre ser enviada para lugares onde é forçada a se moldar com o esperado. Jane defende-se constantemente, e em todas as idades ao longo desta história, mas vê-la vir ao seu próprio, e nunca desistir de suas crenças sobre o que é certo, é algo muito inspirador .
“Mas eu continuava viva, e a vida, com suas necessidades e dores e responsabilidades, me chamava. O fardo precisava ser carregado, as necessidades satisfeitas, o sofrimento enfrentado, as responsabilidades assumidas.”

No geral, eu me apaixonei completamente por Jane Eyre. Consigo perceber que foi escrito de forma extremamente inteligente e tecido de forma tão hábil. Todos os sentimentos sombrios e vibrações realmente tornam essa experiência de leitura única e incrível. E acho que este é um livro que poderei ler e reler indefinidamente, pelo resto da minha vida. É melhor você também acreditar que, se algum dia eu tiver filhos, essa leitura será obrigatória quando eles ficarem um pouco mais velhos, porque este livro realmente tem um poder imenso. E eu realmente acredito que este é meu clássico favorito de todos os tempos agora. E jamais desejo que uma mulher se sinta um pássaro preso em uma gaiola.

Título: Jane Eyre (exemplar cedido pela editora)
Autor: Charlotte Brontë
Editora: Penguin
Páginas: 712
Ano: 2021
Compre: aqui
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Postagem Giovanna Prates on 30.8.21 12
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Charlotte Brontë, Clássico, Companhia das Letras, Giovanna, Livros, Penguin, Resenhas
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27.8.21

Entrevista com o John Vercher, autor de À cor da pele


Fala pessoal, depois da resenha do livro À Cor da Pele, trago para vocês uma entrevista que fiz com o autor John Vercher, com a colaboração da Lu aqui do blog também, espero que gostem.

1 - Esse é seu romance de estreia, certo? Quando foi que você decidiu escrever um livro? E desde quando a história de À Cor da Pele tomou forma?
R - Sim, esse é meu primeiro livro. A ideia da história surgiu a mais de 20 anos atrás. Depois de conseguir meu bacharel em inglês, eu passei muitos anos trabalhando na área de saúde. Mas eu nunca esqueci da ideia dessa história. Quando eu decidi que queria seguir minha paixão pela escrita como carreira, eu voltei para o À Cor da Pele.

2 - Inclusive, apesar de ser um livro de estreia, ele já ganhou prêmios e foi publicado em vários países. Você esperava uma recepção tão positiva? Qual a sensação de poder ser lido por várias pessoas ao redor do mundo?
R - Embora não tenha ganhado nenhum prêmio, tive a imensa sorte de ser indicado para vários, algo que eu nunca teria imaginado. Também nunca pensei que seria publicado em vários países, algo que tem sido uma honra incrível. A recepção pelo meu trabalho não foi nada do que eu esperava. Ver imagens e ler resenhas do meu livro em outros países é bastante surreal.

3 - Durante o livro, há várias citações a quadrinhos e às vezes a livros de fantasia. Você pensa em escrever algo nesse gênero algum dia?
R - Eu gosto bastante de quadrinhos, Graphic Novels e filmes de quadrinhos. Eles foram uma grande parte da minha infância e eu gosto muito deles hoje. Eu adoraria escrever para uma história em quadrinhos algum dia ou talvez até escrever meu próprio título.

4 - Agora, sobre o tema do livro. O assunto principal é o preconceito e como pessoas negras, alvos dele, são vistas na sociedade, principalmente nos EUA. Um assunto extremamente importante, não só hoje em dia, mas sempre. Como você vê a sua obra quanto à importância dela para leitores e a sociedade num todo?
R - É estranho dizer que meu livro é importante para a sociedade. Embora possa soar clichê, se a história que conto puder alcançar pelo menos um leitor de uma forma que ele se sinta visto ou compreendido, então eu consegui o que me propus a fazer quando a escrevi.

5 - O livro se passa em um período conturbado, a exemplo do julgamento de O. J. Simpson que estava em pauta na época. Um julgamento marcado pelo fato de, apesar de ser um dos maiores esportistas da época, e estar respondendo por um crime, O. J. também era negro. O livro se passar nesse período foi uma escolha para que se ilustrasse os debates e discordâncias que aconteciam na época? Ou houve outros motivos?
R - O julgamento de O. J. Simpson pareceu o melhor cenário para esta história pelos motivos que você mencionou. As pessoas estavam discutindo abertamente não apenas sobre o Simpson, mas também sobre raça e policiamento em nosso país. Aquele período foi, para mim, o cenário perfeito para uma história sobre identidade e raça.

6 - O final de À Cor da Pele é muito emocionante, isso não podemos negar, deixando vários leitores em lágrimas. Sem dar spoilers, foi sua intenção desde o início impactar o leitor daquele jeito no final ou foi algo não planejado, apenas “aconteceu”?
R - Escrevi essa história com o início e o fim em mente. Eu não sabia exatamente como o fim iria acontecer, mas eu sabia o que tinha que ser. Considerando todas as escolhas que os personagens principais fizeram, não achei que o livro pudesse terminar de outra maneira

7 - Outra coisa que sempre pergunto aos autores nas entrevistas é a respeito de seus trabalhos futuros. Podemos esperar um novo livro em breve? Se sim, o que pode nos contar sobre ele?
R - Meu próximo livro será publicado em 7 de junho de 2022, com a Soho Press, e é intitulado After the Lights Go Out. É a história de um lutador biracial de artes marciais mistas que sofre de demência pugilística e cuida de seu pai branco com doença de Alzheimer. A história fala sobre família, lealdade e saúde mental.

8 - Por fim, gostaria de deixar algum recado para seus leitores brasileiros? E gostaria de participar de algum evento literário aqui no Brasil?
R - Sou muito grato a todos os leitores brasileiros que apoiaram a mim e a este livro. Obrigado por criar uma experiência de vida tão memorável para mim e minha família.
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Postagem Fabio Pedreira on 27.8.21 22
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Entrevistas, John Vercher
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23.8.21

Livro: Descender - Estrelas de lata


Imagine que você recebe a informação de que tem um robô gigantesco vigiando o seu planeta, e tem um desses ao redor de mais nove planetas da sua galáxia. Medinho, né?

Pela segunda vez me vi arrebatada pela mente genial do Lemire ao criar tramas únicas em cima de uma premissa popular - aqui, o tal do "space opera". Não adianta, virei fã mesmo.

A umas páginas além do prólogo, vemos o jovem androide Tim-21 acordar do nada em um lugar afastado. Seu modelo é o de uma série de robôs com a função de serem basicamente companheiros de crianças humanas. Ocorre que, nos 10 anos em que ficou desligado, Tim-21 não sabe o que aconteceu com a sua família ou com a galáxia toda, ele se vê sozinho com seu “cão robótico”. Então, quando se pluga no sistema para tentar descobrir o que está acontecendo, torna-se alvo de toda a CGU e dos Ceifadores - como são chamados os robôs gigantes responsáveis por dizimar milhões de seres na galáxia - no código mecânico de Tim-21, pois, com essa ação, ele também acaba dando a sua localização.


A arte do Nguyen nessa HQ é um traço muito marcante, dá uma impressão de desenho feito com apenas lápis de cor, aquarela ou giz de cera. Incrível.

Que o Lemire manda bem em tudo que escreve - isso inclui gêneros diferentes - eu já percebi que é verdade mesmo, fazendo jus ao hype de suas obras. Aqui ele criou uma galáxia própria, e os nove planetas que a regem são “monitorados” pela CGU (Conselho Galáctico Unido) que é basicamente a mesma função da ONU. Essas informações são apresentadas logo na primeira página da HQ para que o leitor se situe nesse universo primoroso.

O quadrinho é recheado de tretas galácticas e revoluções políticas, planetas dizimados, genocídio... Eu poderia falar de ‘Descender’ em uns três posts, mas... deixo aqui minha breve e fortíssima indicação.

Amei mais um universo do Lemire, que fez uma mistura de tretas espaciais mesclado com a inocência de um robozinho num mundo caótico de forma impecável.

Título: Descender - vol. 1 (exemplar cedido pela editora)
Autor: Jeff Lemire
Editora: Intrínseca
Páginas: 144
Ano: 2020
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Postagem Luana Gobbo on 23.8.21 10
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HQ, Intrínseca, Livros, Resenhas
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20.8.21

Livro: O Menino do Bosque


Wilde foi achado 30 anos atrás vivendo na mata, ninguém sabe quem o deixou ali, nem como o garoto conseguiu sobreviver. Seu passado é totalmente desconhecido.⁣

Hoje, apesar de ainda ter certas peculiaridades, Wilde vive tranquilamente, tem um afilhado e teve uma família adotiva.⁣

Quando uma garota chamada Naomi desaparece e seu afilhado lhe pede ajuda, ele acaba aceitando e passa a procurar a menina. Graças a seu tempo vivendo na floresta, Wilde tem certas habilidades invejáveis, sem contar que ele foi considerado, quando pequeno, como uma daquelas crianças com intelecto avançado, então, as esperanças para encontrar Naomi residem nele.⁣

Claro que as coisas não vão ser tão fáceis quanto parecem, já que no meio disso tudo está a família rica de um documentarista famoso e uma briga eleitoral, com seu principal candidato à presidência sendo um anarquista total.⁣

Felizmente Wilde pode contar com a ajuda de Hester Crimstein, mãe do melhor amigo dele e também uma das advogadas mais respeitadas do país.⁣


O menino do bosque foi meu primeiro livro do Harlan Coben e fico feliz de ter lido. Realmente o autor parece ser tudo que escuto por aí, tendo uma escrita bastante rápida, me lembrando até certo ponto os livros do Dan Brown, que você pega pra ler e termina no mesmo dia.⁣

A ação foi muito bem construída, contando com alguns plots interessantes durante a leitura. A história vai se construindo aos poucos, mas sem deixar o ritmo cair. Quando você acha que acabou, ela pega outro rumo.⁣

Mas ao mesmo tempo tenho algumas considerações. Algumas coisas no livro me pareceram meio irreais demais, principalmente envolvendo as excentricidades das família rica. Outra coisa que deixou a desejar foi sobre o próprio passado de Wilde, que ficamos sem resposta sobre alguns assuntos. Não sei se o personagem irá aparecer em outros livros, mas, pelo que me parece, não. Isso acabou tirando um pouco o impacto da leitura, mas mesmo assim achei um bom livro de investigação, do jeito que o leitor de thriller gosta. Recomendo e certamente irei ler mais do autor. O Inocente que me aguarde.

Títulos: O menino do bosque (exemplar cedido pela editora)
Autor: Harlan Coben
Editora: Arqueiro
Páginas: 330
Ano: 2021
Compre: aqui
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Postagem Fabio Pedreira on 20.8.21 22
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Arqueiro, Fábio, Harlan Coben, Livros, Resenhas, Suspense
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18.8.21

Livro: Os Cavaleiros de Oxóssi


Fala galera, hoje vim trazer uma resenha dupla para vocês. É da série Os cavaleiros de Oxóssi, do autor Ed Palamone. Uma história de ficção com alguns toques de magia. A resenha é sobre os dois volumes, porém, podem ler sem medo que não dou nenhum spoiler que estrague a leitura. Então, vamos lá.

Amodine sempre esteve predestinada a assumir o cargo de mãe de santo da Casa Estrela, famosa casa de candomblé de Salvador.⁣ Por isso seu tio Augusto, famoso sacerdote do Mulan Chase, acaba indo buscar sua sobrinha-neta para que ela aprenda desde pequena todos os mistérios que envolvem o local e a religião.⁣ De início sua mãe é contra, mas vendo que tudo já está destinado e que Amodine não teria uma vida melhor ali, ela acaba cedendo.⁣ Com o tempo, a garota vai aprendendo todos os segredos, como as Relíquias sagradas, vislumbrar um pouco do seu futuro e conhecer o rapaz que vai mudar sua vida. O problema é que algumas pessoas podem acabar atrapalhando seus planos, até mesmo pessoas que ela achava que poderia confiar.⁣

Os cavaleiros de Oxóssi: As relíquias do caçador (primeiro volume) é um livro bem interessante. Uma ficção com um toque de magia que vai trabalhar várias questões pertinentes da atualidade.⁣ As diferenças religiosas é a principal, a questão de como o candomblé é visto com preconceito por outras religiões e pessoas no geral é o debate central do livro.⁣ Porém, outros questionamentos acabam sendo feitos também, como questões sobre sexualidade, tráfico, corrupção, ganância e muito mais.⁣

Além disso, o livro mostra como o candomblé é uma religião rica e realmente cheia de mistérios. Claro, durante a leitura, nem ela mesmo está isenta de críticas em alguns aspectos, mas ajuda bastante a entender melhor.⁣

Já a história em si, também é muito boa, passando pela fase de aprendizado de Amodine, até quando ela conhece Palamone, traficante do morro (não é spoiler) que está destinado a ser sua paixão.⁣


Tem ação, romance, humor e reflexão, tudo muito bem trabalhado. Só em alguns momentos que achei que a Amodine poderia ser bem mais do que ela foi. A fonte do livro também atrapalhava um pouco, fazia o livro ficar mais longo, mas é algo que entendo que é devido à publicação.⁣

Então vem o segundo volume, que após os acontecimentos do livro anterior, continua o mistério do sumiço de Palamone e Ícaro, sendo o segundo, um primo de Amodine. Para completar, quem some também é o famoso Mulan Chase.⁣

Cabe a Amodine resolver esses problemas, um de cada vez. Mas, como sempre, a coisa não vai ser tão fácil assim, já que para fazer o Mulan Chase voltar, ela terá que dar um herdeiro para a casa.⁣ As opções são poucas, sobrando ela, que não quer ter (e não pode) filhos e seu primo, Ícaro, que além de estar desaparecido, também é gay. Só resta uma ideia na cabeça de Amodine. Mas será que vai dar certo?⁣ Não posso contar o que é para não dar spoiler, mas essa ideia acaba dando início ao principal arco do livro e também ao título que ele leva.⁣

Kali é a personagem principal do livro por assim dizer. Uma mulher que tem um passado a esconder, mas que precisa cumprir o que foi pedido para salvar o Mulan Chase, ou sua vida pode tomar um rumo desagradável.⁣

O livro traz toda uma reviravolta e continua com a boa pegada do primeiro. Mas também tem os mesmos problemas, como capítulos longos e a sensação de que alguns personagens poderiam fazer muito mais.⁣ Ainda assim, o livro é uma boa continuação, tendo uma história muito interessante. Passando as mesmas críticas do primeiro, mas dessa vez, focando mais na história.⁣

Em alguns momentos, fiquei torcendo para que alguns personagens quebrassem a cara feio, como é o caso de Margarida, que apesar do nome, não é flor que se cheire.⁣

Intrigas, plot twists, críticas e um final que promete um terceiro volume, A história de Kali é mais um bom livro do Ed Palamone. E merece ser lido.

No fim, os dois livros trazem histórias que não só agradam, como também fazem refletir. Um equilíbrio muito bom entre os dois, que fazem o leitor curtir a leitura e aprender muito mais sobre o candomblé. Os livros estão disponíveis no Kindle Unlimited também, para quem tiver essa opção. Recomendo bastante.

Títulos: As relíquias do Caçador e A história de Kali (exemplares cedidos pelo autor)
Autor: Ed Palamone
Editora: Independente
Páginas: 256 e 248
Ano: 2017 e 2018
Compre: aqui
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Postagem Fabio Pedreira on 18.8.21 18
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Ed Palamone, Fábio, Livros, Resenhas
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16.8.21

Livro: Depois


Vocês sabem o quanto sou fã desse cara, né? “Depois” é um dos livros do King que entra para a lista dos mais finos – e por incrível que pareça foi o que eu demorei mais tempo para ler.

James Conklin é o protagonista da história, vive sem o pai e sua mãe procura sempre dar o suporte que essa falta lhe faz. Ela é agente literária e que está tomando conta da empresa do seu irmão. O professor Buckett é um dos personagens mais queridos, vizinho de James – é como se fosse o avô, uma relação bem descrita. Percebe-se que King gosta de nos cativar colocando relações afetivas em suas histórias, seja com pais, com avós ou algo do tipo. Aqui isso é evidente.

Perdoem-me, mas o protagonista não me desceu. O diferencial: ele vê gente morta. Pronto. Esse foi o ponto que eu achei que fosse adorar, aplaudir e pensar que fui enganada direitinho. A mãe do garoto implora para que essa habilidade fique em segredo – até então tudo bem.


Porém, as coisas mudam quando Liz Dutton, a companheira de sua mãe e detetive do Departamento de Polícia de Nova York, aparece na saída da escola e anuncia que precisa de ajuda. Jamie embarca em uma corrida para desvendar o último segredo de um falecido terrorista, e, conforme a sinopse nos entrega, ele começa a jornada mais assustadora de sua vida.

"A gente se acostuma com as coisas extraordinárias. Aceita como normais. Podemos até tentar não nos acostumar, mas é o que acontece. Tem coisa extraordinária demais no mundo, só isso. Em toda parte."

Não acredito que a história seja realmente de terror, achei bem leve e não caí nessa conversa. Principalmente porque durante toda a leitura é destacado que é uma história que dá medo, mas, pra mim, isso ficou para depois.

O livro é curto, então não há muita coisa para comentar, quanto mais surpresas você tiver, melhor. Certamente é um livro dele para você que não gosta de terror. Não há elementos aterrorizantes. Se você não está habituado a leituras pesadas, do estilo que King adora escrever, esse é ótimo para iniciar a experiência. É leve, pequeno, de leitura rápida para alguns.

Título: Depois (exemplar cedido pela editora)
Autor: Stephen King
Editora: Suma
Páginas: 196
Ano: 2021
Compre: aqui
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Postagem Naty Araújo on 16.8.21 17
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14.8.21

Livro: Willa - A garota da floresta


Willa é uma garota da floresta, toda noite ela deve buscar mantimentos para seu clã. Quem leva um bom mantimento é agraciado, quem não, sofre a fúria do Padaran, o chefe do clã. Willa precisa ter muito cuidado, pois sempre foi dito que os humanos são malvados e, se alguma vez ela encontrar com um deles, a morte é certa.

O que Willa não imaginava é que em uma dessas caçadas à noite, esse encontro acabaria acontecendo, mas ao contrário do que sempre foi dito a ela, o humano parece querer ajudá-la ao vê-la ferida. Será então que tudo que foi dito era mentira, ou será que é um truque do humano para poder fazer coisas piores?

Willa: A garota da floresta é mais um lançamento do selo infantil da Faro editorial, e adivinha? Mais um tiro certeiro. A história de Willa se passa em torno do fim dos anos 1800 para o início dos 1900. Os humanos estão desbravando cada vez mais a América e desmatando em busca de recursos e acesso a ferrovias. Isso coloca em risco não só a vida das arvores e animais, como também do clã de Willa.


Esse clã antigamente poderia ser chamado de fadas da floresta, onde podiam falar com as árvores e animais na língua antiga, se camuflar no terreno, entre outras habilidades, mas hoje existem poucos que conhecem e possuem essas habilidades, já que com o surgimento dos humanos o Padaran exigiu que todos se adaptassem.

A história tem vários plots que acabam eventualmente se interligando, mas um dos principais é justamente a questão dos humanos e o desmatamento, toda a destruição que o homem pode causar. Ao ler, ficava lembrando dos vários hectares da Amazônia que são desmatados todos os dias. É triste ver como a ganância do ser humano pode ser fatal.

Ao mesmo tempo, ganância e alienação é outro ponto forte da história. O livro vai falar muito de como as pessoas podem acabar ficando cegas e oprimidas diante do poder e de quem o exerce. Por mais que a história se passe em uma floresta e com criaturas diferentes da nossa, é impossível não lembrar da situação atual do país em alguns aspectos.


Mas o grande propósito do livro é a amizade e o poder de pertencimento. A história traz momentos bem emocionantes em certo ponto, com amizade, família e a vontade de ajudar o próximo sendo o centro disso tudo. Possa ser que para alguns, certas partes tirem algumas lágrimas, principalmente no final.

Apesar disso, só tenho uma crítica para fazer, que é sobre a demora para todos esses pontos se conectarem. No meio do livro em diante isso acontece, mas até lá o livro fica parecendo que não tem um propósito, apenas vários pontos jogados. Não entendam mal, a história era boa, eu só não sabia muito bem aonde ela queria chegar até que finalmente se conectam.

Os capítulos pequenos ajudam a ler rápido. A edição também como sempre está fabulosa, com uma capa incrível e uma diagramação digna de aplausos. Willa é uma leitura mais do que recomendada. Tanto para jovens como para adultos.

Título: Willa - A garota da floresta (exemplar cedido pela editora)
Autor: Robert Beatty
Editora: Faro Editorial
Páginas: 304
Ano: 2021 (ano original 2018)
Compre: aqui
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Postagem Fabio Pedreira on 14.8.21 18
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Fábio, Fantasia, Faro Editorial, Infantojuvenil, Livros, Resenhas
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11.8.21

Livro: À cor da pele


Bobby é um garoto filho de mãe branca e pai negro, sua vida inteira ele se reconheceu como branco. Seu avô era extremamente racista, o que acabou levando o garoto a esconder sua origem de todos.

Do outro lado está Aaron, seu melhor amigo, um garoto branco, que desde pequeno sofria agressões por tentar se comportar como negro. E agora, anos depois, os dois se reencontram após Aaron sair da cadeia e ter sido iniciado como supremacista branco.

A situação piora, quando Bobby testemunha seu amigo cometendo um crime contra um jovem negro, ficando apavorado e fugindo, tornando toda a situação em uma bola de neve psicológica e física.

À cor da pele é o romance de estreia do John Vercher, um thriller com moldes de drama, voltado para a reflexão do preconceito racial. Muita gente pode não considerar como um thriller, pela carga dramática que o livro apresenta, mas toda a situação para qual Bobby é jogado faz com que o psicológico do garoto fique mais abalado. É uma jornada onde ele entra em conflito para aceitar quem ele é, ao mesmo tempo que lida com os preconceitos da sociedade e o drama de viver com uma mãe que bebe.

Todo o cenário se passa durante o julgamento de O. J. Simpson. Vira e mexe tem alguns mini debates no livro que refletem as discussões na época e mostra a importância que o julgamento teve naquele tempo. Uma associação que eu achei perfeita para o plano de fundo da história.

Algumas outras questões também são inseridas na obra, mas de forma mais sutil, deixando para o leitor pescar uma ou outra informação e juntar as peças, como por exemplo a relação de Aaron e Bobby, e como Aaron vê o amigo. Acho essa sutileza ótima, pelo fato de acrescentar novos debates, sem tirar o foco do que quer ser passado.

A escrita do Vercher contribui muito. É uma mescla de ir direto ao ponto, mas ao mesmo tempo sem perder a sutileza e sabendo passar bem as questões emocionais. Aliás, se preparem, porque o final do livro é lágrima certa.

Por fim, À cor da pele é um baita livro de estreia. Mais uma vez a Trama lançando mais uma baita obra. E o autor foi muito feliz em seu lançamento. Uma obra para refletir, um thriller dramático que toca bem no lado humano de cada um. Recomendo demais.

E sim... em breve teremos entrevista com o autor.

Título: À cor da pele (exemplar cedido pela editora)
Autora: John Vercher
Editora: Trama
Páginas: 256
Ano: 2021 (Ano original 2019)
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Postagem Fabio Pedreira on 11.8.21 20
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9.8.21

Livro: O Limiar de Áurea


Estudar física na escola não era meu momento favorito do dia, devo admitir. Porém, aqui em ‘O Limiar de Áurea’, o autor consegue inovar o tema trazendo uma outra perspectiva sobre ela: aquela bem similar à “magia”. Ou seria o contrário?

Primeiramente, acho necessário deixar aqui a observação de que os acontecimentos desse livro se sucedem aos do conto/prequel ‘O Despertar de Áurea’, então é interessante conferir o conto antes de iniciar essa leitura aqui, belezinha?

O livro nos apresenta Julia Áurea, uma adolescente insegura e com algumas mágoas guardadas devido a um acontecimento trágico envolvendo sua mãe. Ela também faz parte da famigerada Gangue dos Cinco junto com alguns amigos inseparáveis - que vão se meter em muita coisa bizarra, acredite. A trama começa a se desenvolver quando um professor muito próximo de Julia morre num acidente de carro, a deixando bastante abalada, porém, logo em seguida surge um professor substituto que a fará questionar muitas coisas acerca das possibilidades entre física e magia.


A história se divide entre os acontecimentos com Julia e também alguns capítulos “soltos” que formam um grande quebra cabeças, onde de início não entendemos nada, mas depois as coisas começam a se encaixar. E esses capítulos soltos são protagonizados por membros de uma agência (abreviada de) SOUP, e devo admitir que foram minhas partes favoritas do livro.

Os capítulos dos agentes da SOUP foram os que mais me surpreenderam, até porque aqui o Alysson explora muitos elementos que sou completamente apaixonada, a exemplo do nonsense e realismo mágico. Também alguns capítulos sendo narrados por um locutor de rádio dando notícias do dia, que automaticamente me lembrou de ‘Welcome to Night Vale’.

Também é uma obra que, para os amantes de ler ouvindo música, é um prato cheio, já que sempre os personagens estão ouvindo músicas, o que nos deixa muito imersos na "trilha sonora" do livro, que, inclusive, há uma lista no final com todas as músicas citadas e em ordem de aparição. Se eu amei? Amei MUITO!


É uma obra que vi muito potencial, estou até agora com a mente explodindo sobre vários easter eggs. Ainda que seja uma pegada bem jovem, o que sempre me incomoda pelas atitudes inconsequentes de personagens adolescentes, aqui em 'O Limiar de Áurea' não senti nada disso, além de, claro um personagem em específico ter me irritado um pouco, admito, mas ele foi construído com uma personalidade "chata" mesmo então tudo certo.

É uma leitura rápida, muito envolvente e que nos dá uma sensação gostosa de ver um filme de sessão da tarde.

Agora me sinto apenas e simplesmente ansiosa pela continuação!

Leitura super recomendada, disponível em edição física e e-book.

Título: O Limiar de Áurea
Autor: Alysson Steimacher
Editora: independente
Páginas: 228
Ano: 2021
Compre: aqui
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Postagem Luana Gobbo on 9.8.21 10
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Alysson Steimacher, Livros, Luana, Resenhas, Young Adult
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6.8.21

Livro: Não existe amanhã


Quando vi que “Não existe amanhã” iria ser lançado, fiquei na dúvida se solicitava ou não. O motivo foi o primeiro livro, que não era ruim, mas teve um fim abrupto, como se o livro tivesse sido cortado no meio. Alguns talvez possam lembrar disso, já que tem a resenha por aqui, se não, recomendo que leiam.

Apesar da dúvida, resolvi arriscar, afinal, apesar do modo que terminou, eu conhecia a série de TV e também, pelo que li do primeiro, me pareceu que o livro poderia melhorar. Felizmente eu acertei e “Não existe amanhã” veio com uma qualidade muito superior ao primeiro.

Aqui iremos dar continuidade a caça de Eve por Villanelle, além da descoberta da organização dos “Doze”, uma organização secreta que busca conservar seus próprios interesses mundiais. Já do outro lado, Villanelle continua sua matança, porém, cada vez mais entediada pelos seus trabalhos fáceis e procurando alvos mais difíceis para poder ter um pouco de emoção, mesmo sabendo que o que lhe dá prazer mesmo é seu jogo de gato e rato com Eve.

A grande diferença desse para o primeiro volume é sua dinâmica. O livro é muito mais fluído e com muito mais ação, sem perder tempo com introduções, deixando toda a leitura bem rápida. É como se estivéssemos no clímax do primeiro livro. O foco é totalmente nas duas mulheres e se no primeiro alguém poderia sentir falta de um pouco mais de desenvolvimento da Villanelle, dessa vez não vai ter o do que reclamar.


Todas as duas são trabalhadas de forma perfeita aqui, em um equilíbrio muito bom. O lado da espionagem da Eve e seu jeito desleixado de espião estagiário e também o lado assassino de Villanelle, com algumas missões e sua “mudança” de personalidade ao se ver cada vez mais atraída pela Eve. A química entre as duas é muito boa, estando separadas ou cara a cara, são opostas, mas ao mesmo tempo parecidas. Isso facilita mais ainda a leitura e com certeza vai facilitar para o último volume da trilogia.

Afinal, no fim do livro, temos um plot twist bem interessante, que promete uma interação ainda maior entre as duas. Dessa vez a obra termina de uma forma bem redondinha, sem o corte abrupto anterior e empolga para o que vem a seguir.

No fim, “Não existe amanhã” é superior, empolga e anima, na minha opinião até passou a ser melhor que a série de TV. Vale a pena encarar o primeiro volume e partir direto para esse, assim, vocês ficarão com a impressão de que estão lendo o mesmo livro ainda. Se quiserem, podem até comprar os dois e esperar o terceiro, para assim ler de vez.

Recomendo a leitura, e a paciência pelo primeiro volume, porque depois a recompensa vem. Então até a próxima e boa leitura.

Título: Não existe amanhã (exemplar cedido pela editora)
Autora: Killing Eve
Editora: Suma
Páginas: 240
Ano: 2021 (ano original 2018)
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Postagem Fabio Pedreira on 6.8.21 18
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4.8.21

Livro: O homem que escutava as abelhas


Nuri é apicultor. Sua esposa, Afra, uma artista. Eles vivem uma vida simples, rica em família e amigos, na bela cidade síria de Aleppo - até que o impensável acontece. Quando tudo o que lhes interessa é destruído pela guerra, eles são forçados a escapar. Mas o que Afra viu é tão terrível que ela ficou cega, e por isso eles devem embarcar em uma jornada perigosa pela Turquia e Grécia em direção a um futuro incerto na Grã-Bretanha. No caminho, Nuri é sustentado pelo conhecimento de que esperando por eles está Mustafa, seu primo e parceiro de negócios, que abriu um apiário e está ensinando outros refugiados em Yorkshire a criar abelhas.
"A alma de Afra era tão vasta quanto os campos, o deserto, o céu, o mar e o rio que ela pintava, e igualmente misteriosa. Sempre havia mais para saber, entender, e por mais que eu soubesse, não era o suficiente, eu queria mais."
Essa leitura foi uma grande jornada. Não apenas em termos geográficos, mas em relação as emoções cruas dos envolvidos. O assunto da imigração é aquele sobre o qual todos têm uma opinião, e O homem que escutava as abelhas leva o leitor para trás das manchetes, dando uma visão panorâmica de todos os perigos e obstáculos envolvidos. É um romance horrível, mas lindo de tão incrivelmente relevante.


Eu amei a escrita! Amei a forma como ela liga perfeitamente o passado ao presente através de flashbacks e através dos sonhos e pesadelos de Nuri, conectando um capítulo a outro por palavras (a última palavra de cada capítulo se torna o título do próximo capítulo e essa palavra começa a primeira frase desse capítulo). Eu achei isso muito genial e comovente. Não é um livro muito longo, mas também não é uma leitura rápida. É incrivelmente triste, e alguns capítulos te lembram as notícias horríveis, que muitas vezes foram destaque no jornal. Este é um retrato impressionante, profundamente emocional e instigante.
"Se eu pudesse lhe dar uma chave que abrisse uma porta para outro mundo, desejaria que ela voltasse a ver. Mas teria que ser um mundo muito diferente deste aqui. Um lugar onde o Sol acaba de nascer, tocando os muros que circundam a cidade antiga, e fora desses muros, os bairros que parecem alvéolos, as casa, apartamentos, hotéis e vielas estreitas, uma feira livre onde mil colares pendurados brilham à primeira luz, e mais longe, pelas terras do deserto, ouro sobre ouro, vermelho sobre vermelho."
Uma leitura extremamente assombrosa, comovente e instigante - até mesmo a simples descrição do amor e atenção que Nuri dedicou a suas amadas abelhas é comovente o suficiente para partir seu coração. Prepare-se para essa leitura, você não irá se arrepender.


Titulo: O homem que escutava as abelhas (exemplar cedido pela editora)
Autora: Christy Lefteri
Editora: Vestígio
Páginas: 352
Ano: 2021
Compre: aqui
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Postagem Giovanna Prates on 4.8.21 12
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Christy Lefteri, Drama, Ficção Histórica, Giovanna, Livros, Resenhas, Romance, Vestígio
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3.8.21

Comentário premiado de agosto


Olá, leitores. Tudo bem?

Hoje sai o resultado do comentário premiado julho e inicia o do mês de agosto, você poderá ganhar o livro que quiser. Faça uma lista com os 5 livros que mais deseja, desde que seja no valor de até 40,00 reais cada. 

Regras: 
1 – Ter um endereço de entrega no Brasil (não necessariamente precisa residir, apenas ter um contato  de alguém que possa receber o prêmio); 

2 – Comentar que está participando dizendo uma lista de 5 livros que deseja ganhar e informar o seu e-mail que entrará em contato conosco, caso seja o vencedor (fazemos isso para conferirmos e não haver fraudes); 

3 – Seguir o Blog em alguma plataforma, seja Instagram, Facebook ou qualquer outra rede social que tenha nos ícones no canto direito do site; 

4 – Comentar em alguma postagem do mês e deixar o nome (ou o link) no comentário abaixo. Atenção! O comentário deve ser numa postagem do mês atual, não vale meses anteriores. 

Obs: Não é necessário comentar em todas as postagens. Porém, quanto mais comentários vocês fizerem nas postagens do mês, mais entradas vocês terão aqui e mais chances terão de ganhar. Lembre-se de colocar os comentários separados, assim vocês ganham mais pontos. Não entendeu? Vou explicar melhor. 

A cada comentário, as chances aumentarão quando você postar aqui. Quando você qual livro deseja, deixe um comentário. Comentou na resenha? Então coloque o nome da resenha comentada aqui nesta postagem. Entenderam? Se no mês tivemos 20 postagens e você comentou em todas, você terá 20 entradas e mais a sua inscrição. Ou seja, será bem maior do que aquela pessoa que apenas comentou em 5 postagens. 

Ao final, será sorteado um número referente a quantidade de comentários na postagem, o número escolhido será o vencedor. Lembrando que comentários com dúvidas ou coisas não relacionadas às chances (obrigatórias e extras) não serão consideradas. 

Exemplos: 
O que vale: comentários do mês atual, resenhas, colunas, desde que sejam coerentes e que digam respeito ao conteúdo. Comentários genéricos não serão válidos, emoticons. O Blog repugna qualquer tipo de plágio. Portanto, não copiem comentários dos amigos, avaliações do Skoob, da Amazon. Caso aconteça, será imediatamente desclassificado e não poderá participar dos próximos sorteios. Além disso, faremos uma nota de repúdio em nossas redes sociais informando essa atitude. Já aconteceu com vários Blogs e nós fazemos campanha para que isso não volte a acontecer. 

Até quando: os comentários serão aceitos até dia 31 de agosto de 2021, às 23h59, e o resultado sairá junto com o “Comentário premiado” do mês seguinte. O vencedor deverá entrar em contato com o Blog até 48h posterior à data do resultado através do e-mail natalia.araujo@live.com 

Lembrando que: este sorteio é de caráter recreativo/cultural, conforme item II do artigo 3º da Lei 5.768 de 20/12/71 e dispensa autorização do Ministério da Fazenda e da Justiça, não está vinculada à compra e/ou aquisição de produtos e serviços e a participação é gratuita. 

Envio: o prêmio será enviado em até 40 dias úteis pelo Blog. Porém, caso seja enviado pela editora, esse prazo poderá ser estendido.

Dúvidas? É só perguntar. 

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RESULTADO DO COMENTÁRIO PREMIADO DE JULHO



Parabéns, Angela!

O vencedor precisa enviar um e-mail para natalia.araujo@live.com com seus dados em até 48h. Lembrando que pedimos para nos informar o e-mail para checar o endereço e evitar que outra pessoa se passe pelo ganhador.
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Postagem Naty Araújo on 3.8.21 124
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Comentário Premiado, Resultado do sorteio, Sorteios
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