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29.4.20

Livro: Pistas submersas


Que eu amo suspense não é novidade para ninguém. Adoro sentir a sensação de tentar desvendar o que está acontecendo, principalmente quando isso envolve investigação criminal. Pistas submersas tem isso, é claro. 

Tudo acontece em Doggerland, uma nação formada por grande extensão de terras. Atualmente, a maior parte submersas, das quais restaram apenas três ilhas, localizada em algum lugar entre o Reino Unido e os países nórdicos. É lá que Maria Adolfsson cria o cenário dessa história. 

Aconteceu um festival das ilhas de Doggerland, norte da Escandinávia. Porém, o problema não foi só o evento em si, pior de tudo foi o dia seguinte em que algo provavelmente aconteceu. Aliás, sempre acontece alguma coisa em eventos grandes assim, não só em livros, não se engane. 

Nesse dia seguinte, a detetive Karen Hornby acorda em um quarto de hotel com uma baita ressaca, mas não maior que os arrependimentos da noite anterior. Na mesma manhã, uma mulher foi encontrada morta, quase desfigurada, em outra parte da ilha. As notícias daquele crime abalam a comunidade. Karen é encarregada do caso, algo complexo pelo fato de a vítima ser ex-esposa de seu chefe. E é aí que tudo dá um nó em nossa cabeça e ficamos sem saber o que Karen vai fazer, o que seu chefe vai fazer, afinal, era ele quem estava no quarto com ela. Ela era o seu álibi, já que o ex é sempre o principal suspeito da morte da esposa. Correto? E então mais um motivo para o livro pegar fogo e nos prender. 


O grande problema de Karen é que ela não podia contar a ninguém dessa noite, já que era O chefe, né? E além do mais, ele foi casado com a vítima, então o que ela poderia fazer? Nada, além de ficar com o bico calado e torcer para conseguir provar a inocência dele, já que as chances de fazer isso eram mínimas, se você analisar que existe um álibi, mas não pode ser utilizado. 

Karen começa a seguir as pistas, que vão desenrolando um novelo de segredos há muito tempo enterrados. Talvez aquele evento tenha origem na década de 1970... Talvez o seu desfecho esteja relacionado a um telefonema estranho, naquela primavera. Ainda assim, Karen não encontra um motivo para o assassinato. Mas, enquanto investiga a história das ilhas, descobre que as camadas de mistérios daquelas terras submersas são mais profundas do que se imagina. 

Talvez o maior problema que passei lendo esse livro, e único, seja o fato de não ter engrenado na leitura logo de cara. Não sei se foi porque eu estava de ressaca literária, pode até ser; mas acredito que o início seja um pouco lento, ainda que tenha esse baita acontecimento logo de cara. Vi algumas pessoas comentando isso também, então não sei precisar se foi a ressaca, porém, acho que contribuiu. No mais, quando você pega o pique não vai conseguir parar até descobrir o que de fato aconteceu. E tem um baita de um plot twist que me enganou direitinho. Recomendo!


Título: Pistas submersas (exemplar cedido pela editora) 
Autora: Maria Adolfsson 
Editora: Faro Editorial 
Páginas: 368 
Ano: 2020
Compre: aqui
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Postagem Naty Araújo on 29.4.20 20
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Crime, Faro Editorial, Livros, Maria Adolfsson, Natalia, Policial, Resenhas, Suspense
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27.4.20

Livro: Alta Tensão


Olá, queridos! Como vão? Vamos matar um pouco a saudade dessa série que é tão gostosa? Quem me acompanha aqui no blog sabe que gosto muito da escrita da Lauren Blakely e em Alta Tensão não poderia ser diferente.

A Lauren tem um jeito especial de narrar suas histórias sempre pelo ponto de vista do mocinho, mas enaltecendo a mocinha, o que acho incrível. Em todos os seis livros, as mocinhas são fortes, batalhadoras e independentes. Isso, com toda a certeza, é inspirador. É ou não é uma autora incrível?


Aqui temos a história de Mia e Patrick. Como todas as histórias da série são interligadas, Mia é irmã de Chase (Pacote Completo) e Max (Pulso Forte). Mia e Patrick são empresários. Ela, no ramo dos cosméticos, e ele com agência de viagens. Ambos são seguros, independentes e vivem bem. Poderiam dar certo, não é? É... Vamos ver.

Mia é irmã de Max, certo? Pois é... E ele é melhor amigo do Patrick. Sentiu a tensão? Se apaixonar pela irmã do melhor amigo sempre dá merda... E quando ela mora a milhares de quilômetros de distância? Complica de vez!!

Eles têm tudo para dar errado, mas ao mesmo tempo, tudo para dar certo... Eles são tão lindos juntos. Se encaixam tão bem. Sem notar que a química que paira sobre esses dois é surreal. E já contei que Patrick tem um gato? (Pausa para referência na foto).


Patrick tem um gato famoso, o Zeus. Com milhares de seguidores no Instagram, esse gato viajante é sucesso total. Eu disse viajante? Sim! Zeus acompanha Patrick em trilhas, escaladas e acampamentos. E pasme: ele passeia na rua de coleira bem tranquilo. É ou não é um amor? Assim fica difícil para Mia resistir a esses dois...

Como todo clichê que temos, nos deparamos com aquele dilema: vão conseguir fazer isso dar certo? O sentimento dos dois será capaz de superar a distância? E Patrick será capaz de se entregar ao amor pela irmã do melhor amigo? E não pense que é difícil apenas para ele, pois Mia teme muito magoar o irmão que tanto ama. É... Fácil não vai ser, mas, se fosse, qual graça teria?

Com um romance quente, divertido e leve, Lauren nos presenteia mais uma vez com cenas de tirar o fôlego e um final de arrancar suspiros. Confesso que, no momento, não estou muito inclinada para romances clichês e sem grandes reviravoltas, mas não posso tirar o mérito da autora, pois suas obras são incríveis. Essa série tem um lugarzinho especial na minha estante e é com pesar que me despeço de todos esses personagens tão adoráveis.

E você, já conhece a autora? Acompanha a série? Venha me contar!

Sobre a edição: Como todas as edições da editora, esta também está linda e com uma diagramação que facilita muito a leitura. A capa combina com todos os livros da série e fecha com chave de ouro.



Título: Alta Tensão (exemplar cedido pela editora)
Autora: Lauren Blakely
Editora: Faro Editorial
Páginas: 175
Ano: 2020
Compre: aqui
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Postagem Fernanda Santana on 27.4.20 20
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Faro Editorial, Fernanda, Hot, Lauren Blakely, Livros, Resenhas, Romance
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24.4.20

Livro: A passagem


A passagem é o primeiro livro de uma trilogia já bem antiga, mas, ainda sim, maravilhosa. Nessa historia, um vírus criado pelos Estados Unidos saiu de controle e, o que prometia ser a cura de inúmeras doenças, se tornou o fim da humanidade que nós conhecemos. As pessoas se tornaram vampiros, que aqui são chamados de fumaças ou virais. Falar que são vampiros é um pouco simplista demais, mas é a melhor forma de vocês entenderem o que aconteceu. 

O vírus começa a ser testado em humanos, doze para ser exata, e a partir daí o autor começa a construir a história que vai durar anos, e nos trazer vários personagens e detalhes. Na primeira parte, o autor é detalhista e cheio de pistas do que vamos ver lá na frente. Amy é uma das nossas personagens principais, e acho incrível como ela é construída e como nos apegamos a ela. Na verdade, isso é uma coisa que o autor faz muito bem. O foco aqui não é o vírus em si, como ele foi criado, o foco são os personagens e a forma como tentam sobreviver a esse apocalipse. 

O livro tem um salto de cem anos a partir da segunda parte, que é quando somos apresentados aos personagens que são filhos dos sobreviventes e que vivem em uma colônia. Eles não conhecem nada do nosso tempo, e a realidade de não poder sair a noite e de perder constantemente amigos e família, faz parte da vida deles. A colônia tenta a todo custo sobreviver, cercado de altos muros e luzes enormes que mantêm os fumaças longe. Mas essas luzes tem um prazo de validade que está próximo, e eles não sabem o que vão fazer dali em diante. 


É um livro lento, bem lento. Tem muitos personagens, muita história paralela. O autor gosta de desenvolver a personalidade de cada um, de dar um passado a eles, e isso leva muito tempo da narrativa, mas foi o que me fez amar ela ainda mais. Ele consegue deixar a gente tenso pela história e pelas mortes que acontecem, mas a gente torce e se apega tanto as personagens que nem sei. Eu amei as famílias, os amores, a forma como a colônia sobreviveu e se reorganizou, os doze primeiros infectados que tem um papel primordial e grandioso, e a Amy, que é o centro dessa história.

Os capítulos são intercalados pelo ponto de vista dos personagens, e frequentemente o autor termina um capítulo em uma cena tensa e perigosa, e o próximo é outro ponto de vista distante. Aí ficamos na expectativa do que aconteceu. Eu gostei muito de como eles são unidos e corajosos, até porque, para viver na realidade deles, é necessário ser corajoso. Não quero falar dos personagens, porque quero que sofram lendo sem saber quem vive e quem morre. Nossa única constante aqui é Amy, porque ela é a chave e vocês devem prestar atenção nela. Fiquei muito feliz em terminar esse livro que estava parado na estante há seis anos. Mesmo sendo um calhamaço, li rápido e amei cada parte, mesmos as lentas. 

Estou mais do que motivada para terminar a trilogia. Sei que esse livro tem uma série, mas ela só teve uma temporada e, pelo que vi, não muito boa. Mas ver o trailer pode ajudar vocês a visualizar as fumaças e a tragédia que aconteceu causada, como sempre, pelo homem. 


Título: A passagem
Série: A passagem #1
Autor: Justin Cronin
Editora: Sextante
Páginas: 816
Ano: 2010
Compre: aqui
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Postagem Je Vasques on 24.4.20 10
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Fantasia, Jessica, Justin Cronin, Livros, Old on Friday, Resenhas, Sextante
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22.4.20

Entrevista com Tarsis Magellan


Fala galera, hoje vim trazer uma entrevista que fiz com o Tarsis Magellan, autor do livro Unicelular.

1 - Olá, Tarsis, antes de começarmos a entrevista, poderia dizer um pouco mais sobre quem é você?
R - Sou professor de Literatura, especialista em Educação Ambiental, apaixonado por cinema e livros, nascido em Manaus, em 1983, melhor década!

2 - Como começou a carreira de escritor? Quais foram suas inspirações para começar a escrever?
R - Gostava de contar histórias para os meus primos pequenos, então comecei a escrever e amadurecer estas histórias, deixei que o processo criativo me levasse para mais adiante, principalmente com contos de horror.

3 - Como sabemos, Unicelular começou como um livro no Wattpad, hoje ele está em uma editora conceituada como a Martin Claret. Como foi para você a sensação de ver seu livro saindo de uma plataforma on-line para ganhar vida nas prateleiras?
R - Pirei. Rsrs. Eu sempre lutei por isso, ter meu livro publicado com qualidade, mas nunca imaginei com a qualidade e criatividade da Editora Martin Claret. Valeu a luta e divulgação por anos. O material da editora é lindo, alguns podem reclamar do preço, mas vale o investimento por causa da arte e durabilidade do material.

4 - O livro Unicelular lembra muito em algumas partes Jurassic Park. Você considera como sendo alguma homenagem ao livro do Crichton? Quais outras inspirações foram usadas no livro?
R - É uma homenagem a Crichton, com certeza e também a seus leitores. Depois da morte do autor, que na década de 90 me levou e me transformou em leitor fluente por causa de Jurassic Park, quis homenageá-lo com referências aos seu universo, mas abrasileirado. Teremos mais duas obras, pelo menos, nesta mesma linha.

5 - Podemos notar também que temos uma certa quantidade de informações em relação à biologia. Como foi o processo de estudo para a construção da obra?
R - Conversei com cientistas, médicos e muita gente que trabalha em laboratórios de microbiologia, mas a maioria do conteúdo do livro é fundamentada em leitura específica, que não tenho dificuldade em ler ou entender.


6 - No início do livro temos a informação que o livro é baseado em documentos secretos divulgados. Como surgiu a ideia de basear o livro nesses documentos? E quanto de fatos ele foi usado?
R - Os documentos foram entregues há 4 anos, por um ex agente da ABIN. É uma escolha do leitor crer ou não em seu conteúdo. Mais dois tomos de documentos secretos brevemente serão revelados nos próximos livros. Algumas descobertas serão bombásticas.

7 - A agente Rosa é uma personagem muito interessante, como ela ganhou vida? Foi inspirada em alguém?
R - Nos documentos entregues não mencionam nome ou sexo do agente envolvido no caso. Tive que criar algumas características físicas e psicológicas baseadas em pessoas que conheço, mas também na entrevista do ex-agente que confessou que uma colega de trabalho era a que mais se destacava nas investigações da agência.

8 - Infelizmente, nem todos os personagens tem a sorte de sair com vida no fim do livro. Isso era algo que já estava em mente desde o começo ou foi surgindo a ideia no decorrer da escrita?
R - Alguns sim, outros precisavam morrer para que revelações na trama fossem mostradas; era fundamental, pois quase não há testemunhas da Iniciativa Unicelular.

9 - Podemos notar que o livro, apesar de toda a ação presente nele, conta também com alguns temas como representatividade, religião x ciência entre outros. Quão importante é para você o uso do livro para falar sobre esses temas?
R - Atingir todos os públicos é importante para mim, mas em especial, quis escrever às mulheres fortes e decididas, responsáveis por mais de 60 por cento como chefes de famílias, trabalhadoras e independentes. Não é atoa que a heroína fez um baita sucesso no Wattpad. As mulheres se identificavam muito.

10 - Com certeza depois de lerem Unicelular o pessoal vai querer mais aventuras da agente Rosa Villar. Existem planos para um segundo livro? O que pode falar sobre ele?
R - Tenho planos, sim! Rosa estará mais furiosa que nunca, e com razão. Nessa nova trama, ambientada na Amazônia, a nossa investigadora terá de resolver alguns suicídios em uma base militar secreta, posteriormente ela será levada para um hotel de selva, onde provavelmente encontrara a origem do problema. A trama já está planejada e com alguns capítulos prontos. Não sei se vai superar Unicelular, mas com certeza teremos uma nova história e uma resposta sobre a origem da vida.

E aí, o que acharam da entrevista? Já leram o livro? Contem pra gente.
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Postagem Fabio Pedreira on 22.4.20 23
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Entrevistas, Martin Claret, Tarsis Magellan
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20.4.20

Livro: Corpos secos


Corpos secos
Devido ao uso de novos agrotóxicos, o Brasil acabou sofrendo uma catástrofe que o levou ao apocalipse. As pessoas que consumiram os produtos contendo essa substância primeiro ficaram agressivas, depois começaram a atacar outros e, por fim, cogumelos e fungos começavam a crescer em seus corpos até que eles secavam e explodiam, liberando esporos que contaminavam quem estivesse por perto.

Algumas pessoas ainda tentam viver em bases militares espalhadas pelo país. Rio, Florianópolis e São Luiz são os pontos de referência para esses sobreviventes, que tentam escapar de onde estão, arriscando suas vidas por motivos diferentes para conseguir viver em um local relativamente seguro.

Escrito por quatro pessoas, Corpos secos traz uma trama dividida pelo ponto de vista de 4 personagens: Mateus, Murilo, Regina e Constância. O primeiro é um rapaz que aparentemente é imune ao vírus, o segundo é o meio irmão de Mateus e que tenta fugir com sua mãe para Florianópolis. Regina é a filha de um fazendeiro que testemunha seu marido sendo morto pelos infectados e Constância é uma engenheira de alimentos que, junto com seu irmão, também estão fugindo do perigo.

Apesar dos capítulos intercalarem os pontos de vista, a história de cada um pode muito bem ser lida separadamente, como se fossem 4 contos separados que se passam no mesmo universo. Então você que escolhe no fim das contas a forma que vai querer ler. A única recomendação que faço é que se for ler por pontos de vista, que leiam o da Regina antes da do Mateus e a do Murilo antes do da Constância. Já que existe uma leve interação entre eles no fim (infelizmente, bem pequena mesmo).


As histórias contadas acabaram me pregando uma peça em duas. A do Mateus, que achei que seria a melhor, acabou sendo decepcionante, e a da Regina que começou mais ou menos, acabou sendo a mais interessante na minha opinião. A da Constância, assim como o nome dela, é uma história constante - piadinha ruim intencional - e a do Murilo não me agradou, não pela trama em si, mas pela forma que ela foi contada.

Murilo é uma criança e com isso o autor que escreveu decidiu colocar a escrita como de uma criança que vai observando aquele mundo dos adultos. Para mim, não deu muito certo. A do Matheus foi a mais decepcionante, pois nela existe um sujeito desconhecido que aparentemente consegue controlar os Corpos Secos através de um carro de som, e aparentemente ele conhece o Matheus e o segue pelo país inteiro. Mas infelizmente o mistério que poderia ser interessantíssimo para por aí. Isso porque o livro simplesmente peca no quesito respostas. Ficamos com várias perguntas não respondidas, o que passa a sensação de um livro cheio de potencial, mas que acabou pela metade. Ficamos sem saber se isso aconteceu apenas no Brasil ou no mundo inteiro, quem é esse sujeito do carro, o que ele quer, o que acontece quando os personagens chegaram (ou não) aos seus destinos, etc.

Não sei se isso foi intencional, para passar a sensação de que o leitor em uma situação como essa ficaria sem algumas respostas devido à falta de mídia, ou se é porque pretendem lançar um próximo livro e contar mais. Sei que não funcionou para mim, mas, em contrapartida, as partes sem perguntas em aberto são interessantes na maioria das suas tramas. Outra coisa é o fato de termos personagens LGBTs na história.

No fim, pra mim Corpos secos foi um livro que tinha potencial, mas decepcionou. Não chega a ser ruim, ele na minha opinião ainda vale a leitura, mas uma que seja pra distrair, apenas. Não vá com muita sede ao pote.


Título: Corpos secos (exemplar cedido pela editora via Netgalley)
Autores: Luisa Geisler, Marcelo Ferroni, Natalia Borges Polesso e Samir Machado de Machado
Editora: Alfaguara
Páginas: 192
Ano: 2020
Compre: aqui
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Postagem Fabio Pedreira on 20.4.20 17
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17.4.20

Livro: Temporada de acidentes


Livrinho de 2016, minha gente. Fiz uma troca no Skoob porque estava super a fim de conhecer essa história. O enredo contava com tudo que eu gosto: segredos, suspense e maldição familiar. Não sei por que levei tanto tempo para pegar esse livro na estante. Lembro de ter ficado fascinada com a premissa da história, de ter corrido atrás dele e... depois não toquei no bichinho por dois anos

Mas o que importa é que, finalmente, peguei o livro e devorei-o em dois dias, curiosíssima para saber mais sobre essa tal temporada de acidentes que envolve a família de Cara. 

Todos os anos, no mês de outubro, eles se protegem com camadas extras de roupas. Também protegem quinas de móveis e ficam mais propensos a acidentes. Dos mais corriqueiros até os graves e sinistros. A temporada de acidentes é a época do ano em que todos eles se unem em prol de um mesmo objetivo: sobreviver.

Cara é uma adolescente responsável que vive na mesma casa que a mãe, Melanie, o irmão postiço Sam e a irmã mais velha Alice. Sam foi abandonado pelo pai e a dinâmica entre ele e Cara é às vezes ousada e outras inocente, como se estivessem brigando silenciosamente contra sentimentos profundos e perturbadores.


Também temos Bea, a melhor amiga de Cara, uma jovem que joga tarot e usa das cartas para contar algumas verdades a todos. E, por fim, Elsie, a menina que guarda os segredos de todos em uma caixa, e que desaparece misteriosamente.

Melanie é uma mãe bem liberal, o que nos leva a adolescentes que fumam e bebem e se envolvem em relacionamentos abusivos. Elsie é um mistério: a garota aparece em todas as fotos do celular de Cara, mas ninguém se lembra com exatidão quem ela é. Quando Cara parte em busca de respostas para essa tal temporada de acidentes que acomete anualmente sua família, acaba indo parar em uma casa abandonada, que já foi residência de Elsie.

Agora, pensa comigo: adolescentes desregrados, bebida, mistério e uma casa abandonada no meio disso tudo equivale a quê? Acertou quem disse “FESTA”. Durante o planejamento da festa de Halloween muitas coisas estranhas e perigosas acontecem, entre elas Cara alucinando (sóbria e bêbada) com Elsie e seus familiares em situações bizarras.

No meio de todos esses segredos, o perigo espreita a família de Cara e sua mãe resolve reunir todos para colocar um ponto final nessa história.


“Temporada de acidentes deixa marcas. ” 

Minha opinião - Durante a construção da história, a autora insere situações inusitadas, para nos levar a acreditar em fatos sobrenaturais e, de repente, nos apresenta situações bastante reais e dolorosas, mudando nosso ponto de vista e nossas opiniões. Eu mesma peguei esse livro achando que ia dar de cara com uma fantasia.

Mas não pense que esse é um livro sobrenatural que fala sobre uma família amaldiçoada e assombrada por espíritos. Não há dúvidas que eles são assombrados, porém, por fatos mais reais e palpáveis do que qualquer um deles tem coragem de confessar. Cara e sua família vivem em uma bagunça emocional tão intensa que fica difícil acreditar que sua mãe, como adulta, deveria ser o porto seguro de todos, quando ela nem mesmo conseguia se sentir segura.

Livro com uma capa interessante e boa diagramação, tornando o ato da leitura muito confortável. 

Veja o vídeo aqui:



Título: Tempora de acidentes
Autora: Moïra Fowley-Doyle
Editora: Intrínseca
Páginas: 256
Ano: 2016
Compre: aqui
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Postagem Sissi on 17.4.20 16
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15.4.20

Lançamentos das editoras parceiras


Olá, leitores. Preparamos hoje para vocês alguns lançamentos de nossas editoras parceiras. Para saber mais sobre o livro, basta clicar na imagem e serão redirecionados às sinopses. Contem pra gente quais estão na lista de vocês.

Companhia das Letras 


Grupo Autêntica
 

Faro Editorial

Valentina

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Postagem Naty Araújo on 15.4.20 13
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Lançamentos, vem por aí
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13.4.20

Livro: Sombria e Solitária Maldição


Harper é uma garota passando por dificuldades. Com uma mãe em estado terminal, ela e o irmão tentam se virar do jeito que podem. A forma que encontram não é dentro da legalidade, mas ela sabe que o irmão não teve escolha e que ela não consegue ajudar de formar melhor. Em uma noite, enquanto está de vigia para seu irmão, vê um homem sequestrando uma mulher, não consegue fingir que não está vendo. Ela acaba sendo levada no lugar, e assim descobre o reino mágico de Emberfall. 

Emberfall está há mais de trezentos anos sob uma maldição que transforma o príncipe herdeiro Rhen em um monstro a cada nova estação. A única maneira de quebrá-la é fazendo com que uma mulher se apaixone por ele, mas isso é bem mais difícil do que aparenta. Rhen precisa lidar com a morte que sua fera já causou, a culpa e a tragédia que a maldição trouxe para seu reino, e isso faz com que ele tenha poucas esperanças e não esteja tão aberto quanto deveria. 

O último reconto de a Bela e a Fera que li foi Corte de espinhos e rosas. E esse é baseado na história mas foge bastante do seu original. Em Sombria e solitária maldição, a autora segue firma na famosa história que com certeza você conhece, mas com alguns diferenciais. O primeiro é que Harper tem uma restrição de movimento que foi causada por uma paralisia cerebral. Ela nasceu com isso, e aprendeu a viver assim, contornando suas dificuldades. Esse é um detalhe que gostaria que tivesse sido mais explorado no livro, mas mesmo assim vale a pena ser falado. Isso porque em vários momentos, Harper lida com perguntas e com pessoas tirando outras conclusões sobre sua dificuldade, e eu gosto da forma como ela se posiciona sobre o assunto, dizendo que nasceu assim sem nenhuma vergonha, e lutando para sempre aprender mais. 


Rhen é um príncipe atormentado. Seu povo sofre com a maldição, e o monstro já trouxe destruição e mortes demais. Ele se sente responsável por tudo, mas também tem grandes dificuldades em tomar atitudes. Não foi um personagem que odiei, mas é difícil gostar dele totalmente. Harper vem do nosso mundo, é difícil para ela aceitar tudo, como o mundo mágico e a situação que se encontra, mas com o passar do tempo, ela tem mais clareza e atitudes do que o próprio príncipe. Ela acredita nas pessoas e no reino, e que vale a pena lutar por elas. E mesmo que Rhen acredite que fez o melhor que conseguiu para ajudar as pessoas, fica claro que ele poderia ter feito mais. O único guarda e amigo de dele é o mesmo que traz Harper contra a sua vontade, é um personagem masculino muito mais legal.  Mas acredito que Rhen foi construído para ser exatamente assim. É a chegada de Harper que muda drasticamente a dinâmica do reino, incentiva ele a correr atrás e a questionar suas atitudes.

É um livro bem mais político do que romântico. Conhecemos bastante do reino e o que a maldição causou, temos o desenvolvimento do romance de forma bem lenta e sem segundo plano. Harper é muito preocupada com a família que deixou, o que é totalmente válido. Ela não se abre de forma fácil, afinal, foi levada a força para um mundo mágico, eu achei isso muito legal. Se ela tivesse se esquecido da sua vida totalmente, e se apaixonasse perdidamente ao longo da história, ficaria desapontada.


É uma história divertida e instigante, principalmente no final, onde muitas coisas acontecem rápido, levando para um final aberto. Poderia ter bem menos páginas, e um pouco mais de romance, mas eu gostei muito mesmo assim. O romance é discreto, dando a oportunidade de conhecermos mais do reino e mais dos outro personagens. Ri muito várias vezes com Harper, que tem um pensamento atual que não condiz com o mundo mágico para onde vai, e senti pena do príncipe, que paga há trezentos anos por um erro.Vou continuar a trilogia com certeza, até porque fiquei preocupada com o final, espero que a autora não estrague uma das melhores amizades que criou ao longo da narrativa. Se você gosta de aventura, reinos políticos e de a Bela e a Fera, com certeza é um livro que vai gostar. 


Título: Sombria e Solitária Maldição
Autora: Brigid Kemmerer
Editora: Plataforma 21
Páginas: 504
Ano: 2020
Compre: aqui
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Postagem Je Vasques on 13.4.20 15
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10.4.20

Livro: Pecados no inverno


Sinopse: Neste terceiro livro da série As quatro estações do amor, Lisa Kleypas nos apresenta o relacionamento de duas pessoas muito diferentes, mas igualmente obstinadas. E dessa relação tão peculiar pode nascer um desejo impossível de conter e um sentimento forte demais para esconder. Quem disse que os cafajestes não podem amar? Do quarteto de amigas, Evangeline Jenner é certamente a mais tímida. E se tornará a mais rica quando receber a herança de seu pai, acamado com tuberculose. Mas Evie não se importa com o dinheiro. Tudo o que deseja é estar ao lado do pai em seus últimos dias. Porém isso só será possível se ela puder escapar da casa dos tios que a criaram. E, para isso, sua única alternativa é casar-se – e rápido. 

Assim como todos os livros da Lisa Kleypas, Pecados no inverno é extremamente divertido e envolvente. Amo a capacidade que a autora tem de criar romances cativantes, bem-humorados e principalmente reflexivos. ⠀⠀

Evie é linda e possui um coração enorme, contudo, sua descendência (pai burguês e mãe nobre) e sua timidez – somada a uma gagueira – fazem dela uma péssima candidata para um bom casamento. Só que o problema é que Evie precisa casar; ela precisa sair da casa dos tios que a agridem e dominam. Precisa de uma vez por todas assumir o rumo da sua própria vida. Ela procura o maior libertino e cafajeste e o pede em casamento.


Sebastian, o nobre procurado por Evie, é lindo, charmoso, mulherengo e dono de uma reputação financeira duvidosa (em outras palavras, ele é um lorde em declínio que tem título mas nenhuma fortuna). Tanto é que exatamente por causa dos problemas financeiros, Sebastian também precisa casar; ele precisa de uma herdeira rica o suficiente para manter sua boa e afortunada vida. ⠀⠀

Casamento por conveniência que acaba em amor? Clichê, eu sei. Existem vários romances que abordam esse tipo de enlace. Contudo, a Lisa escreve de uma maneira tão envolvente que até mesmo assuntos clichês tornam-se novidade. ⠀
“Em seus sonhos, tinha se imaginado casando com um homem bom e sensível. Ele nunca zombaria dela por gaguejar. Seria amoroso e gentil. Sebastian, lorde St. Vincent, era o oposto do amante de seus sonhos. Não havia nada de bom, gentil, sensível ou amoroso nele. Era um predador que gostava de brincar com sua presa antes de devorá-la.”

Essa linda história nos mostra que nem sempre somos quem os outros enxergam. Dessa forma, o que mais me cativou na leitura foi a personalidade dos protagonistas e como aos poucos eles vão mostrando quem realmente são. Amei Evie e sua força e doçura, e amei Sebastian com sua entrega e determinação.

É impossível não amar esse casal e essa história tão divertida e apaixonante. Annabelle e Simon são meu primeiro casal favorito, Evie e Sebastian se tornaram o segundo. Adorei o livro do início a fim, sem dúvida vale a pena dar uma chance para essa história e para essa série.

Sobre a edição: A capa é um mimo, linda e linda e linda, uma daquelas que você precisa ter na estante nem que seja apenas para dar vida e cor aos outros livros, a diagramação padrão Arqueiro com páginas amareladas e fonte em tamanho confortável, com a revisão, consegui localizar alguns erros, mas nada que atrapalhe a leitura.


Título: Pecados no inverno 
Série: As quatro estações - vol. 3
Autora: Lisa Kleypas
Editora: Editora Arqueiro
Páginas: 288
Ano: 2016
Compre: aqui
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Postagem Cristina Golombieski on 10.4.20 14
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8.4.20

Para quem gostou de Nevernight


Olá, meu povo. Recentemente li Nevernight, primeiro livro da trilogia Quasinoite do Jay Kristoff. O livro é perfeito, entrou para o grupo de livros favoritos. A Jessica aqui do blog também já leu e fez a resenha dos dois primeiros livros, que você pode conferir clicando aqui (livro 1) e aqui (livro 2).

Então, se você achou interessante, ou assim como eu, já leu o(s) livro(s), venho aqui através da coluna “Para quem gostou de…” trazer outros livros, séries ou jogos que se aproximem de alguma maneira de Nevernight.

Então vamos começar por…


As crônicas de gelo e fogo
Se tem uma coisa que Nevernight possui é uma personagem marcante. Mia Corvere presenciou a morte do seu pai ainda criança e viu sua mãe ser levada para a prisão, quase sendo morta para então escapar e começar a viver nas ruas, até que foi “adotada” e começou a treinar para virar uma assassina, buscando vingança.

Bom, quem conhece um pouco de Game of Thrones deve saber onde quero chegar com essa comparação… Arya Stark. Assim como Mia, Arya tem uma jornada parecida. Viu a morte do pai, quase morreu e depois buscou se tornar uma assassina para conseguir vingança. Todo dia antes de dormir Arya repete os nomes daqueles que ela jurou matar.

Então As crônicas de gelo e fogo ficam aí como a primeira dica para quem gostou de Nevernight. Sendo tanto os livros como também a série de TV.

E assim partimos para o próximo…


Assassin’s Creed
Outra coisa impossível de não notar ao ler Nevernight é sua ambientação. A cidade é claramente inspirada na Roma antiga, levando os leitores a fazer a associação enquanto leem.

E para quem gosta da Itália, paisagens ou que gostaria de conhecer um pouco mais sobre o período, nada melhor do que jogar Assassin’s Creed, mais especificamente os jogos com Ezio Auditore. Nesses jogos Ezio é um rapaz que acaba sendo recrutado para uma seita de assassinos que buscam salvar o mundo dos terríveis templários.

Falando assim parece besta, mas acredite, não é. Além de muito bom, o jogo traz um diferencial. É simplesmente o fato da reconstrução da Roma antiga e, com os outros jogos, mais partes da Itália vão surgindo. A construção dos cenários são tão precisas que quando a Catedral de Notre-Dame pegou fogo, a Inglaterra utilizou o jogo para auxiliar na reconstrução.

Mas se você não gosta de jogos, não se preocupe. Todos eles foram adaptados para os livros e não é porque são baseados em jogos que são ruins, pelo contrário, os livros são muito bons e muito bem adaptados, trazem uma história excelente e com uma ambientação ótima. Também tem um filme com o Michael Fassbender, mas esse é melhor passar.

Mas uma série que você pode ver é…


Westworld
Por mais diferentão que seja a proposta de Westworld para Nevernight, aqui tem uma coisa que os dois tem muito em comum… Plot Twist.

Reviravoltas acontecem a todo instante em Nevernight, cada capítulo tem um ou dois plot twists, se não mais. O ritmo é frenético e você fica grudado e chocado com cada página. Assim é também Westworld, você acha que sabe uma coisa e aí a série vai lá e PAH, dá um tapa na sua cara com uma revelação bombástica que muda tudo.

Isso torna a leitura muito mais emocionante e ajuda o leitor a ficar mais encantado com o livro.

Bom, mas por hoje vou deixar essas três dicas, espero que gostem e me digam o que acharam. Até a próxima.
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Postagem Fabio Pedreira on 8.4.20 24
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