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31.12.22

Retrospectiva 2022

Retrospectiva 2022

Oi, gente. Tudo bem? Espero que o ano de 2023 seja de muitas conquistas, saúde, paz e muito amor. Desejo que continuem por aqui nos acompanhando e adorando nosso trabalho.

Hoje preparamos para vocês a nossa retrospectiva de 2022 com o melhor livro do ano de cada participante do blog. Confiram a seguir:

Fábio (Os Reis do Wyld) - resenha aqui

Os Reis do Wyld

Um bando de aposentados sendo obrigados a voltar a ativa devido ao desaparecimento da filha de um deles. O que pode dar errado? O fato de ela se encontrar em uma cidade sitiada por um exército de monstros talvez? Pois é. Sem dúvida "Os Reis do Wyld" foi a minha melhor leitura de 2022. Divertido demais, cheio de ação, representatividade e impossível de largar.

Fernanda (Ritual Romano: Exorcismo) - resenha aqui

Ritual Romano: Exorcismo

Que eu amo livros de exorcismo não é novidade para ninguém, mas essa foi a primeira leitura do tema que eu fiz em HQ e isso me surpreendeu muito! "Ritual Romano" foi uma grata surpresa e eu cheguei a me assustar quando passava as páginas, com imagens tão fortes.

Eu sempre aprendo muito com livros de exorcismo e sempre termino com a fé renovada. Sem dúvida meu melhor do ano!

Giovanna (Estou Feliz que Minha Mãe Morreu)

Estou Feliz que Minha Mãe Morreu

Um dos melhores livros que li esse ano foi "Estou Feliz que Minha Mãe Morreu". Essa leitura foi tão triste e comovente. Cada palavra dolorosa, misturada com pequenas e sutis gentilezas engraçadas que nos fazem ficar extasiados e também com muita raiva. A narrativa crua de Jennette está carregada de peso. Uma criança não deveria sofrer toda essa pressão. Uma criança deveria ser uma criança.

“Eu não estava particularmente familiarizada com a diversão. A vida é coisa séria. Tem muita coisa acontecendo nesse lugar. Estar preparada, trabalhar duro e ir bem são muito mais importantes que a diversão.”

Jessica (O Caminho dos Reis)

O Caminho dos Reis

Minha experiência lendo a maior obra do Brandon Sanderson não poderia ter sido melhor. Foram dez anos de espera para ver esse livro publicado por aqui, e valeu cada minuto. Como leitora de fantasia e fã do autor, me sinto realizada. Acompanhar esse personagens ao longo de mais de mil páginas foi um presente, é uma história rica em magia sim, mas também é rica em desenvolvimento de personagens. Eles sofrem demais, fazem escolhas duvidosas, colocam sua saúde mental em risco, valorizam a família e o bem maior. Tudo junto com um mundo incrível e rico, que eu nunca tinha lido nada parecido antes. Tudo nessa história é única e interessante, eu amei fazer essa leitura.

Maiani (A Casa na Mar Cerúleo)

A Casa na Mar Cerúleo

"A Casa no Mar Cerúleo" foi tudo o que eu precisava sem saber que precisava. Um livro simples, porém potente, que emociona e traz reflexões sobre preconceito, família e respeito. Com toda certeza uma das melhores leituras do ano e da vida, impossível não se apaixonar pelas crianças e o diretor desse orfanato nada convencional.

"Somos quem somos não por natureza, mas por causa das escolhas que fazemos ao longo da vida. As coisas não são preto no branco. Há muitas áreas cinzentas."

Mayana (Era uma vez um coração partido) - resenha aqui

Era uma vez um coração partido

Hello, pessoas, saiu recentemente resenha desse livro incrível do qual não me canso de panfletar aqui no blog. Publicado pela editora Gutenberg o que mais me deixa encantada com essa leitura são os elementos que a autora consegue trazer: fantasia, romance, um grande mistério e protagonistas bem construídos para engrandecer ainda mais a história, assim como todo o universo criado para aproximar o leitor da magia que traz o livro. A forma de escrita e os diálogos bem pensados são um ponto super positivo para uma leitura fluida e imersiva. Um livro para favoritar e se juntar a mim na espera para o próximo volume!

“Mas a esperança é algo difícil de matar; uma mera faísca é capaz de acender um incêndio, é aquele bilhete acenderá uma nova faísca em Evangeline…”

Natalia (Novembro de 63)

Novembro de 63

Um livro fantástico, fora do comum do que King está acostumado a escrever. Certamente, é um livro que vai chamar a sua atenção, ainda que você não goste de terror, pois aqui é bem diferente, uma história com viagem no tempo bem surpreendente.

Jake Epping, um professor de inglês de uma cidade no Maine, quando Al, dono da lanchonete da cidade, o recruta para assumir a missão que se tornou a obsessão de sua vida: deter o assassinato de John Kennedy. Como? Atravessando um portal na despensa da lanchonete que o transporta para o ano de 1958, a época de Eisenhower e Elvis, carrões vermelhos, meias soquete e fumaça de cigarro. Jake logo se vê na calorosa cidadezinha de Jodie, no Texas, onde dá início a uma nova vida e às suas investigações. Mas todas as curvas dessa estrada parecem levar ao solitário e problemático Lee Harvey Oswald. O curso da história está prestes a ser desviado... com consequências imprevisíveis.

E qual foi a sua melhor leitura este ano?
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Postagem Naty Araújo on 31.12.22 10
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Retrospectiva, Retrospectiva 2022
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30.12.22

5 lançamentos natalinos em 2022


Hoje trago para vocês 5 lançamentos que foram divulgados na plataforma Netflix e Prime Video. Como não trouxe 31 resenhas este ano, no nosso Festival, resolvi fazer essa listinha com a sinopse de cada história.

Então é Natal
Foto/Divulgação: Netflix
“Então é Natal”

Lançado no dia 01 de dezembro, esse filme está disponível na plataforma Netflix.

Romance, imóveis e relações familiares complicam a vida de uma corretora que se apaixona pelo cliente que deseja comprar a pequena pousada de seu pai.

País de origem: Canadá
Classificação: livre para todas as idades

Um Natal cheio de amor
Foto/Divulgação: Netflix
“Um Natal cheio de amor”

Lançado no dia 01 de dezembro, esse filme está disponível na plataforma Netflix.

Jamie enfrenta a melancolia natalina ajudando sua cidadezinha de forma anônima, mas um charmoso repórter está determinado a descobrir a identidade dessa bondosa benfeitora.

País de origem: Canadá
Classificação: livre para todas as idades

Scrooge – Um conto de Natal
Foto/Divulgação: Netflix
“Scrooge – Um conto de Natal”

Lançado no dia 02 de dezembro, esse filme está disponível na plataforma Netflix.

O pão-duro Ebenezer Scrooge tem uma última chance de aprender com o passado e mudar o futuro, antes que a noite de Natal acabe.

País de origem: Inglaterra
Classificação: não recomendado para menores de 10 anos

Your Christmas Or Mine
Foto/Divulgação: Prime Video
“Your Christmas Or Mine”

Lançado no dia 02 de dezembro, esse filme está disponível na plataforma Prime Video.

Na véspera de Natal, depois de se despedirem na estação de Marylebone, Hayley e James, percebem que não conseguem passar o Natal afastados. Tomam a mesma decisão impulsiva de surpreender o outro e, sem saberem, pegam o trem errado.

Origem: Reino Unido (não informa exatamente qual dos quatro países)
Classificação: não recomendado para menores de 12 anos

Como acabar com o Natal – chá de bebê
Foto/Divulgação: Netflix
“Como acabar com o Natal – chá de bebê”

Lançado no dia 09 de dezembro, essa série está disponível na plataforma Netflix.

O clima fica tenso quando as famílias Sello e Twala são obrigadas a se reunir para o chá do primeiro bebê de Beauty e Sbu.

Essa é a terceira temporada. São pequenas, cada uma tem 3 episódios. Inclusive, já trouxe resenha das duas primeiras temporadas, basta clicar aqui.

Uma tristeza para os fãs da série é que a protagonista faleceu em julho deste ano. A causa da morte ainda não foi identificada, mas abalou não apenas a África do Sul – ela era uma atriz muito famosa, principalmente por lá.

País de origem: África do Sul
Classificação: não recomendado para menores de 14 anos

É com essa notícia triste que finalizo essa postagem. Encerro por aqui nosso Festival de Natal de 2022 e espero que tenham gostado.
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Postagem Naty Araújo on 30.12.22 8
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29.12.22

Livro: O bebê de Rosemary

O bebê de Rosemary

Sempre que eu ouvia falar de “O bebê de Rosemary” eu me remetia a um filme que eu morria de medo na infância. Fazia parte dos clássicos do terror, como “A mão que balança o berço”, “O iluminado” e afins... Foram nomes que sempre me marcaram e chamaram a atenção, mas eu nunca os assisti. Até ver uma edição linda da Darkside e decidir me aventurar.

Pois bem, a leitura desse livro foi viciante. Eu não sabia o que encontrar já que nem mesmo li a sinopse e fui surpreendida positivamente.

Aqui conhecemos a história de Rosemary Woodhouse e seu marido Guy. Ele é ator e está batalhando para ter um destaque em sua carreira profissional. Quando eles alugam um apartamento no Bramford, edifício antigo e peculiar de Nova York, não sabem o que os aguarda.

O prédio é em sua maioria habitado por idosos e tem várias histórias sinistras de assassinatos e suicídios. Mas o casal, cético como tal, ficou maravilhado pela arquitetura e decidiu embarcar nessa nova aventura.

Aqui, eu já fiquei em sinal de alerta.

O bebê de Rosemary

Lá, um casal de vizinhos bem curiosos, Roman e Minnie Castevet se torna bastante próximo do casal, principalmente de Guy, nessa nova etapa da vida deles.

Tudo parece estar indo bem, Guy consegue finalmente um papel de destaque e Rosemary realiza o seu sonho de engravidar. Porém, a medida que a gestação avança, a nossa protagonista começa a sentir algumas coisas estranhas e sua saúde fica comprometida. Nesse momento, Rosemary começa a desconfiar até da própria sombra e quanto mais ela avança, mais nos deparamos com coisas bizarras e sinistras.

Na segunda metade do livro, ele começa a ficar emocionante e vem uma avalanche de revelações e por muitas delas, eu não esperava. Rosemary, coitada, sofre demais no livro e eu tive dó por ser tão inocente e todo mundo queria mandar na vida dela. Guy é um nojento, egoísta, que eu só quis matar o livro todo. Cara imprestável. Os vizinhos são abomináveis também. Tomei ranço de quase todo mundo! Rsrsrs

O final não é nada como eu esperava, por isso gostei bastante. Tenho algumas ressalvas, como algumas pontas soltas que não foram esclarecidas ao longo da história. Mas, no geral, é uma leitura que prende muito e eu recomendo bastante.

Você sente adrenalina, sente raiva, nojo e vontade de entrar no livro e defender Rosemary de todo aquele povo.

O bebê de Rosemary

E aproveitando o embalo, logo que eu terminei a leitura, fui assistir ao filme que está em cartaz pelo Prime Video. Embora ele seja um pouco longo e cansativo, a adaptação foi extremamente fiel e eu pude notar até muitas falas idênticas ao livro. O filme eu já não recomendo tanto porque me deu um pouco de sono, mas o livro, recomendadíssimo!

Título: O bebê de Rosemary
Autor: Ira Levin
Editora: Darkside
Páginas: 240
Ano: 2022
Compre: aqui
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Postagem Fernanda Santana on 29.12.22 9
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DarkSide, Fernanda, Ira Levin, Livros, Resenhas, Sobrenatural, Suspense, Terror
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28.12.22

Filme: Um presente da Tiffany

Um presente da Tiffany

Em um romance natalino da plataforma Prime Video, “Um presente da Tiffany” vai contar a vida de dois casais, Rachel (Zoey Deutch) e Gary (Ray Nicholson) e de Ethan (Kendrick Sampson) e Vanessa (Shay Mitchell).

Rachel tem uma padaria e adora cozinhar em suas horas vagas. Conheceu seu namorado, Gary, enquanto fazia uma tatuagem em homenagem à mãe. Ethan é um escritor que está preparando seu segundo livro, e Vanessa é aquela personagem que não nos acrescenta muita coisa, não informa tanto sobre ela, apenas que queremos seu desaparecimento na história, afinal, ela é sem sal.

Ethan está decidido a pedir a mão da Vanessa em casamento na noite de Natal, então ela e sua filha vão até a joalheria para encontrar o anel ideal. Gary também deseja comprar um presente para Rachel, e as vidas dos dois rapazes se cruzam quando Gary, saindo da joalheria, acaba sendo atropelado. Ethan corre para ajudar e nesse momento acaba trocando as embalagens de presente sem querer.

Um presente da Tiffany

É assim que a vida da Rachel muda completamente por um anel de noivado que deveria ser de outra pessoa – mas é claro que ela não sabe disso. Ethan não faz ideia de onde esteja o anel; e Rachel está cética, sem acreditar que um anel tão brilhoso e com um diamante enorme está em suas mãos.

Achei fantástica a história ter se desenrolado dessa forma. Foi algo criativo, mesmo tendo alguns clichês no meio do percurso. Mas teve um desenvolvimento bom. Só achei o final meio corrido, poderia ter um pouco mais de história, pois é um longa bem leve de assistir.

Curiosidade:
O filme é uma adaptação de um livro que tem o mesmo título.

Direção: Daryl Wein
País de origem: Estados Unidos
Distribuição: Netflix

Sessão da TARDIS. O título faz referência à “TARDIS”, cabine telefônica e nave do Doutor na série Doctor Who. Nada mais justo do que uma junção de uma série clássica e aclamadíssima para nossas tardes aqui indicando séries que gostamos, não é mesmo?!
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Postagem Naty Araújo on 28.12.22 8
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27.12.22

Livro: Era uma vez um coração partido

Era uma vez um coração partido

Hello, pessoas, depois de panfletar para vocês a trilogia de Caraval, chegou o momento de trazer o Spin-off. Sei que sou bem suspeita para falar, mas esse é tão bom quanto os outros!

Evangeline Raposa, que está completamente desesperada por descobrir que seu grande amor irá se casar com sua meia irmã, sem encontrar uma saída plausível no momento, ela apela para o Príncipe de copas conhecido por ajudar pessoas com o coração partido. Claro que o príncipe sempre cobra algo por seus serviços e dessa vez ele pede em troca três beijos de Evangeline. Os beijos podem ser requisitados a qualquer momento e nenhum será nele, já que quem o beija morre instantaneamente caso seu coração não bata.

Uma pequena passagem no tempo acontece e Evangeline está disposta a mudar sua vida de uma vez por todas. Ela aceita ir para o Magnífico Norte a pedido das governantes do reino. Será dada uma festa até que o príncipe Apollo encontre seu par perfeito e queira se casar. Isso mesmo! A festa só termina quando Apollo escolher sua noiva. O que Evangeline não esperava era encontrar o Jacks que é nada, mas nada menos, que nosso príncipe de copas pronto para cobrar os beijos devidos.

É aí que a aventura começa, isso porque existe uma profecia em volta da garota e Jacks está disposto a tudo para conquistar o que quer. Ele e Evangeline correm perigos e tem uma aproximação um tanto tentadora e perigosa.

Era uma vez um coração partido

Mais uma vez, Stephanie traz uma leitura eletrizante e repleta de magia para conquistar os leitores. Com uma escrita fluida a autora nos transporta para seu mundo fantasioso e cheio de seres místicos para encantar novamente.

Jacks, o famoso príncipe de Copas, já foi apresentado na série Carnaval e volta ainda mais instigante nesse livro. Vale ressaltar que não é preciso ler a série para iniciar essa leitura. Apesar de alguns personagens aparecerem não interfere em nada na história!

Evangeline Raposa me surpreendeu. Inicialmente bem ingênua e inocente se tornou uma protagonista corajosa, determinada e inteligente, conseguindo ligar os acontecimentos à profecia de forma natural. Ela não se deixa intimidar por Jacks mesmo sabendo que ele possui uma magia do qual ela não conhece nem a metade.

Expectativas foram criadas e a autora entregou! Ansiosa para o segundo livro que está previsto para lançar em abril de 2023 e finalmente ver o que essa profecia guarda. Alias, não só a profecia, mas também descobrir o que os protagonistas vão aprontar no próximo livro!

Nem preciso falar que amei a leitura! Espero que vocês tenham a oportunidade de ler e amar também!

Era uma vez um coração partido

Título: Era uma vez um coração partido
Autora: Stephanie Garber
Editora: Gutenberg
Páginas: 336
Adquira: aqui
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Postagem Mayana Dórea on 27.12.22 9
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26.12.22

Filme: Nosso Natal na Fazenda

Nosso Natal na fazenda

Hoje a postagem é para falarmos um pouco sobre “Nosso Natal na Fazenda”, filme lançado este ano na plataforma Netflix.

Aqui vamos conhecer um pai viúvo, Matt Cunningham (Scott Garnham), que herda uma fazenda a poucos dias do Natal. Seus cinco filhos ficam eufóricos ao saber da notícia e querem passar o feriado por lá. Matt aceita a proposta, até para ter a chance de pensar e escrever o que precisa ser dito na reunião importante que terá no trabalho, passar um tempo no campo irá ajudá-lo a se inspirar.

Acostumado a viver na cidade grande, Matt sente dificuldade em se habituar a realizar as coisas do dia a dia naquele lugar – falta de água na torneira, falta de sinal de internet para poder trabalhar, dentre outros. Seus filhos, no entanto, não querem apenas passar o Natal, eles gostaram tanto do lugar que armam um plano para ficar lá pra sempre. Os planos de Matt, de vender a fazenda, podem ir por água abaixo por culpa disso.

Nosso Natal na fazenda

Relutei em trazer a resenha desse filme aqui para vocês, pois não é um dos que indico. De todos que assisti durante esse nosso festival, é o único que realmente não curti do início ao fim. Porém, ficaria chato deixar passar e não vir comentar a minha opinião, ainda que não seja positiva. Geralmente, com livros, eu resenho mesmo quando não gosto da história, então por qual motivo não faria com os filmes que achei ruins também? Então, esse é um deles.

É aquele típico filme que o roteiro já vem pronto, com uma fórmula que deixa o telespectador cansado de assistir. Aliás, pode até ser que você curta, mas achei muito forçado, as piadas são sem graça, as atuações são bem artificiais. Os personagens secundários são superficiais e não causam nenhum tipo de graça, ainda que os atores se esforcem, mas é difícil fazer milagre quando o roteiro já é bem batido. Um homem que não aproveita a vida, que vive para o trabalho, após passar uns dias desfrutando da natureza, descobre o que é viver melhor e ter qualidade de vida. Mais óbvio que isso? Impossível. O problema não é nem o clichê, como eu disse, mas a soma de fatores. Se pelo menos as piadas fossem boas, se os personagens cativassem, porém, não é o que acontece.

Direção: Debbie Isitt
Origem: Reino Unido
Distribuição: Netflix

Sessão da TARDIS. O título faz referência à “TARDIS”, cabine telefônica e nave do Doutor na série Doctor Who. Nada mais justo do que uma junção de uma série clássica e aclamadíssima para nossas tardes aqui indicando séries que gostamos, não é mesmo?!
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Postagem Naty Araújo on 26.12.22 7
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24.12.22

5 motivos para assistir “Nevasca de Natal”

Nevasca de Natal

É até difícil começar essa resenha sem dar a minha opinião final, porque dá vontade de gritar o quanto adorei assisti-la. Mas vou contar a história e trazer os motivos para você não deixar de vê-la – inclusive, indico que isso seja feito o quanto antes. Combinado?

O enredo é bem simples, não tem muito segredo. É uma minissérie norueguesa que foi lançada dia 16 de dezembro na plataforma Netflix. Uma nevasca obriga viajantes e funcionários de um aeroporto a passarem a véspera de Natal juntos. “Mas o que isso tem de extraordinário, Naty?” Vou te explicar.

Nevasca de Natal, a minissérie norueguesa, é uma das melhores surpresas desse Natal e que nos faz fugir um pouco das produções mais tradicionais. Aqui vamos acompanhar um grupo distinto de pessoas preso em um aeroporto em Oslo.

1 – Personagens

O enredo é formado por diversos personagens, falarei somente alguns.

Diana (Hanna Ardéhn) é uma moça que adora fazer vídeos e divulgar nas redes sociais. Mas ao contrário do que se possa imaginar, ela não é fútil. Tem a capacidade de ver beleza onde as pessoas sequer estão preocupadas em enxergar. Ela consegue descrever um aeroporto, uma viagem, tudo de forma encantadora. É uma verdadeira poetisa em suas palavras. Diana conhece Olav (Ravdeep Singh Bajwa) e, como ela mesma diz, ele trabalha realizando sonhos das pessoas, deixando-as nos lugares mais bonitos do mundo enquanto pilota o avião.

Maria (Ariadna Cabrol) é espanhola, mãe de um garotinho que está com sua visão bem comprometida, ela precisa pegar o voo para realizarem a cirurgia. A história deles, pra mim, foi a mais marcante. Ver uma mãe desesperada para dar comida ao filho, a ponto de furtar uma loja dentro do avião, é de partir o coração. É emocionante o que acontece nessa cena. Assistam!

Henrik (Valter Skarsgård) encontra uma cachorrinha que foi deixada no aeroporto e, enquanto espera os donos retornarem para buscá-la, dá carinho e atenção para ela. Compra acessórios para esquentá-la e acaba se apegando à pequena.

É claro que não poderia deixar de falar do Papai Noel do aeroporto, Alex (Ibrahim Faal). Ele é um Papai Noel diferente do que você está acostumado. Não está feliz por estar naquela situação, e, quando perguntam pra ele o motivo de trabalhar com isso, é tão somente porque um trabalho não é suficiente para pagar as contas, esse é um adicional. Só que Alex não é satisfeito, está saturado de ver crianças sugadas pelo consumismo. Falarei mais disso em outro tópico.

Queria falar de todos os personagens, mas preciso limitar o tamanho desse post, rs.

Nevasca de Natal
Foto/Divulgação: Netflix
2 – Enredo

Pra mim, foi bem diferente o enredo. Aqui teríamos uma situação óbvia, em se tratando de um país escandinavo que neva bastante, que as pessoas estão propensas a terem um Natal presas dentro de um aeroporto aguardando o próximo voo. É bem verossímil, certo?

Mas a forma que foi tratada merece atenção. O enredo é envolvido pelos personagens e fazem uma combinação necessária. Todos ali se complementam. Os diálogos são bem feitos e encaixados na medida certa – o que emenda para o próximo tópico...

3 – Nada clichê

Como eu disse, ainda que o enredo tenha elementos para ser clichê, a série consegue fugir disso com facilidade. Nos deparamos com personagens que poderíamos encontrar numa mesa de bar, numa roda de amigos ou em nosso local de trabalho/estudo.

O desfecho deixa a gente com vontade de continuação, mas aqui ela não é necessária. O desejo de ter mais episódios é porque os personagens são cativantes, com histórias que emocionam, que envolvem e com certeza você se identificará com alguma delas – no meu caso foi com Sara (Thea Næss) e com Diana.

4 – Representatividade

Gosto de acompanhar livros, filmes e séries que abordam a representatividade como algo necessário. Aqui, por exemplo, o Papai Noel é negro e não é tratado com preconceito, ninguém entorta a cara pela cor da pele. Ainda, temos a cantora Ida (Ida Elise Broch), que é homoafetiva, e uma outra personagem também é, mas percebemos isso bem depois – não vou explicar para não perder o encanto.

Nevasca de Natal
Foto/Divulgação: Netflix
5 – Reflexão sobre o que é o Natal

Aqui eu retomo o que disse sobre o Papai Noel e sua infelicidade. As crianças estão modernas, não querem pedir brinquedos, coisas mais simples, elas buscam por iPhone, iPad, bolsa de 20 mil coroas norueguesas (o que dá em torno de R$10.400,00 reais). Com essas situações, Alex acaba “desistindo” de acreditar nas crianças. Mas é nesse momento que ele encontra uma bem especial, que não pede nada valioso materialmente falando – e isso derrete o coração do nosso Papai Noel.

Em momentos como os vividos por Alex, a gente fica se perguntando o que é o Natal, qual o objetivo de se reunir, de ficar em família e o que precisamos fazer de fato para sermos melhores. Apenas ficar com nossos familiares é suficiente? É claro que não. É aí que entra mais um personagem e nos proporciona uma reflexão.

Só tenho a dizer para vocês assistirem. Essa série se tornou tão especial e querida pra mim que estou colocando hoje, na véspera de Natal para vocês aproveitarem e assistirem hoje e/ou amanhã. Vocês vão adorar! São apenas 6 episódios e são bem curtinhos.

Aproveito para desejar a você, querido leitor, um Feliz Natal com mais saúde, paz, amor, sabedoria e felicidade. Dia 26 eu retorno com mais um post do nosso festival que já está quase acabando.

Direção: Per-Olav Sørensen
País de origem: Noruega
Distribuição: Netflix

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23.12.22

Filme: Ele acredita em Papai Noel

Ele acredita em Papai Noel

Hoje vamos falar sobre o lançamento da Netflix que está dividindo comentários, “Ele acredita em Papai Noel” inicia abordando um tema que muitos filmes americanos, com a temática natalina, acabam deixando de lado. Aqui não, o capitalismo nessa data é evidente e o filme faz questão de abordar esse assunto.

Lisa (Christina Moore) é uma jornalista que odeia o Natal e ama o feriado da Independência dos Estados Unidos. A explicação está no fato de que no Natal as pessoas se encontram por conveniência (família); as estradas ficam congestionadas, cheias de neve; a pessoa fica 6h assando um pernil; o capitalismo força você a comprar presentes e a gastar seu último dinheiro. Em contrapartida, no feriado da Independência está calor, a pessoa consegue aproveitar um parque, ir a um clube, assistir a shows, ver evento de fogos de artifício, comer churrasco e participar de jogos em equipe. Esses são os argumentos utilizados no artigo da personagem para justificar e comparar ambas as datas.

Do outro lado temos Tom (John Ducey), um advogado que Lisa conhece no evento da Independência dos Estados Unidos. Ella (Violet McGraw) é filha da protagonista e é encontrada por Tom, que está perdida e precisa encontrar a turma para a sua apresentação.

Os dois são opostos num quesito. É claro que eles se combinam em tudo, começam a namorar e se encantam um pelo outro. Lisa fica tão cética desse relacionamento dar certo, porque acredita que ele tem algum defeito que ela ainda não saiba. Ah! E tem, um dos defeitos mais intoleráveis pra ela. Porém, demora um pouquinho para que isso seja colocado em evidência – às vésperas do Natal.

Achei a premissa do filme bem interessante. Nos trinta primeiros minutos já imaginei que adoraria assisti-lo, até que passa mais algum tempo e eu percebo o quanto o enredo subestima o telespectador. Tom acredita na magia do Natal, que o Papai Noel vem de trenó, com renas voadoras, sim, ele acredita nisso. E ainda acha que ele tem a capacidade de ir e voltar no tempo, por isso consegue visitar tantos países num mesmo período.

A obsessão dele pelo mesmo motivo que Lisa sente ódio é aceitável e justificável, mas os argumentos trazidos para fazê-lo acreditar em Papai Noel, além da viagem no tempo, não são muito convincentes para quem está assistindo. É evidente que se você assistir ao filme sem olhá-lo com críticas, você deixará isso passar despercebido. Se ainda tiver acompanhado de uma criança, poderão dar boas gargalhadas.

O problema que senti na história é a artificialidade do personagem, a inocência eu até entendo. O relacionamento dos dois poderia ter sido mais explorado, embora seja bem nítida a química entre eles. Os personagens secundários são bons, tinha muito a ser trabalhado.

No mais, é um filme que entretém, mas sem esperar muito dele.

Curiosidade:
Os protagonistas são casados na vida real. 

Direção: Alex Ranarivelo
País de origem: Estados Unidos
Distribuição: Netflix

Sessão da TARDIS. O título faz referência à “TARDIS”, cabine telefônica e nave do Doutor na série Doctor Who. Nada mais justo do que uma junção de uma série clássica e aclamadíssima para nossas tardes aqui indicando séries que gostamos, não é mesmo?!
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22.12.22

Livro: Lore Olympus - vol. 2

Lore Olympus 2

Hello, pessoas, como vocês estão? Vamos conhecer um pouco mais dessa releitura que está conquistando todo mundo, inclusive eu no segundo livro da HQ!

Dando continuidade ao primeiro volume de Lore Olympus e a história da deusa da primavera com o Deus do submundo, Perséfone e Hades parecem se aproximar ainda mais neste volume.

Dessa vez os personagens secundários se envolvem mais na história e pode-se dizer que até “coloquem o dedo onde não são chamados”.

Após passar por momentos difíceis no primeiro livro, Perséfone duvida do próprio dom e sentimentos, por sorte ela tem Hades para confortá-la em seus momentos sombrios, o que acaba unindo os dois cada vez mais! Hades já se mostrou sensível e atencioso e agora aparece como um bom ouvinte e um ombro amigo para completar o combo de homem perfeito, ou melhor, Deus Perfeito.

Porém, como já citei, outros personagens tem seu momento na história, a começar por Hera, que teoricamente arma um plano perfeito para testar Hades. Depois conhecemos Minte, uma diabinha bem interesseira que, ao se ver perdendo Hades, faz de tudo para virar o jogo. Por último conhecemos a protetora de Perséfone, Hécate se mostra bem preocupada com a pequena deusa e afronta até Hades para saber suas intenções!

Lore Olympus 2

Assim como no primeiro livro, os personagens trazem a personalidade de deuses descolados sem perder a característica já conhecida dos Deuses. A autora traz modernidade e autenticidade à história e nem preciso falar das ilustrações que me conquistam sempre. Não só os traços chamam atenção como também a beleza das cores que estão presentes não só nos personagens, mas também para retratar algum sentimento ou alguma cena que mereça atenção e cuidado.

Os diálogos foram um ponto importante para o livro me conquistar de vez, são interessantes, fluidos, engraçados, modernos e bem elaborados para prender o leitor e só fazer largar o livro após finalizado!

Para concluir, a edição está linda, além de ser uma leitura rápida que dá para rir, chorar, sentir raiva e aquela velha aquecida no coração, um misto de emoções é o que esperar dessa leitura com direito a um capítulo extra no final.

Espero que vocês tenham gostado de conhecer essa leitura e que eu tenha convencido vocês para lerem essa releitura dos deuses gregos que ficou incrível!

Outras fotos:
Lore Olympus 2

Lore Olympus 2

Lore Olympus 2

Título: Lore Olympus (exemplar cedido pela editora)
Autora: Rachel Smythe
Editora: SUMA
Páginas: 368
Ano: 2022
Adquira: aqui
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Postagem Mayana Dórea on 22.12.22 9
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Cia das letras, Companhia das Letras, Livros, Mayana, Rachel Smythe, Resenhas, Suma, Suma de Letras
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21.12.22

Filme: Natal outra vez?

Natal outra vez?

Amaldiçoado por uma fada, o insuportável Chuy (Mauricio Ochmann) acorda um ano depois sem se lembrar de nada e percebe que seu maior pesadelo virou realidade: o Natal chegou para ficar. Ou seja, ele percebe que está condenado a acordar na véspera de Natal após a véspera de Natal, até que o feitiço seja desfeito.

Chuy é tão rabugento e intolerante que não sabe tratar a família, não sabe respeitar espaços, aceitar as vontades alheias e só pensa em lucro. Ter retorno financeiro, ser o centro das atenções e ser lembrado como o aniversariante, primeiramente, já que ele faz aniversário no Natal e a maioria acaba se esquecendo disso.

Pelo comportamento dele com a esposa (interpretada por Ana Brenda Contreras) e com os filhos, dá pra perceber que há atitudes machistas e que ele quer passar por cima do que a esposa determina à filha. Numa das cenas, a menina pegou um fone que achou na escola, sem identificação, e tomou para si. A mãe da garota ensinou que era para entregar na direção, já o pai acredita que deva ficar com ela, afinal, “achado não é roubado”. Aí já dá pra ver como o personagem não se preocupa com as pessoas ao redor. É preciso deixar a esposa ter autoridade na criação dos filhos também, e não querer impor o oposto do que ela ensina.

Natal outra vez?

Não somente esse ponto mostra o quanto ele é chato (termo muito educado), mas em vários percebemos uma atitude egocêntrica e que mostra que tudo está ruim pra ele. A comida, os presentes, as pessoas, as conversas, o fato de ter de buscar alguém no aeroporto, enfim... Foi necessário passar por essa magia para ter uma lição.

Achei a premissa bem diferente, mas não me atraiu tanto. Acredito que pelo fato de ser muito parecido com o filme brasileiro, “Tudo bem no Natal que vem”, criado por Paulo Cursino, senti que estava assistindo a mesma coisa duas vezes em diversos momentos. É claro que tem o seu diferencial, mas não é nada que seja impactante e surpreendente.

No entanto, independente disso, o filme estreou ontem, dia 20 de dezembro, e já está no top 5 dos mais assistidos. Então, vale a pena você assistir, principalmente se não chegou a ver o longa brasileiro. Acredito que vá adorar.

Direção: Mark Alazraki
País de origem: México
Distribuição: Netflix

Sessão da TARDIS. O título faz referência à “TARDIS”, cabine telefônica e nave do Doutor na série Doctor Who. Nada mais justo do que uma junção de uma série clássica e aclamadíssima para nossas tardes aqui indicando séries que gostamos, não é mesmo?!
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Postagem Naty Araújo on 21.12.22 11
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20.12.22

Livros: Trilogia Caraval

Trilogia Caraval

Hello, pessoas, o post de hoje é um resumo de uma das minhas trilogias favoritas! Caraval me conquistou de cara, Lendário e Finale não deixaram por menos e vieram de forma arrebatadora fazendo com que os três livros de Stephanie Garber e todo o universo criado fossem incríveis!

Começamos com Caraval e as protagonistas, as irmãs Scarlett e Donatella que vivem com seu terrível e cruel pai, o governador Dragna, residentes da ilha de Trisda, as irmãs ouviram a lendária história do Caraval.

Scarlett sonha em conhecer Lenda que nada mais é que o mestre do caraval, quanto mais história sua avó contava, mais ela deseja conhecer. Ela passava todos os anos de sua infância escrevendo para ele ir a Trisda, porém, nunca obteve sucesso.

Depois de crescida, Scarlett aceita se casar para poder se ver livre das garras do pai e levar Donattela para um lugar seguro, o que ela não esperava era que depois de tanto tepo ela receberia a tão sonhada resposta de lenda com três convites para essa aventura misteriosa. As duas acabam em caraval com o charmoso marinheiro Julian. Mas, para a surpresa das irmãs e principalmente de Scarlett, o jogo seria em torno de Donatela, ou melhor, o jogo era achar sua irmã.

Já em Lendário algumas respostas já foram esclarecidas, porém, muitas outras questões foram criadas. Temos um novo jogo do Caraval prestes a começar em Valenda. Lenda nunca faz um jogo atrás do outro, mas dessa vez tudo é diferente, a começar por seu bordão, esse novo jogo é real e não somente um jogo como o primeiro.

Dessa vez as irmãs jogam juntas, com muito o que conquistar caso ganhem o jogo. Envolvida com muitos segredos e uma pré-disposição em arrumar problemas, Tella precisa pagar uma dívida a um “amigo”, a questão é que ela consegue se envolver em mais confusões do que pode resolver.

Para pagar sua dívida e salvar sua mãe, Tella enfrenta mais uma edição do Caraval, se envolve com pessoas perigosas repletas de magia e maldade, mas também consegue seguir seu coração e finalmente se entregar a um amor.
Trilogia Caraval

Para arrebatar de vez essa saga frenética de Tella e Scarlet, Finale já começa com várias revelações. Lenda reivindica o trono do império com a única finalidade de vigiar os destinos que estavam acordando do seu sono. Sim, pessoal! Aparecem mais personagens para acrescentar nessa incrível jornada!

Tella e Scarlet têm missões diferentes para o mesmo propósito: destruir a estrela caída, que está prestes a dominar Valenda por completo. Mas, apesar de imortal, ele tem um ponto fraco.

Começa então uma busca incessante das meninas para descobrir todos os segredos e fraquezas do destino mais poderoso de todos. Claro que as relações delas com Lenda e Julian se tornam um laço de confiança e amor, trazendo aventuras ainda mais emocionantes.

Mas lembrem-se é apenas um jogo. Pelo menos o primeiro!

Confesso que iniciei a leitura de Caraval ainda na edição anterior, despretensiosamente e me surpreendi com o universo criado pela autora, inclusive sua escrita também foi um ponto positivo, de forma bem elaborada a leitura fluísse sem problemas.

Os personagens são misteriosos do início ao fim e, apesar de ser difícil confiar, eles conseguem trazer uma certa ligação com o leitor que fica na torcida para que as coisas não acabem tão mal para nenhum deles!

Sem sombra de dúvidas é uma leitura que você encontra de tudo um pouco: romance, magia, suspense, surpresas, risos e uma evolução surpreendente dos personagens e da história! Tudo isso em uma ambientação bem descrita e uma história eletrizante e envolvente do início ao fim!

Agora cuidado!! Vocês não vão conseguir parar de ler até o ponto final!

Espero que tenham gostado!

Outras fotos - mapas:
Trilogia Caraval

Trilogia Caraval

Trilogia Caraval

Título: Caraval, Lendário e Finale.
Autora: Stephanie Garber
Editora: Gutenberg
Páginas: 352, 384, 400
Ano: 2022
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Postagem Mayana Dórea on 20.12.22 9
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19.12.22

Filme: Um milagre de Natal para Daisy

Um milagre de Natal para Daisy

Em “Um milagre de Natal para Daisy”, Whitney Alder (Jill Wagner) é decoradora de interiores e gerencia uma empresa com a sua amiga Andi Buchanan (Tegan Moss). Whitney sempre teve uma vida agitada, mas acaba se mudando para um lugar mais tranquilo chamado Marietta.

Enquanto realizava um trabalho, a dupla foi solicitada para redecorar uma casa histórica da cidade. O que Whitney não contava é que encontraria Conner Sheenan (Nick Bateman), que foi seu grande amor há 7 anos, tiveram um relacionamento sério e chegaram a se noivar. Porém, o fato de Conner sempre viver para o trabalho acabou afastando o casal e ela decidiu romper o relacionamento antes que fosse tarde.

Whitney não imaginava, mas Conner é o dono da casa maravilhosa, e é claro que ela não deseja fazer o trabalho, então decide que quem ficará responsável será Andi, pois constantemente precisam sair para escolher objetos para a decoração, e ela não quer passar um segundo sequer com ele. No entanto, os planos dela acabam mudando quando algo acontece com Andi e agora precisará tomar a frente dos trabalhos.

Nesse ínterim, Whitney conhece Daisy, uma garotinha tão amável – que mais tarde descobre que se trata da filha de Conner. A sua visão preconceituosa a respeito dele é modificada pelo comportamento maduro que ele teve com a história da Daisy – só assistindo pra entender e não perder o encanto.

É um filme bem clichê, fofinho, que pode ser assistido com crianças. Inclusive, hoje está no top 10 em filmes, livre para todos os públicos.

O longa tem uma fotografia linda, tudo é temático, com detalhes natalinos que fascinam – quem ama o Natal vai adorar a paisagem. Para quem não sabe, Marietta é uma cidade localizada no estado americano de Geórgia, no Condado de Cobb, nos Estados Unidos, mas o filme é canadense.

Os personagens secundários também são bem fofos, então vale a pena dar uma chance.

Direção: Mike Rohl
País de origem: Canadá
Distribuição: Netflix

Sessão da TARDIS. O título faz referência à “TARDIS”, cabine telefônica e nave do Doutor na série Doctor Who. Nada mais justo do que uma junção de uma série clássica e aclamadíssima para nossas tardes aqui indicando séries que gostamos, não é mesmo?!
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Postagem Naty Araújo on 19.12.22 12
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17.12.22

Livro: Saboroso Cadáver

Saboroso Cadáver

Este livro contém gatilhos sobre: Crueldade/morte contra animais (gráfico), Canibalismo, Homofobia, Tráfico de pessoas (discutido), Assassinato, Pedofilia (discutido), Gravidez, Estupro, Tortura, Violência.

Um vírus misterioso erradicou animais à beira da extinção em massa. Deixada sem fonte de carne para cultivar, a humanidade se voltou para o canibalismo para aguçar seu apetite, saciar sua fome incessante por carne e sangue. Os seres humanos agora são domesticados, produzidos em massa, abatidos e vendidos como "carne especial". Dedos em conserva e costelas grelhadas, saboreie a humanidade vestida com ervas e especiarias.

Depois da nova série polêmica do serial killer canibal Jeffrey Dahmer na Netflix, parece que o canibalismo está trending e dominando a internet, definitivamente entrou em hype (nunca pensei que estaria usando hype e canibalismo em uma mesma frase... macabro). Pois é. Mas vamos falar então, sobre o grande foco de Saboroso Cadáver - uma leitura que definitivamente não é para os fracos de estômago.

Bom, o conceito de canibalismo não é novidade para a humanidade em si, já que as civilizações do passado, tais como várias tribos ao redor do mundo, os astecas e até mesmo os grandes faraós do Egito exibiram comportamentos envolvendo o uso de carne humana como fonte de alimento. Atualmente, até existe uma tribo chamada Korowai que acredita que os forasteiros carregam espíritos malignos e praticam o canibalismo - assustador. E o conceito de seres humanos sendo vendidos e tratados como mercadorias comerciais também vimos e erradicamos na forma de escravidão. Mas a combinação de canibalismo, produção em massa de seres humanos e comercialização de carne humana – toda uma indústria dedicada a tornar o canibalismo eficiente e lucrativo – é uma ideia difícil de entender, deve ser mais fácil de aceitar quando circulada pela DeepWeb, talvez?

Saboroso Cadáver

Pois bem. É essa ideia que a autora Agustina Bazterrica trouxe nesse livro. Ela nos oferece um mundo onde o canibalismo reina, conhecido como "Transição", encoberto por eufemismos linguísticos para torná-lo, digamos... mais fácil de digerir. O problema assustador é que se pararmos para pensar sobre algumas coisas mencionadas no livro, talvez a leitura não fosse inteiramente uma distopia como descrita, seria? Para mim, reflete todos os tipos de realidades, embora levadas ao extremo. A matança em massa é semelhante ao processo pelo qual os animais passam, atordoados, abatidos, transformados em couro, adubo, além de cortes nobres de carne. Os transportes que trazem 'cabeças' para os centros de extermínio nos lembram dos trens da morte nazistas. O laboratório que realiza experimentos médicos em espécimes vivos reflete nossos próprios protocolos farmacêuticos e médicos. E a 'caça' e o tráfico de pessoas estão a apenas um passo do que lemos todos os dias. A visão da autora pode ser excessiva e chocante, mas é justa, e o livro faz perguntas provocativas e incômodas sobre o que exatamente separa o humano do animal.
"Muitos naturalizaram aquilo que a mídia insiste em chamar de 'Transição'. Mas ele não, porque sabe que transição é uma palavra que não evidencia como o processo foi curto e cruel. Uma palavra que resume e cataloga um fato incomensurável. Uma palavra vazia."
Chocante, nojento, reflexivo e único. Com um final inesperado, de silenciar qualquer leitor. Saboroso Cadáver não é um livro fácil de recomendar, e você precisa ser forte de estômago para passar por essa leitura. Embora seja dificil de ler, não é difícil de amar. Eu diria que está entre as coisas mais perturbadoras que já li, mas isso não é de forma alguma uma crítica. Leia!

(Depois de ler, recomendo assistir um filme na mesma vibe chamado Fresh, disponível no Star+).

Saboroso Cadáver

Título: Saboroso Cadáver (exemplar cedido pela editora)
Autora: Agustina Bazterrica
Editora: Darkside Books
Páginas:192
Ano: 2022
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Postagem Giovanna Prates on 17.12.22 9
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Agustina Bazterrica, DarkSide, Giovanna, Livros, Resenhas, Terror
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16.12.22

Série: Eu odeio o Natal

Eu odeio o Natal

Vale a pena assistir “Eu odeio o Natal”?

Cansada de ser motivo de assunto no meio da família, Gianna (Pilar Fogliati) acaba mentindo que tem um namorado e que o apresentará na festa de Natal. Acontece que faltam apenas 24 dias para a fatídica data e ela precisa correr contra o tempo.

Gianna tem uma família estranha/problemática, assim como todos nós temos alguém assim, né? Margherita (Fiorenza Pieri) é a irmã dela, tem aquela vida bonitinha, toda organizada e metódica. Tem filhos, cachorro – sua vida é baseada em cuidar das crianças e do esposo. As duas se dão bem, mas sempre tem aquele incômodo porque Margherita parte do princípio que a vida dela é muito mais corrida e cansativa por ter filhos para cuidar, e que a vida da Gianna é moleza, já que “apenas” trabalha como enfermeira.

Fica evidente esse conflito quando elas estão na igreja conversando com algumas moças. Sua irmã diz como é difícil pra ela passar noites acordada cuidando dos filhos. Gianna esclarece que também é muito cansativo pra ela porque precisa ficar acordada cuidando dos pacientes. E as moças entram no diálogo, também como mães, e parece que Gianna é uma extraterrestre ali. Depois de tanta comparação, por fim, a irmã diz que troca fraldas dos filhos, e Gianna diz que também troca, só que dos pacientes. A cara de nojo é evidente na cara de todas e o assunto é encerrado.

É bem perceptível o incômodo e a necessidade de comparação. Como se a mãe trabalhasse mais porque tem filhos, que quem trabalha fora faz menos. O fato é que ambos exigem de nós. E quando uma mulher se classifica em ambos os casos, tendo que sair pra trabalhar e para cuidar dos filhos ao chegar em casa, é mil vezes pior – mas ninguém toca nesse assunto.

Gianna sente que sempre sai em desvantagem em tudo. Por ter 30 anos e ainda não ter um namorado, por não ter uma família, por ter um trabalho que exige dela ficar em expediente todos os feriados de Natal, afinal, ela e o médico são os únicos que não têm família (eles se referem a ter esposo/a e filhos). Então sempre sobra para ela.

Eu odeio o Natal

Os pais da protagonista aparentemente vivem felizes. Seu pai, Pietro (Massimo Rigo), é bem compreensível e não liga se a filha está namorando ou não, pois deseja vê-la feliz. No entanto, a sua mãe, Marta (Sabrina Paravicini), faz uma pressão psicológica sem tamanho. É exigente até com a forma que a garota fica em pé. É algo desnecessário.

Acredito que isso acaba influenciando no comportamento de Gianna. E conforme os episódios vão passando (o que acontece rapidamente) percebemos o seu desespero para encontrar alguém legal. Alguns a gente torce pra acabar rápido e outros a gente deseja que dê certo. É perceptível o amadurecimento da personagem e como ela enxerga que nem tudo deve ser baseado em ter um relacionamento para ser feliz.

Achei interessante que a personagem vai conversando com a gente e mostrando seu ponto de vista sobre as coisas, nos convencendo do motivo de ter feito o que fez. É bem bacana isso. Embora eu tenha rasgado elogios aqui e acolá sobre a série, devo dizer que não recomendo se você estiver procurando um final romântico, com borboletas no estômago e um final bonito e satisfatório.

O que me incomodou na série foi justamente isso: o desfecho. Ficou em aberto, deixou uma ponta bem vasta sem resposta, nem sequer colocaram uma referência pra gente entender. Não acredito que tivesse necessidade de continuação. Contudo, tendo em vista o final sem resposta, penso que agora seria necessário.

Se você não se incomoda com finais em abertos, acredito que vá gostar da série. O importante, que preciso esclarecer antes de finalizar essa resenha que ficou enorme, é que a série passou o que precisava. Acredito que o elemento principal é mostrar como somos felizes, como é possível ser feliz sozinha; e que ter alguém nem sempre representa felicidade. No meio da sua vida turbulenta, Gianna acredita que há felicidade naqueles relacionamentos, mas não passa de aparência. O que ela realmente deseja pra si? Isso foi bem válido conferir. Por esse fator, eu indico. No mais, queria uma continuação só para acalentar meu coração.

Ah! E se não gostarem da série, pelo menos apreciem a vista que é espetacular. Se passa em Veneza. Espero que assistam e me contem!

Direção: CRIC
País de origem: Itália
Distribuição: Netflix

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Postagem Naty Araújo on 16.12.22 10
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