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28.6.24

Livro: O Herdeiro de Odin

O Herdeiro de Odin

Desde pequeno, uma das histórias que mais me fascinavam eram as da mitologia grega, com todos aqueles deuses como Zeus, Poseidon, Atena e outros, além de toda a intriga envolvida nos contos.

Anos depois, mal sabia eu que outro panteão de deuses iria se juntar aos gregos no meu hall de histórias preferidas. Só que dessa vez eles eram compostos por guerreiros que adoravam uma batalha, uma trapaça e tomar umas. Foi assim que eu conheci a mitologia nórdica e, sempre que posso, leio algo do tema.

Um desses livros é O Herdeiro de Odin, uma história épica que conta todos os passos seguidos pelo guerreiro Siegfried, desde suas aventuras para se tornar o maior guerreiro que existe, até os encontros e desencontros com a sua amada, a Valquíria Brunilde.

Várias das histórias contadas aqui são baseadas em seus contos originais. A autora tem todo um cuidado ao escrever, com suas palavras sentimos a sensação de que é realmente uma história contada antes de dormir, por um pai ou uma mãe para seu filho.

Alguns desses relatos eu já tinha escutado falar, porém, outros foram inéditos para mim. Mas, mesmo os que já eram conhecidos, foi muito bom de revisitar. Inclusive, é um livro muito bom também para quem quer adentrar no mundo da mitologia nórdica e conhecer um pouco mais sobre Thor, Odin, Loki e outros.

Eu recomendo bastante esse livro para quem tiver curiosidade. Com uma boa escrita e uma história interessante, você vai encontrar aqui uma boa diversão.

Título: O Herdeiro de Odin (exemplar cedido pela autora)
Autora: L.M. Bechert
Editora: Astrid
Páginas: 268
Ano: 2024
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Postagem Fabio Pedreira on 28.6.24 5
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Astrid, Fábio, L.M. Bechert, Livros, Mitologia, Resenhas
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26.6.24

Livro: Romeu e Valentim

Romeu e Valentim

E se Romeu não amasse Julieta? E se Julieta não amasse Romeu?

Reescrever clássicos é o que move a literatura, a criatividade está sempre alimentando nossos olhos com ideias novas a partir de ideias antigas, o livro de Caleb Roehrig reimagina a história de Romeu e Julieta em um Young Adult bem divertido e fofo.

Filho único dos Montéquios, Romeu não sabe mais o que fazer para esconder de seus parentes que sua atração por Rosalina é na verdade um engodo, ele não sente nada por ela, é apenas fácil usar uma celibatária convicta para fugir de perguntas indiscretas.

No baile dos Capuleto, ele encontra alguém que muda toda sua vida… e não é Julieta, é o irmão mais novo e recém chegado de seu amigo Mercúcio: Valentim.

Eu adoro uma releitura LGBT de qualquer obra clássica, aliás, muitas obras clássicas tem subtons queer, até mesmo Romeu e Julieta, mas no reconto de Caleb Roehrig, vemos explicitamente Romeu se apaixonar por Valentim, sem saber como proceder daí em diante.

O livro é bem divertido, é rápido de ler, as inseguranças de Romeu sobre quem é e sobre o que sente por rapazes com certeza permeou a mente de todo jovem LGBT, que não sabia se queria ser a pessoa ou namorá-la.

E não pense que Julieta é esquecida, Roehring cria uma trama especial para a esperta Capuleto, que quer escapar do casamento sem amor com Páris e com qualquer um, o autor nos entrega uma amizade verdadeira entre ela e Romeu, desenvolvendo uma relação única entre os dois.

Confesso que gostaria de ter visto mais de Romeu e Valentim juntos, mas não posso reclamar e dizer que eles se apaixonam rápido, quando no original, Romeu deu duas assobiadas debaixo da sacada e ele e Julieta resolveram que se amavam.

Podendo desenvolver os personagens bem além do original, Roehrig se preocupa em construir a amizade de Bonvólio, Romeu e Mercúcio, o companheirismo dos três foi meu ponto alto do livro. Um livro para tardes ensolaradas, Romeu e Valentim é um reconto fofo, adorável e interessante de uma história de amor que muitos almejam, mas, nas palavras de um amigo meu, “todo mundo quer ser Romeu e Julieta, mas ninguém quer morrer”.

Título: Romeu e Valentim
Autor: Caleb Roehrig
Editora: Hoo Editora
Páginas: 336
Ano: 2023
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Postagem Ingrid Rodrigues on 26.6.24 5
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Hoo Editora, Ingrid, Livros, Representatividade, Resenhas, Young Adult
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24.6.24

Dica de leitura: Comédia romântica com Christina Lauren

Dica de leitura: Comédia romântica

Oi, gente! Tudo bem? Vim falar com vocês um pouco sobre o meu gênero queridinho do momento: As comédias românticas.

No começo da minha vida literária, eu só queria saber de duas coisas... Suspense e romances de época. Depois de um tempo, fui enjoando dos de época e comecei a me aventurar por outros caminhos, foi aí que cheguei nas comédias românticas.

Gosto desse tipo de leitura, pois são leves e principalmente divertidas. Ideais para sair daquela ressaca literária depois de um livro mais pesado.

Aqui, trago para vocês a coleção completa dos livros de Christina Lauren publicados pela editora Faro. Gostei de todos que li até o momento, pois com as autoras temos alguns toques a mais em suas histórias além do fator comédia. Sempre nos deparamos com temas mais complexos envolvendo traumas e conflitos com os personagens, mas o ponto aqui é que elas tratam dessas questões de forma mais amena e suave.

Vou deixar um pouquinho de cada um para vocês ficaram mais curiosas:

Imperfeitos: Lançado em março de 2022, conta a história de Olive e Ethan que inicialmente se odeiam, mas ao longo da jornada vão se descobrindo e se apaixonando, do jeito que a gente gosta. Resenha aqui.

Uma segunda chance: Lançado em setembro de 2022, conta a história de Tate e Sam que tentam recuperar um amor perdido pelo tempo. Resenha aqui.

Armadilhas do amor: Lançado em abril de 2023, nos apresenta Carey e James, que precisam trabalhar juntos para o um casal famoso. O problema é que esse casal se odeia, mas precisam manter as aparências para o público. Com isso, nosso casal vai passar por várias provações e provocações para sobreviver ao caos profissional, de suas vidas pessoais e amorosas também. Resenha aqui.

Mais que amigos? Lançado em novembro de 2023, conta a história de Millie Morris e seus quatro melhores amigos, que tentam de todas as formas avançar em suas vidas amorosas. Com isso, resolvem instalar um APP de namoro. Porém, Millie e um dos seus amigos Reid Campbell acabam se envolvendo tanto na vida real como na vida virtual e assim inicia toda confusão entre eles e o restante da turma. Resenha aqui.

Um sonho de férias: Esse é o lançamento atual e eu ainda não li, mas vou deixar a sinopse aqui para vocês:

Para muitas pessoas, o Natal é a época mais encantadora do ano..., porém, não para Maelyn Jones. Ela teve que voltar a morar com a mãe, está insatisfeita com o emprego e ainda precisa lidar com uma vergonha: beijou acidentalmente o irmão de Andrew Hollis, o homem irresistível por quem é apaixonada desde a adolescência e para quem nunca teve coragem de se declarar.

Além disso, ela enfrenta a triste possibilidade de perder seu lugar favorito no mundo: o chalé aconchegante onde, desde o nascimento, sua família e duas outras famílias amigas dos pais, incluindo a de Andrew, passam os feriados.

Com o chalé prestes a ser vendido e as tradições ameaçadas, Mae se desespera imaginando o futuro sem aqueles momentos que aquecem seu coração.

Então, em um apelo desesperado ao Universo, ela pede algo que a faça verdadeiramente feliz. É quando, após um acidente de carro, Mae é transportada para uma semana no passado, e terá a oportunidade de corrigir rotas e fazer tudo diferente.

Mas tudo é um processo: abrir o coração e enfrentar a verdade sobre medos e sonhos é mais fácil quando aconselhamos os outros...

Repleto de alegria, com um elenco de personagens inesquecíveis e cenas hilárias que são a marca de Christina Lauren, este romance apaixonante vai despertar suspiros e reacender sua crença no poder dos desejos e na magia do amor.

É isso, gente! Espero que gostem do post e se divirtam muito lendo esses livros.
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Postagem Jamile Correia on 24.6.24 7
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Christina Lauren, Comédia Romântica, Dicas, Faro Editorial, Jamile, Livros
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20.6.24

Livro: Cazuza. Só as mães são felizes

Cazuza. Só as mães são felizes
“Espero que, no futuro, não se esqueçam do poeta que sou. Que as pessoas não se esqueçam de que, mesmo num mundo eletrônico, o amor existe. Existem o romance e a poesia.”
Eu nunca me imaginei lendo uma biografia antes. Na verdade, é a primeira leitura desse gênero que leio em toda a minha vida. Mas, no começo deste ano, quando ganhei um novo hiperfoco, não tive como resistir.

Eu sempre gostei do Cazuza, mas nunca fui tão além. Cresci em uma família tradicionalmente cristã que não me deixava consumir o seu trabalho, devido a toda a polêmica que rodava esse artista. Mas hoje, como uma pessoa adulta, detentora do meu próprio ponto de vista, me vi mergulhada na história de vida de Cazuza para ter minha opinião formada. E que incrível saber mais sobre ele...

A mídia sempre fez questão de focar tanto em seu lado rebelde e inconsequente de ser, mas não vão tanto além. Não vão na alma do artista.

Em "Só as mães são felizes" a mãe de Cazuza, dona Lucinha, conta a trajetória dele antes mesmo de ter nascido. Conhecemos a infância do artista, seu relacionamento com a família, o ingresso na carreira musical, seu sucesso estrondoso e a forma como lutou contra a AIDS com tanta bravura. Te desafio a fazer essa leitura e não se emocionar em algumas páginas.

Agenor de Miranda Araújo Neto, nosso eterno Cazuza, foi filho único de Lucinha e João Araújo. Seu nome foi uma homenagem ao seu avô paterno já falecido em um pedido especial de sua avó. Dona Lucinha, querendo agradar a sogra e planejando ter muito mais filhos, acatou o seu pedido. O que ela não esperava é que o nascimento de seu pequeno prodígio lhe tiraria a possibilidade de ser mãe mais uma vez.

Cazuza recebeu esse apelido antes mesmo de nascer. Era uma forma carinhosa de se chamar “moleque” na terra de onde seu pai vinha, em uma cidadezinha de Pernambuco.

O artista só foi aceitar seu nome (que achava horroroso) quando já estava em idade adulta e descobriu que Cartola, um de seus ídolos, também se chamava assim.

Nosso eterno poeta teve uma infância bem rígida, sua mãe quis lhe dar a melhor educação. Ela queria que ele fosse uma criança exemplar, mal sabendo o que o destino a reservava...

A rebeldia do Cazuza se dava a não aceitar que lhe impusessem vontades alheias. Ele sempre teve opinião formada sobre tudo, sempre tinha sua forma de enxergar o mundo. E isso ele sempre deixava em suas entrevistas e também em suas próprias letras.

Cazuza. Só as mães são felizes

Em 1981, entrou no Barão Vermelho e foi só o primeiro passo dentro de sua carreira lendária. Por indicação de Leo Jaime, ele compareceu a um ensaio da banda e logo os integrantes se identificaram com o canto rouco e esgoelado de Cazuza.

Seu pai, então presidente da Som Livre, não queria acreditar no talento do filho e nem mesmo lhe dar alguma vantagem na gravadora, justamente pelo laço sanguíneo. Mas a banda acabou conquistando o interesse de vários artistas e logo conseguiu seu contrato.

E esse foi só o começo de uma longa jornada. Entre turnês, gravações de discos, participações de programas e premiações, Barão Vermelho se tornou referência do rock nacional. Mas isso tudo ainda era pouco para Cazuza. Depois de uma apresentação no Rock in Rio que entraria para a história, em 1985, o poeta deixou a banda e decidiu seguir carreira solo. E foi então que ele colocou todo o seu estilo e sua essência em suas obras. Ele foi livre para escrever suas letras exatamente como sempre quis.

Mas a vida nem sempre é bela, e no auge de sua carreira, a notícia da AIDS veio para marcar de vez a história de nosso poeta. Em 1987, Cazuza recebeu o diagnóstico e passou por uma fase delicada de sua vida. Entre Boston e Brasil, ele recebeu o melhor tratamento da época, onde pouco se sabia sobre a doença.

E nesse momento, podemos perceber a mudança de suas músicas, como no álbum Ideologia, o primeiro lançado após a descoberta da AIDS. O próprio Cazuza dizia que sua forma de enxergar a vida mudou após o diagnóstico. Em suas músicas, ele parou de olhar para o próprio umbigo e passou a falar da sua geração e do mundo em que vivia.

A doença não parou Cazuza, que continuou trabalhando até o fim de sua vida. O álbum Burguesia, último lançado em vida, foi gravado em situação extremamente delicada, onde ele só ficava deitado e queimando em febre, mas ainda assim resistiu. Ele não queria deixar o seu legado morrer.

Em 07 de julho de 1990, aos 32 anos, o mundo perdeu um grande artista e hoje, quase 34 anos depois, ele continua vivo, presente em suas obras eternizadas e influenciando gerações.

Em uma época que AIDS era visto como uma condenação, o seu legado levou muita informação e abriu os olhos do mundo. Incrível como ele sempre esteve à frente, hoje eu percebo, mais do que nunca, que sua passagem na Terra não foi por acaso. Ele tinha um propósito e cumpriu lindamente.

Isso foi só uma pequena parte da vida de Cazuza e de tudo o que ele construiu. Tentei resumir um pouco, porque se eu pudesse escreveria quase um TCC sobre a história de sua vida e como impactou cada uma de suas músicas. Se quiser conhecer a fundo sobre a trajetória do artista, nos mínimos detalhes, recomendo fortemente a leitura desse livro. Eu certamente saí uma pessoa um pouco melhor após a leitura dessa obra. E com uma admiração incrível não só pelo artista, mas pela pessoa do Cazuza.

Que nunca desistiu. Que sempre lutou pelo que quis até o seu último suspiro.
E ele conseguiu.
Prova disso é que mesmo tantos anos depois de sua morte, seu nome continua sendo lembrado.
Seu propósito se cumpriu, Cazuza.
Sinta-se orgulhoso de onde quer que você esteja.
Na minha vida, no meu coração, sempre terá um lugarzinho especial para você.

Viva, Cazuza!

Título: Cazuza. Só as mães são felizes
Autora: Lucinha Araujo
Editora: Globo Livros
Páginas: 379
Ano: 2016
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Postagem Fernanda Santana on 20.6.24 4
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Biografia, Cazuza, Fernanda, Globo Livros, Livros, Lucinha Araujo, Resenhas
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17.6.24

HQ: Sob a Sombra de Lovecraft

Sob a Sombra de Lovecraft

Apesar das polêmicas, Lovecraft deixou um baita legado para o terror, com histórias muito conhecidas e criaturas bem famosas, como Cthulhu e Dagon.

Mesmo depois de sua morte, muitos autores continuam usando-o como inspiração para suas obras, seja com livros, filmes ou jogos. E seus contos são sempre relançados de tempos em tempos. Às vezes, outros autores acabam transformando essas histórias em quadrinhos, como é o caso de Sob a Sombra de Lovecraft.

A editora Skript tinha várias obras de quadrinhos adaptando contos do Lovecraft e agora a Tábula traz para seu catálogo, sua primeira adaptação. Feito pelo Bertho Horn, a HQ adapta 3 contos do mestre do Terror Cósmico, sendo eles: O que vem com a lua, Dagon e Vento Frio. Todos três muito bem adaptados.

Os traços do Bertho puxam muito para uma estrutura meio distorcida, que combina demais com a loucura apresentada pelos personagens nos contos e passa a atmosfera Lovecraftiana de uma forma que provavelmente os leitores já imaginavam ao ler os contos.

Isso sem contar o fato de que as três histórias são muito bem adaptadas. Antes de ler cada uma no quadrinho, eu li a original para depois fazer essa comparação e posso dizer que estão muito fiéis.

Inclusive recomendo que façam o mesmo que eu, se puderem. Leiam o conto e passe para o quadrinho, assim você terá a sensação de ver a história criando vida e notará mais ainda o excelente trabalho feito por Horn.

Gostaria de ver um volume 2 (e mais) com outras adaptações sendo do Lovecraft ou do Poe. Mas até lá recomendo essa sem dificuldade nenhuma. Vão fundo!

Título: Sob a Sombra de Lovecraft
Autor: Bertho Horn
Editora: Tábula
Páginas: 126
Ano: 2023
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Postagem Fabio Pedreira on 17.6.24 5
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Bertho Horn, Fábio, HQ, Livros, Resenhas, Tábula Editora, Terror
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14.6.24

Quotes: Herdeiras do Mar

Herdeiras do Mar - quotes

Olá, leitores. Tudo bem?

Hoje preparei para vocês trechos do livro “Herdeiras do Mar”. Para conferir a resenha, basta clicar aqui

“Já faz quase dois meses que ela está presa, mas ali o tempo se move dolorosamente devagar. Ela prefere não se lembrar do que sofreu, do que eles a forçaram a fazer, do que a obrigaram a ser. Em casa, ela era outra pessoa, outra coisa.”

“Hana tem dezesseis anos e não conhece nada além de uma existência vivida sob a Ocupação. O Japão anexou a Coreia em 1910, e Hana fala japonês fluente, estuda a história e a cultura japonesas, mas é proibida de falar, ler ou escrever em coreano, sua língua nativa. Ela é uma cidadã de segunda classe em seu próprio país, com direitos de segunda classe, mas isso não diminui seu orgulho em ser coreana.”

“Hana sabe que proteger a irmã significa mantê-la afastada dos soldados japoneses. Sua mãe infundiu nela a lição: Nunca deixe que eles vejam você! E, acima de tudo, nunca fique sozinha com um deles!”

“Hana se sente incapaz de consolá-las. Histórias dos aldeões emergem em sua mente. Uma vez que são levadas, as meninas nunca mais voltam para casa. Seus pais enlutados não recebem nenhuma espada com palavras de apreço. As meninas desaparecem. Só rumores chegam aos lares, rumores que não podem ser compartilhados com as crianças que ficaram.”

“Keiko conduz Hana ao interior do bordel e escada acima, e depois a deposita no quarto onde morreu a garota que um dia ela foi.”

“Hana fecha os olhos. Ela está infectada? São os soldados que trazem as doenças para o bordel. Todas as garotas chegaram aqui limpas e inocentes. São os soldados os monstros infectados, a razão pela qual as garotas são submetidas a check-ups médicos humilhantes e recebem injeções de químicos tão pesados que seus braços às vezes incham e ficam dormentes. Esse soldado é o infectado.”

“'A pena é uma forma de gentileza', diz Keiko com a voz magnânima. 'Cada uma de nós merece pena, mas ninguém nessa terra abandonada tem a compaixão de nos dedicar esse tipo de gentileza. Então estamos presas aqui nessa humilhação, sendo torturadas dia após dia. Não nos resta nada a não ser compartilhar entre nós a menor gentileza que tivermos.'”

“Sua mãe acendeu um lampião a óleo e o colocou no chão. Então ela abriu a bolsa e tirou uma flor. Era um crisântemo, um símbolo de luto para os coreanos. O emblema imperial japonês era o crisântemo amarelo, um brasão que simbolizava o poder da família imperial. Emi já tinha se perguntado o que viera antes, o símbolo de poder ou o de luto.”

O que acharam dos trechos? Recomendo a leitura!
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Postagem Ingrid Rodrigues on 14.6.24 4
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Herdeiras do Mar, Ingrid, Mary Lynn Bracht, Paralela, Quotes
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12.6.24

Livro: A balada do felizes para nunca

A balada do felizes para nunca

Esse é o segundo livro da série que é um spin off de Caraval.

Já tem um tempo que li o primeiro e confesso que alguns pequenos detalhes eu já tinha esquecido, até porque a sequência segue os acontecimentos finais do volume um. Mas, ao avançar na leitura, ia lembrando das coisas e me ajeitando no fluxo da história.

Evangeline Raposa agora sabe sua missão e descobre seus próprios poderes, mas ao invés de conseguir se desvincular do charmoso príncipe de copas, ela se encontra cada vez mais amarrada a ele. Mais uma maldição foi lançada e a garota fica sem saída, contando apenas com Jacks para tentar se salvar.

Eu amei demais esse livro, é o meu favorito até agora. Além de acompanharmos a saga de Evangeline e Jacks, também somos apresentados a um mundo único, misterioso e cheio de aventuras. À medida que avançamos, descobrimos um pouco mais sobre o passado do príncipe, suas relações, sentimentos e todo o envolvimento dele com esse universo.

Aqui também nos deparamos com novos personagens que são completamente interligados aos nossos protagonistas e seus objetivos. Evangeline é curiosa e isso é maravilhoso porque também sou e a cada novidade já ficava na torcida para ela ir atrás para descobrir.

O relacionamento deles também foi muito mais explorado. Eles passaram bastante tempo juntos em busca de algumas relíquias e com isso a conexão entre eles ia aumentando, nos apresentando uma química mais que perfeita, apesar do príncipe de copas deixar sempre claro que não era uma pessoa boa. Mas é por esses que a gente se encanta, não é?

Temos também toques de magia, superstições, crenças e tudo que uma boa fantasia pode nos proporcionar.

O final foi bem tenso, cheio de reviravoltas e me deixou muito agoniada para saber o que ia acontecer a seguir, mas isso ficou para o terceiro e último volume.

É isso, gente! Sem muitos spoilers para não estragar a leitura, mas super recomendo. Na verdade, recomendo desde o primeiro e a série Caraval. Perfeitos demais!

Título: A balada do felizes para nunca
Autora: Stephanie Garber
Editora: Gutenberg
Páginas: 336
Ano: 2023
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Postagem Jamile Correia on 12.6.24 4
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10.6.24

Comentário premiado de Junho e Julho: 4 livros, 2 ganhadores

Comentário premiado de junho e julho

Olá, leitor. Tudo bem? Hoje sai o resultado do comentário premiado de maio e inicia um comentário premiado bem especial. Serão 2 meses com 2 vencedores e cada um levará para casa 2 livros.

Você poderá escolher um dos dois kits:
    - Kit 1 - Suspense: 2 livros da Jennifer Hillier (pode ser qualquer um desses aqui)
    - Kit 2 - Romance: O duque implacável + Mais que amigos?

Regras:

1 – Ter um endereço de entrega no Brasil (não necessariamente precisa residir, apenas ter um contato de alguém que possa receber o prêmio);

2 – Comentar que está participando e escolher uma das opções acima, além de informar o seu endereço de e-mail que entrará em contato conosco, caso seja o vencedor (fazemos isso para conferirmos e não haver fraudes);

3 – Seguir a página da Faro Editorial no Instagram;

4 – Comentar em alguma postagem do mês atual e deixar o nome (ou o link) no comentário abaixo.

Obs.: Não é necessário comentar em todas as postagens. Porém, quanto mais comentários vocês fizerem nas postagens do mês, mais entradas vocês terão aqui e mais chances terão de ganhar.

Obs.2: A cada comentário, não esqueça de colocar as suas entradas aqui nesta postagem.

Chance extra: Você poderá comentar em postagens no Instagram e colocar qual foi a postagem (ou o link) aqui também. Apenas postagens do mês que a promoção estiver válida. Não vale de outros meses!

Ao final, serão sorteados dois números referentes a quantidade de comentários na postagem, os números escolhidos serão os vencedores. O primeiro ficará com o kit escolhido e o segundo com o kit restante.

O que vale: comentários em postagens do mês atual, desde que sejam coerentes e que digam respeito ao conteúdo.

Não vale: Comentários genéricos que demonstram que a pessoa NÃO leu a postagem, emoticons e cópias de comentários de outras pessoas. O Blog repugna qualquer tipo de plágio. Portanto, não copiem comentários dos amigos, avaliações do Skoob, da Amazon. Caso aconteça, será imediatamente desclassificado e não poderá participar dos próximos sorteios. Além disso, faremos uma nota de repúdio em nossas redes sociais informando essa atitude. Já aconteceu com vários Blogs e nós fizemos campanha para que isso não volte a acontecer.

Até quando: os comentários serão válidos até dia 05 de agosto de 2024, às 23h59, e o resultado sairá junto com o “Comentário premiado” do mês seguinte até o dia 10. O vencedor deverá entrar em contato com o Blog até 48h posterior à data do resultado através do e-mail natalia.araujo@live.com

Lembrando: este sorteio é de caráter recreativo/cultural, conforme item II do artigo 3º da Lei 5.768 de 20/12/71 e dispensa autorização do Ministério da Fazenda e da Justiça, não está vinculada à compra e/ou aquisição de produtos e serviços e a participação é gratuita.

Envio: o prêmio será enviado em até 40 dias úteis pelo Blog. Porém, caso seja enviado pela editora, esse prazo poderá ser estendido.

Dúvidas? É só perguntar.

***********

RESULTADO DO COMENTÁRIO PREMIADO DE MAIO


Parabéns, Chelle!

Envie um e-mail para natalia.araujo@live.com com seus dados em até 48h úteis. Lembrando que pedimos para nos informar o e-mail para checar o endereço e evitar que outra pessoa se passe pela pessoa ganhadora. Qualquer dúvida, postamos nos stories do Instagram!
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Postagem Naty Araújo on 10.6.24 122
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Comentário Premiado
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7.6.24

Livro: O experimento do amor verdadeiro

O experimento do amor verdadeiro

Aqui, acompanhamos a história de Fizzy, famosa autora de romances, mas que ainda não viveu um amor verdadeiro e se encontra em um bloqueio criativo terrível, sem conseguir evoluir com o próximo livro. E conhecemos também a história do Connor Prince, criador de documentários que foi “escolhido” pelo chefe para dirigir um reality show sobre namoros, tema que ele não gosta e tem até um certo preconceito.

A vida dos dois se cruzam quando, sem saída, Connor acaba embarcando na construção do programa e sai em busca da heroína para o show. A mulher que será disputada por 8 heróis lindos e maravilhosos, onde o público irá decidir toda semana quem é eliminado até a grande final, onde será revelado o vencedor.

Um dia na casa da ex-mulher para visitar a filha, ele se depara com o nome de Fizzy em uma estante repleta de livros. Ali, ele percebeu que a garota seria a heroína perfeita e vai ao seu encontro.

Nos primeiros momentos, os dois não se entendem muito bem. Fizzy apesar de divertida e sem papas na língua, fica insegura quando o assunto é encontrar sua alma gêmea e não acha que participar de um reality show para encontrar um marido é uma boa ideia. Connor precisa convencê-la de todas as formas a entrar para o projeto, pois se tudo for por água abaixo,ele perde o emprego e a chance de viver perto da filha.

E vamos evoluindo a história assim, entre os famosos tapas e beijos. Apesar de todas as implicâncias, aos poucos um vai sentindo atração pelo outro e vai ficando cada dia mais complicado de evitar.

Confesso que achei o livro divertido e gostoso de acompanhar, mas depois de um tempo eu fui me sentindo um pouco cansada. Com suas 475 páginas, achei que algumas situações não precisavam se estender por mais tempo.

Fizzy tinha muita insegurança no começo. A pressão do programa para que ela se apaixonasse por um dos heróis estava começando a lhe afetar, mas tudo muda rápido para uma determinação de conquistar o Connor que me deu uma assustada.

O produtor, por outro lado, foi mudando de uma pessoa fofinha no início para um cara meio arrogante, não dando importância para os sentimentos da Fizzy (e nem para os seus próprios sentimentos), só se preocupando com o sucesso do programa. Não sei, acho que não gostei muito de como as autoras implantaram o fator drama na vida do casal.

Mas no geral, foi uma boa leitura. A revelação em relação a grande final do reality show, apesar de previsível, foi bem engraçado de acompanhar. Ali, dei boas risadas vendo a reação dos personagens com o desenrolar dos acontecimentos.

O melhor foi depois de terminar a leitura. Descobri que esse livro é uma sequência de histórias sendo que o primeiro é “A equação perfeita do amor” onde a Fizzy já aparece. Não é impeditivo não ter lido o primeiro, me pareceu aquelas séries de livros que cada amiga tem sua história, mas já fiquei curiosa e coloquei o não lido na minha lista interminável de leituras.

É isso, gente! Gostei de acompanhar a história. Christina Lauren até agora não me decepcionou com nenhum livro que li. Claro, tem uns que gostei mais outros menos, mas todos foram bem divertidos e fofos de ler.

Título: O experimento do amor verdadeiro (exemplar cedido pela editora)
Autora: Christina Lauren
Editora: Paralela
Páginas: 475
Ano: 2023
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Postagem Jamile Correia on 7.6.24 5
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Christina Lauren, Companhia das Letras, Jamile, Livros, Paralela, Resenhas, Romance
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5.6.24

Livro: A Cozinheira de Castamar

A Cozinheira de Castamar

Poderia uma simples cozinheira almejar o coração de um duque?

É o que nos perguntamos ao abrir A Cozinheira de Castamar, transformado em série pela Netflix em 2021, com apenas uma temporada, o livro ainda não foi lançado no Brasil, mas se você não se importar em ler em português de Portugal, poderá apreciar a história de amor de Clara Belmonte e Dom Diego.

Sabe aquelas novelas mexicanas que costumam passar numa certa emissora? Esse é o clima de A Cozinheira de Castamar, mas ambientado na Espanha de 1720, onde Clara Belmonte, a filha de um médico prestigiado de Madrid, se vê caindo na pobreza após a morte do pai, educada nas finas artes da culinária pela mãe, ela consegue um trabalho no ducado de Castamar, onde conhecerá o viúvo recluso, Dom Diego.
“Ela era sua cozinheira e ele o senhor de Castamar.”
O autor, Fernando Múnez, não apenas escreveu uma história de época muito bem, ele ambientou a narrativa. Deixe-me explicar: o autor teve o cuidado de pesquisar todos os aspectos da vida dos nobres da Espanha de 1700, da vestimenta, passando pelo funcionamento da casa até a comida. E isso é muito importante em toda a obra, o livro nos carrega para a cozinha de Castamar, onde Clara conquista cada pessoa da casa com sua comida, que recebe descrições incrivelmente detalhistas do autor.
“Viu que, de algum modo, partilhavam uma linguagem secreta de aromas e sabores sujeita aos pormenores, ao pequeno e invisível que agarrava os sentidos.”
Aqui, você, leitor, passeará por 600 páginas onde Clara e o duque se apaixonam, mas também conhecerá as tramoias assassinas do vingativo Dom Enrique, apaixonado pela falecida duquesa de Castamar e disposto a tudo para fazer Dom Diego pagar por seu crime: casar com Alma.

O livro também aborda assuntos muito importantes e de forma bastante orgânica, o racismo que o irmão adotivo de Dom Diego, Gabriel, sofre por ser negro em uma época em que o tráfico de escravizados ainda existia. Também fala da condição das mulheres, nobres e plebeias, que estavam sujeitas, como a da governanta da casa, Úrsula, que só conseguiu a liberdade do marido abusivo com a ajuda da falecida duquesa. Ou ainda, a de Amelia Castro, nobre que assim como Clara, se viu pobre após a morte do pai, mas sem ofício, acabou arruinada.

Se você gosta de novelas de época, de livros de época, vale a pena ler A Cozinheira de Castamar e se esforçar para traduzir algumas palavrinhas do português de Portugal. Conhecerá um livro rico em detalhes, em paixão, romance proibido e final feliz. Eu mesma devorei o livro em dois dias e uma madrugada.

Título: A Cozinheira de Castamar
Autor: Fernando J. Múnez
Editora: Porto Editora
Páginas: 616
Ano: 2020
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Postagem Ingrid Rodrigues on 5.6.24 4
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Drama, Fernando J. Múnez, Ficção Histórica, Ingrid, Livros, Porto Editora, Resenhas, Romance de época
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3.6.24

HQ: O Inferno de Dante

O Inferno de Dante

A Divina Comédia é uma das obras clássicas mais aclamadas no mundo inteiro, tendo uma grande importância na literatura e principalmente na Itália, considerada a grande obra prima do país. Sua escrita é alvo de debate até hoje para aqueles que resolveram analisar seus textos, ganhando diversas traduções ao longo dos anos, sempre com pequenas variações, já que não era de uma linguagem muito fácil.

Dentre as três partes da Divina Comédia, O Inferno de Dante com certeza é aquele mais lembrado e conhecido pelos leitores. Mostra a passagem de Dante pelos círculos do inferno e reconhece várias figuras históricas que pagam por seus pecados naquele local. Inclusive, essa é uma das partes mais interessantes da obra na minha opinião, já que contém figuras tão proeminentes da história (como filósofos gregos de renome) sofrendo por seus pecados ou debatendo no limbo sem entender o motivo da existência, deixa tudo mais legal.

Então, por ser mais lembrado, também é o mais adaptado. E a Editora Nova Fronteira trouxe justamente a adaptação em quadrinhos feita por Paul e Gaëtan Brizzi de O Inferno de Dante. A questão é que como citei antes, essa não é uma obra muito fácil de ser adaptada para os dias de hoje, imagine então transformá-la em quadrinhos, em que a situação fica muito mais complexa, já que algumas partes tem que ser cortadas ou adaptadas para que se encaixem no formato.

O Inferno de Dante

Essa questão torna a obra dos Brizzi muito mais poderosa, pois apesar de eu ainda não ter lido o livro, acredito (pelo que conheço) que eles conseguiram transformar essa dificuldade em uma obra muito bem adaptada e muito bem escrita, sem deixar passar nada e sem perder nada da essência da obra original. O quadrinho adapta o primeiro livro inteiramente e o leitor vai desejar ver a adaptação dos outros dois tomos de A Divina Comédia.

Só que como os próprios autores comentam, talvez O Inferno de Dante seja o mais lembrado justamente por ser também o que instiga mais a imaginação dos leitores, sendo o mais “visível” em relação ao que é lido, ou seja, é o que a mente consegue processar melhor em imagens. Isso torna a adaptação da HQ muito mais difícil, na minha opinião, já que imagino que transformar algo mais tangível também torne a pressão maior por parte de quem já leu.

Mas novamente os Brizzi mostraram porque são uma dupla de renome e trouxeram uma HQ com imagens que só posso caracterizar como sendo épicas e que, mesmo mostrando por fotos, em uma publicação, elas não conseguem passar a real experiência de ler e olhar para aquelas imagens tão bem feitas. O tom de preto e branco também ajuda a passar a desolação dos círculos do inferno - deixa tudo muito mais tangível.

Essa é uma HQ que eu só pude favoritar e elogiar. Uma baita obra, muito bem adaptada e que vale cada página lida.

O Inferno de Dante

Livro: O Inferno de Dante (exemplar cedido pela editora)
Autores: Paul e Gaëtan Brizzi
Editora: Nova Fronteira
Páginas: 160
Ano: 2023 (Ano original: 2019)
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Postagem Fabio Pedreira on 3.6.24 5
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Clássico, Fábio, Livros, Nova Fronteira, Paul e Gaëtan Brizzi, Resenhas
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