Olá amores e
amoras!
O autor Neal
Shusterman nos mostra em Fragmentados que a criatividade do ser humano não tem
limite, assim como a sua maldade e o egoísmo. Imaginem só uma sociedade em que
a lei maior é a “Lei da Vida”, daí você pensa, “nossa, que bom! Uma sociedade
distópica que valoriza a vida”, só que não meus irmãos. A Lei da Vida surgiu
após uma guerra estourar entre os que defendiam a vida eos que defendiam o
aborto e quando a guerra se estendeu a um nível insuportavelmente destrutivo
eis que alguém surge com a solução que, PASMEM, foi aceita por ambos os lados.
A partir dali
ninguém mais abortaria durante a gestação. Os pais ganharam o poder de decidir
abortar os filhos quando eles estiverem na idade entre treze e dezoito anos.
Confuso? Eu explico. Se nesse meio tempo os pais decidem que não querem mais os
filhos eles os enviam para um processo de fragmentação (do dicionário: divisão; ação de fragmentar, de
quebrar, de reduzir a fragmentos, a pequenos pedaços) e nesse processo o filho
será dividido em várias partes e essas partes poderão ser vendidas, comercializadas por Campos de Colheita
e vendidas para quem puder pagar mais. Assim, a pessoa fragmentada continuaria
viva ao se tornar parte de outra pessoa. A Lei da Vida
também permitiu que filhos indesejados possam ser abandonados pelas mães após o
nascimento desde que essas não fossem pegas no ato e quem encontrar a criança
torna-se responsável por ela, és
eternamente responsável por aquilo que encontras. Sim, parece mesmo uma
piada.