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31.1.24

Quotes: Estado de Terror

Estado de Terror

Olá, gente. Hoje trouxe quotes de “Estado de Terror”, você pode conferir a resenha do livro por aqui.

Fiz muitas marcações durante a leitura e selecionei algumas.

“A coisa mais incrível que aconteceu no meu tempo de vida não foi termos colocado um homem na Lua nem o Facebook ter alcançado 2,8 bilhões de usuários ativos por mês. É que em 75 anos, 7 meses e 13 dias desde Nagasaki nenhuma bomba nuclear foi detonada. (Tom Peters)” (p. 7).

“Hitchcock sabia que a porta fechada dá muito mais medo do que a aberta. Pense em quando você era criança, à noite. Olhando para a porta do armário. Imaginando o que tinha lá dentro. Nós preenchíamos o vazio com a imaginação. E quase nunca pensávamos que era uma fada encantada segurando um cachorrinho e um pudim. [...] As pessoas com planos catastróficos jamais deixam a gente abrir a porta. Ela só abre quando elas estão prontas para entrar em ação. [...] A verdadeira natureza do terror é o desconhecido. O que é verdadeiramente terrível prospera no silêncio” (p. 43).

“– [...] Não tenho tempo a perder, portanto aqui vão os pontos importantes. A administração anterior estragou tudo que tocou. Envenenou o poço, envenenou nossos relacionamentos. Somos os líderes do mundo livre apenas no papel. Essa rede de inteligência eficiente da qual você tanto se orgulha não existe mais. Nossos aliados desconfiam de nós. Aqueles que nos querem mal estão nos cercando. E nós deixamos isso acontecer. Deixamos que avançassem demais. A Rússia. Os chineses. Aquele maluco da Coreia do Norte. E aqui, na administração, nos cargos de influência? E até mesmo os funcionários de nível inferior? Podemos mesmo confiar que eles estão fazendo um bom serviço?” (p. 82).

“A máfia [...] era absolutamente desprovida de ideologia, de escrúpulos. Não tinha freios. O que tinha eram armas, contatos, dinheiro. Seriam capazes de vender qualquer coisa a qualquer pessoa. De plutônio até antraz. De crianças feitas de escravas sexuais até órgãos. Iriam para a cama com o diabo e preparariam o café da manhã dele, se necessário” (p. 264).

“Não sei com que armas a Terceira Guerra Mundial será travada, mas a Quarta Guerra Mundial será travada com paus e pedras” (p. 294).

Gostaram? É um livro que tem várias passagens chocantes.
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Postagem Naty Araújo on 31.1.24 5
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29.1.24

HQ: Ravenloft

Ravenloft

Uma coisa que considero como um dos meus “defeitos” literários é o fato de que até hoje não li alguns clássicos do terror, como Drácula, Frankenstein e O Médico e o Monstro. Mas apesar disso, a fama que esses clássicos alcançaram fizeram com quase todo mundo conhecesse sua história e também com que várias outras obras acabassem sendo inspiradas nelas (e em outras).

Ravenloft é um exemplo disso. Depois de um terrível acidente, Miranda acorda no castelo da cientista Viktra Mordenheim. Ela se encontra sem memórias do que aconteceu e de quem ela é. A única opção é confiar na mulher que salvou a sua vida. Mas com o tempo Miranda começa a ter sonhos esquisitos, a questionar certas coisas e também a se sentir mais uma prisioneira do que uma hóspede no castelo.

Apesar das diferenças, a HQ tem obviamente Frankenstein como uma das suas inspirações principais. Questionar a própria realidade ou a busca pelo autoconhecimento é algo constante nessa HQ. Outra coisa é a questão de em quem confiar, já que talvez, mesmo que alguém salve sua vida, não signifique necessariamente que devemos segui-la e confiar nela cegamente depois disso.

Essas questões são o ponto forte da HQ e provavelmente seu ponto principal, sendo trabalhado de forma satisfatória durante a história. Trama essa que por sinal é contada tanto do ponto de vista da Miranda quanto pelos sonhos (ou seriam flashbacks) que ela tem. Cada sonho desse serve tanto de catalisador para novos questionamentos da personagem como para que o leitor entenda mais sobre o passado do personagem.

Inclusive, esteticamente falando, cada sonho desse também difere da história principal. Enquanto o “presente” é composto por tons mais escuros que representam o tom sombrio do castelo e do que está acontecendo, os sonhos possuem cores mais variadas. Apesar de ter também algumas escuras, as mudanças de cores são mais visíveis e, posso estar enganado, mas percebi também uma leve mudança nos traços. Em relação a isso, não tenho nada do que reclamar.

Admito que apesar de gostar das obras ambientadas no mundo de Dungeons & Dragons, não conhecia essa obra e fiquei querendo mais. Felizmente, tudo indica que um segundo volume virá por aí no futuro e com certeza estarei ansioso para ler. Foi uma história que gostei bastante, apesar de ser relativamente curta e recomendo tanto para quem gosta de D&D como para quem gosta de HQs ou fantasia no geral. É intrigante, bem desenhada e garante a diversão do leitor.

Título: Ravenloft - Órfã da ilha da agonia (exemplar cedido pela editora)
Autora: Casey Gilly
Editora: Excelsior
Páginas: 96
Ano: 2023
Compre: aqui
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Postagem Fabio Pedreira on 29.1.24 5
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Casey Gilly, Excelsior, Fábio, HQ, Livros, Resenhas
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24.1.24

Já leu algo do John Boyne?

Já leu algo do John Boyne?

Nascido no dia 30 de abril de 1971, John Boyne é um escritor irlandês, famoso pelo best-seller “O menino do pijama listrado”. Estudou língua inglesa no Trinity College, e Literatura Criativa na Universidade de East Anglia, onde recebeu o prêmio Curtis Brown, que distingue o melhor aluno escritor daquela Universidade. Começou a escrever histórias aos 19 anos e teve o primeiro romance publicado dez anos depois.

“O ladrão do tempo”
Livro que deu início à carreira do autor irlandês. O ano é 1758 e Matthieu Zela resolve abandonar Paris e fugir de barco para a Inglaterra, depois de ter testemunhado o assassinato brutal da mãe pelo padrasto. Apenas um garoto de quinze anos na época, ele leva consigo o meio-irmão caçula, Tomas, criança que se vê impelido a proteger.

Começando com uma morte e sempre em busca de redenção, a vida de Zela é marcada por uma característica incomum: antes que o século XVIII acabe, ele irá descobrir que seu corpo parou de envelhecer. Sua aparência é de um homem de cinquenta anos, mas o tempo passa e seu físico continua imutável. Ele simplesmente não morre e não faz ideia de qual seja a razão para que isso ocorra. Ao final do século XX, ele resolve olhar para o passado e rememorar sua experiência de vida, incomparável à de qualquer outro ser humano.

“O menino do pijama listrado”
Mais de 6 milhões de cópias vendidas.

Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz ideia que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com frio na barriga.

Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. O menino do pijama listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.

“O garoto no convés”
Em abril de 1789, semanas após concluir no Taiti uma curiosa missão com fins botânicos, o navio de guerra britânico HMS Bounty foi palco de uma revolta de parte da tripulação contra o capitão William Bligh, que acabou deixado à própria sorte em um bote em alto-mar, com os marinheiros ainda fiéis a seu comando. Sem provisões e instrumentos de navegação adequados, o grupo enfrentou 48 dias de duras provações até alcançar a costa do Timor. O episódio inspirou numerosos livros e filmes.

A história da expedição é narrada do ponto de vista de John Jacob Turnstile, que sofre abusos de toda sorte, inclusive sexuais, no orfanato e pratica pequenos furtos nas ruas da cidade. Detido pela polícia após roubar um relógio, é salvo pela própria vítima do roubo quando esta lhe faz uma proposta: em vez de ficar encarcerado, embarcaria no HMS Bounty para passar pelo menos dezoito meses como criado particular do respeitado capitão Bligh. Turnstile aceita a barganha, planejando fugir na primeira oportunidade. Mas a rígida disciplina da vida no mar e uma relação cada vez mais leal com o capitão transformarão sua vida para sempre.

“O palácio de inverno”
Pode-se fugir da história? Será possível viver no anonimato após uma existência de fausto e glória? A vida comum é assim tão diferente da vida pública? Geórgui Jachmenev passou a vida inteira se debatendo com essas questões, e agora, prestes a perder o grande amor de sua vida, tenta encontrar uma resposta para elas ao refletir sobre seu percurso num século XX que sempre lhe pareceu longo demais.

“Tormento” - resenha aqui
Apesar de sentir falta do irmão mais velho, que estava fazendo faculdade em outro país, Danny aproveitava o tempo livre das férias para andar de bicicleta e jogar bola com seu melhor amigo, Luke Kennedy. Até que um dia volta para casa e, estranhamente, não vê sinal de sua mãe. Quando a sra. Delaney finalmente chega, vem acompanhada de dois policiais. Ela havia se envolvido em um acidente - atropelara um garotinho que agora estava em coma, com poucas chances de sobreviver.

A sra. Delaney se afoga em culpa e se isola de todo mundo, inclusive do marido e de Danny. O garoto, por sua vez, não entende o que está acontecendo. Por que sua mãe se sente tão culpada quando a própria polícia disse que ela não era responsável pelo que tinha acontecido? E para complicar ainda mais a situação, uma garota estranha fica parada em frente à casa de Danny, claramente observando seus passos...

“Noah foge de casa”
Noah tem oito anos e acha que a maneira mais fácil de lidar com seus problemas é não pensar neles. Quando se vê cara a cara com uma situação muito maior do que ele próprio, o menino simplesmente foge de casa, aventurando-se sozinho pela floresta desconhecida. Logo, Noah chega a uma loja mágica de brinquedos, com um dono bastante peculiar. Ele tem uma história para contar, uma história cheia de aventuras que termina com uma promessa quebrada, uma história que vai levar o fabricante de brinquedos a pensar sobre o seu passado e Noah a pensar sobre aquilo que deixou para trás.

“O pacifista”
Inglaterra, setembro de 1919. Tristan Sadler, vinte e um anos, toma o trem de Londres a Norwich para entregar algumas cartas à irmã mais velha de William Bancroft, soldado com quem combateu na Grande Guerra. As cartas, porém, não são o verdadeiro motivo da viagem de Tristan. Ele já não suporta o peso de um segredo que carrega no fundo de sua alma, e está desesperado para se livrar desse fardo, revelando tudo a Marian Bancroft. Resta saber se o antigo combatente terá coragem para tanto.

Enquanto reconta os detalhes sombrios de uma guerra que para ele perdeu o sentido, Tristan fala também de sua amizade com Will, desde o campo de treinamento em Aldershot, onde se encontraram pela primeira vez, até o período que passaram juntos nas trincheiras do norte da França. O pacifista é uma história de amor e de guerra que se insere na tradição do romance Reparação, de Ian McEwan.

“A coisa terrível que aconteceu com Barnaby Brocket”
A família Brocket tinha muito orgulho de ser perfeitamente normal. Alistair, Eleanor e seus dois filhos moravam numa casa normal, num bairro normal, onde faziam coisas normais, sempre evitando que algo fora do comum pudesse acontecer. E assim levavam uma vida pacata e sem sobressaltos - até o dia em que Barnaby Brocket veio ao mundo. Bastou o caçula nascer para todos perceberem que ele era um pouco diferente: logo que se separou do corpo da mãe, o bebê foi parar no teto do hospital... Ele flutuava!

Como seria a reação dos vizinhos quando descobrissem essa peculiaridade do filho mais novo dos Brocket? Barnaby virou motivo de vergonha. E depois de longos oito anos, quando o caso parecia não ter mais solução, Alistair e Eleanor decidem dar um ponto final nesse sofrimento. O garoto é abandonado à sua própria sorte e começa a flutuar sem destino. Mas, assustado e surpreso com o que tinha acabado de acontecer, Barnaby mal sabia que esse era apenas o começo de uma viagem pelo mundo, em que conheceria lugares impressionantes e pessoas muito especiais - que, como ele, não eram tão normais assim.

“A casa assombrada”
Eliza Caine tem 21 anos e acaba de perder o pai. Totalmente sozinha e sem dinheiro suficiente para pagar o aluguel na cidade, ela se depara com o anúncio de um tal H. Bennet. Ele busca uma governanta para se dedicar aos cuidados e à educação das crianças de Gaudlin Hall, uma propriedade no condado de Norfolk – sem, no entanto, mencionar quantas são, quantos anos têm ou dar quaisquer outras explicações. Assim, ela larga o emprego de professora numa escola para meninas e ruma para o interior.

Chegando a Gaudlin Hall, Eliza se surpreende ao encontrar apenas Isabella, uma menina que parece inteligente demais para sua idade, e Eustace, seu adorável irmão de oito anos. Os pais das crianças não estão lá. Não se veem criados. Ela logo constata que não há nenhum outro adulto na propriedade, e a identidade de H. Bennet permanece um mistério. A governanta recém-contratada busca informações com as pessoas do vilarejo, mas todos a evitam. Nesse meio-tempo, fica intrigada com janelas que se fecham sem explicação, cortinas que se movem sozinhas e ventos desproporcionais soprando pela propriedade. E então coisas realmente assustadoras começam a acontecer.

“Fique onde está e então corra” - resenha aqui
Alfie Summerfield nunca se esqueceu de seu aniversário de cinco anos. Quase nenhum amigo dele pôde ir à festa, e os adultos pareciam preocupados - enquanto alguns tentavam se convencer de que tudo estaria resolvido antes do Natal, sua avó não parava de repetir que eles estavam todos perdidos. Alfie ainda não entendia direito o que estava acontecendo, mas a Primeira Guerra Mundial tinha acabado de começar. Seu pai logo se alistou para o combate, e depois de quatro longos anos Alfie já não recebia mais notícias de seu paradeiro. Até que um dia o garoto descobre uma pista indicando que talvez o pai estivesse mais perto do que ele imaginava. Determinado, Alfie mobilizará todas suas forças para trazê-lo de volta para casa.

“Dia de folga” - resenha aqui
Neste conto breve e melancólico, John Boyne acompanha o dia de folga de um jovem soldado inglês e seus companheiros, que passam a véspera de Natal em uma das trincheiras da Primeira Guerra Mundial. Enquanto relembra os natais da infância e o conforto do seu lar, ele vê e ouve as bombas alemãs caindo a sua volta. Em meio a um dos piores conflitos do século XX, o jovem irá vivenciar um espírito natalino muito diferente do que estava acostumado.

“Uma história de solidão” - resenha aqui
Odran Yates era um garoto tímido nascido na Irlanda dos anos 1950. O país tinha uma longa tradição católica, e as leis da Igreja moldavam a sociedade com rigor claustrofóbico. Filho de um pai alcoólatra, que morreu com a certeza de que era um grande ator, e de uma mãe que abandonara a carreira de aeromoça para cuidar da família, Odran abraçou o caminho eclesiástico como único destino possível. Primogênito de um lar disfuncional, que se tornou sufocante após uma tragédia familiar, Odran obedece à mãe e vai estudar em um seminário, onde conhece Tom Cardle, de quem se torna amigo.

Ao contrário de Odran, tímido, inocente e reservado, Tom era irritadiço e rebelde. Não fossem os maus-tratos constantes do pai, ele nunca teria nem sequer passado em frente a uma igreja. Já Odran concluiria mais tarde que o sacerdócio era realmente adequado à sua personalidade.

“O menino no alto da montanha”
Quando fica órfão, Pierrot é obrigado a deixar sua casa em Paris para recomeçar a vida com sua tia Beatrix, governanta de uma mansão no alto das montanhas alemãs. Porém, essa não é uma época qualquer: estamos em 1936, e a Segunda Guerra Mundial se aproxima. E essa não é uma casa qualquer: seu dono é Adolf Hitler. Logo Pierrot se torna um dos protegidos do Führer e se junta à Juventude Alemã. Mas o novo mundo que se abre ao garoto fica cada vez mais perigoso, repleto de medo, segredos e traição - e talvez ele nunca consiga escapar.

Já leram algum livro dele? Qual deles vocês mais gostaram?

Se gostaram desse tipo de post, nos avisem para continuarmos postando mais dicas de autores.
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Postagem Naty Araújo on 24.1.24 5
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22.1.24

HQ: A Lenda de Zapam Zucum

A Lenda de Zapam Zucum

Saci, Mula Sem Cabeça, Iara, entre outras, todas são lendas do folclore brasileiro muito bem conhecidas, mas você conhece alguma lenda Argentina?

Uma dessas histórias conta a lenda de Zapam Zucum, uma mulher descrita como tendo cabelos escuros, olhos brilhantes e o que talvez seja sua característica mais marcante é o fato de possuir grandes seios que tanto podem alimentar os necessitados como também podem punir aqueles que merecem.

Essa é justamente a lenda retratada nesta HQ criada por Rodrigo López, o mesmo escritor Herbert West - Carne Fresca. Aqui, a história vai se passar durante um único dia, nos meados dos anos 1500, onde o que parece ser um colonizador acaba matando um nativo argentino e deixando dois bebês para morrer no meio do deserto. E é aí que aparece a figura de Zapam Zucum.

Qualquer coisa que eu diga além disso vai ser spoiler. A HQ é boa, porém, é muito curta e sem diálogos, o que acaba deixando a leitura mais dinâmica ainda. Isso pode ser uma coisa boa ou ruim, nesse caso achei um pouco dos dois. Foi ruim pois você acaba lendo em pouquíssimos minutos e fica a sensação de que queria mais e para alguns, talvez até pareça que é apenas a retratação de uma única cena de algum texto.

Mas, em compensação, é possível parar para aproveitar as ilustrações e identificar as entrelinhas do texto, pois, apesar de ser a retratação de uma lenda, ela permite que o leitor possa observar assuntos relevantes. Isso é bem explicado no prefácio da Luiza Lemos, que complementa a HQ no início.

Em resumo, Zapam Zucum é uma boa HQ, que poderia contar com um pouco mais de complemento, mas que ainda assim é interessante. Seus traços são bem característicos do autor e é fácil identificar sua marca. Recomendo a HQ, mas acho que podem esperar por uma promoção que venha mais em conta.

Título: A Lenda de Zapam Zucum
Autor: Rodrigo López
Editora: Tábula Editora
Páginas: 56
Ano: 2023
Compre: aqui
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Postagem Fabio Pedreira on 22.1.24 7
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Fábio, HQ, Livros, Resenhas, Rodrigo López, Tábula Editora
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16.1.24

Livro: Um dia de cada vez

Livro: Um dia de cada vez

Alerta: esse livro contém cenas de automutilação. Não é indicado para menores de 18 anos.

Escolhi esse livro pela sinopse. Quando li que a protagonista se arranhava compulsivamente para que a dor física abrandasse a emocional, tinha certeza de que precisava entender os motivos e o que de fato aconteceu com Alexi Littrell. Somos apresentados a uma menina que era aparentemente normal, nos padrões que as pessoas julgam que deve ser. Ela vivia de maneira alegre e rodeada de amigos. Porém, algo acontece e sua vida muda de roteiro.

Decepcionada e envergonhada, ela passa a arranhar o seu pescoço em uma busca desenfreada de diminuir a dor que sentiu naquela noite de verão. Suas blusas e os lençóis são sempre cheios de sangue na altura do colo, mas ela oculta esses sinais de todos; quando não lava as peças de imediato, esconde-as no guarda-roupa para que os pais não vejam.

Um turbilhão de sentimentos é alojado no coração da garota e ela se sente perdida, sem ninguém para confiar e contar esse segredo que tira o seu sono. Alexi tem de viver com uma dor que ela não consegue carregar. Até que surge Bodee Lennox e a faz perceber que o seu mundo não é tão drástico quanto parece, já que ele tem uma história muito mais triste a contar.
“O poder de Bodee está no jeito como ele me decifra, vê através de mim e, depois, entende a verdade por trás da fachada. Ele é o cara que pode passar direto pela Casa de Espelhos na primeira tentativa”.
Bodee é um garoto que poderia ser declarado, também, dentro dos padrões que a sociedade insiste em julgar; tirando o fato dele ser chamado de Ki-Suco, por pintar o cabelo com diversas cores. Porém, tudo muda na vida do garoto. A mãe dele é assassinada pelo próprio pai, sem que este saiba que o garoto assistia a cena. A mãe de Alexi era muito amiga dela e, comovida por Bodee ficar sem abrigo, convida-o a morar com a família Littrell.

Alexi e Bodee não tinham uma relação de amizade antes, tudo começa a surgir após a trágica cena que o garoto assiste. A amizade deles mais parecia como algo piedoso, contudo, não é assim que acontece. Um tem necessidade de ajudar e defender o outro. Independente do que as pessoas falem de Bodee, a garota só quer vê-lo bem e longe de todos que possam machucá-lo.

Além dele, a protagonista tem uma admiração platônica por um desconhecido que escreve várias letras de música na carteira dela. Na verdade, ele escreve uma parte e ela escreve a continuação. A princípio, pode até parecer algo bobo. Porém, as canções transmitem exatamente o que Alexi sente e ela tem ciência que o Capitão Letra de Música está bem próximo dela, mas só falta descobrir quem é.
“– [...] tomo mundo erra. O modo como as pessoas compensam os erros é que conta”.
Você se prende na obra tanto pelo que Alexi passa quanto pelo acontecimento que Bodee foi obrigado a assistir. A autora tem uma narrativa fluida e as páginas são devoradas rapidamente. Desde o início é possível desconfiar de muitas coisas, pelo menos eu consegui. Mesmo eu descobrindo boa parte das coisas, o final foi emocionante para mim. Cada detalhe foi absorvido e engolido com um nó na garganta.

Uma curiosidade aos leitores, segundo a autora afirma, Vinte e três era o título original do livro, pois esse número representa um lugar que Alexi não conseguia alcançar sem ajuda de Bodee, já que foi ele quem auxiliou a garota a contar os buracos na ventilação do teto. Ela sempre tentava e não conseguia chegar aos 23, porque, quando ela piscava, acabava perdendo a conta. Além dessa, a autora nos conta que esse livro não é um relato da vida dela, entretanto, faz questão de salientar que já passou por um processo parecido. É ou não é para se emocionar com esse livro? Agora só me resta aguardar o segundo volume, se um dia vai sair.
“– Por que eu sou tão burra... as coisas sempre dão errado... não importa o que eu faça... o quanto eu me esforce... o que eu vou fazer... ah, Bodee... algum dia você vai me perdoar por isso... por favor... Bodee... por favor... Bodee... por favor... você precisa me perdoar.
– Eu perdoo você, Lex – diz uma voz debaixo da cama”.
Título: Um dia de cada vez
Autora: Courtney C. Stevens
Editora: Suma das Letras
Páginas: 232
Ano: 2014
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Postagem Naty Araújo on 16.1.24 5
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13.1.24

O dia em que conheci Nicholas Sparks


Quem me acompanha aqui no Blog sabe que sou fã de carteirinha desse cara aí. E sempre tive em mente que no dia em que ele viesse ao Brasil, eu daria um jeitinho de ir vê-lo. Pois bem, eu dei mesmo :)

Quando a Editora Arqueiro anunciou a turnê com menos de 15 dias de antecedência, eu programei uma viagem às pressas de Minas Gerais a Curitiba só para ver aquele que tem todo meu amor.

E, nossa... Como valeu a pena!

Sparks é um amor! Simpático, carismático e muito querido. Eu me emocionei ao seu lado e fiquei sem palavras diante de um dos maiores sonhos da minha vida.

Nicholas Sparks é o autor que tenho maior número de exemplares na estante (25 no total) e eu tenho absolutamente a coleção completa com todas as suas obras. O único que tenho duas edições é Diário de uma paixão que comprei na livraria a edição nova para garantir mais um autógrafo.

Atualmente sou escritora e devo toda a minha carreira a ele, porque eu só escrevo hoje porque um dia me emocionei com suas histórias. E mesmo hoje, lançando apenas um livro por ano, ele continua a me inspirar.

Conhecê-lo foi inexplicável e uma das experiências mais emocionantes de toda a minha vida. Certeza que guardarei esse momento para sempre em minha memória.

Voltei para casa com uma foto, um vídeo, um abraço, 3 livros autografados e o coração explodindo de alegria.

Obrigada, Arqueiro, por me permitir realizar meu sonho.
Obrigada, Sparks, por todo carinho! Espero te ver na próxima!

Com amor,

Uma fã.

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Postagem Fernanda Santana on 13.1.24 6
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11.1.24

Livro: A Arte de Abater Anciões

Livro: A Arte de Abater Anciões

Existem alguns livros que dão trabalho de resenhar, seja por sua complexidade, por seu tamanho, o sentimento que passa ou pela forma que ele é escrito. Ouso dizer que A Arte de Abater Anciões é um pouco disso tudo.

O livro trata-se de uma antologia, ou seja, um livro de contos voltado para a ficção. É nessa parte, na minha opinião, que entra a questão da complexidade. Mas não como algo difícil de se entender, mas sim por não se prender em um único estilo, alternando seus contos entre obras fantásticas, ficções históricas, dramáticas e por aí vai. É um livro que apesar de passar por vários gêneros, faz isso de forma consistente, sem que cada um se torne muito diferente do outro.

Isso faz com que a questão do sentimento entre em pauta. Com narrativas variadas, cada conto pode despertar emoções diferentes em cada leitor. Isso se intensifica pelo fato de que o Fábio Ochôa utiliza vários elementos da cultura pop (de Lovecraft, King Kong e até Elvis) como base dos seus contos, para passar histórias que com certeza vão ter muito mais mensagens em suas entrelinhas do que parece. Então, por ser certas vezes um pouco metafórico, cada leitor pode interpretar a mesma história de forma diferente, ou até mesmo levando o mesmo leitor a uma interpretação variada, caso leia o mesmo conto mais de uma vez com o passar do tempo.

Livro: A Arte de Abater Anciões

Então, não tem como não dizer que a escrita do autor não é complexa. Mas não por você não entender o texto, muito pelo contrário, é pelo fato de que Ochôa consegue passar várias interpretações para o leitor de forma simples, direta e às vezes deixando a impressão de que cada conto seja escrito até de forma meio poética. É uma escrita diferente e que vai cativar muitos leitores. Todos os contos são passados em coisa de três ou quatro páginas, o que torna ainda mais interessante a capacidade do autor em contar suas histórias.

Essa simplicidade de páginas torna a leitura muito mais dinâmica e rápida, faz com que o leitor possa ler o livro facilmente em um único dia. Mas não recomendo isso, já que é bom ir lendo e refletindo sobre cada leitura. Claro que como toda antologia, alguns contos irão agradar mais do que outros, mas felizmente A Arte de Abater Anciões tem uma regularidade muito boa.

Então, recomendo bastante esse livro, tanto para vocês que gostam de antologias como para quem não gosta. Com certeza é uma leitura agradável e que provoca várias emoções a quem estiver lendo.

Título: A Arte de Abater Anciões (exemplar cedido pelo autor)
Autor: Fábio Ochôa
Editora: Cinco Gatas
Páginas: 196
Ano: 2021
Adquira: aqui
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Postagem Fabio Pedreira on 11.1.24 5
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9.1.24

Livro: A Bruxa Negra

Livro - A Bruxa Negra

Tenho que admitir que YA é um ramo da fantasia que pouco me atrai, mas às vezes aparece um livro ou outro que chama minha atenção e eu resolvo arriscar. A Bruxa Negra foi um deles e fico feliz de ter lido, pois foi um livro que me surpreendeu positivamente e que tem um belo potencial pela frente.

Mas antes de dizer o motivo pelo qual ele me surpreendeu, devo contextualizar um pouco para vocês, comentando que o livro vai contar a história de Elloren Gardner, uma jovem que é a cara da sua falecida avó. A semelhança talvez não fosse nada demais, se não fosse pelo fato de que a avó de Elloren também foi a grande heroína e a famosa Bruxa Negra que salvou todos na Guerra dos Reinos.

Sendo assim, todos esperam que Elloren siga os passos da avó. Mas a jovem nem magia tem e tudo que ela quer é se tornar uma farmacêutica como sua mãe. Seu sonho se torna mais perto de se tornar realidade quando seu tio arruma um meio de mandá-la para a faculdade, onde ela aprenderá mais sobre seu ofício.

Isso pode não ser tão prazeroso quanto parece, já que para isso ela terá que encarar uma tia que deseja que ela faça o laço da varinha o mais rápido possível, dificultando sua vida caso ela não o faça. Ainda, precisa encarar perigos maiores, como enfrentar criaturas que querem matá-la achando que ela pode ser a próxima Bruxa Negra, além de ter que enfrentar os olhares, dos seres de outras raças, devido justamente a sua aparência com sua avó e, por fim, enfrentar uma rival poderosa que pode muito bem ser a próxima Bruxa Negra da história.

Claro que tudo isso é apenas a ponta do que o leitor irá encontrar aqui. Como todo livro de YA é claro que vai ter algum romance e a pessoa não pode ir lendo sem esperar por isso, mas ao contrário de outros livros que já vi, o que acontece aqui é mais natural e não algo que surge de uma hora para outra. A personagem se sente atraída, o que é normal devido a certas circunstâncias, mas é simplesmente isso, atração e não uma paixão do nada.

Só que o que mais me chamou atenção no livro não foi isso e sim o fato de que a autora usa o plano de fundo para tratar sobre preconceitos de todos os tipos. Imagine uma mistura entre Harry Potter, com várias raças, como elfos, feéricos, dragões e mais. Junte isso ao período histórico da Segunda Guerra mundial, onde um ditador maluco está subindo ao poder e planeja uma sociedade apenas com os de raça pura, além de querer dominar outros territórios.

Para mim, essa foi a parte mais interessante. Apesar de dar raiva por todo o preconceito que ocorreu, foi algo interessante, porque infelizmente é algo que já aconteceu e que ainda acontece. E novamente, ao contrário de outros livros do gênero, a autora desenvolveu relativamente bem essa parte, não deixando para focar apenas nos personagens e romances. Se continuar assim, os próximos livros tem um potencial para agradar bastante, ainda mais depois do final desse.

Claro que ele ainda poderia ser um pouquinho melhor desenvolvido, mas ainda assim foi explorado de uma forma bem satisfatória, ainda mais para um primeiro livro, em que tudo acaba sendo bem mais introdutório. Algumas outras coisas também acabaram sendo um pouquinho rápidas, mas nada demais. No geral, o livro vale a leitura. Me surpreendeu e pretendo ler o segundo volume que inclusive já saiu pela Inside Books. Espero que vocês também possam aproveitar essa leitura.

Título: A Bruxa Negra (exemplar cedido pela editora)
Autora: Laurie Forest
Editora: Inside Books
Páginas: 480
Ano: 2023 (Ano original 2017)
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Postagem Fabio Pedreira on 9.1.24 5
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6.1.24

Quotes: Coisas que aprendemos pelo caminho

Coisas que aprendemos pelo caminho

Olá, gente. Hoje trouxe quotes de “Coisas que aprendemos pelo caminho”, você pode conferir a resenha do livro por aqui.

Fiz muitas marcações durante a leitura e selecionei algumas.

“– Você não percebe? É exatamente sobre isso que estou falando. Você nem se importa que eu não esteja feliz. Você só se importa com o que isso vai parecer quando contar para as pessoas.” (p. 8)

“– Mas é claro que ele tem um nome. E há uma lição importante para você aqui. Não é como se você só tivesse um único amor na vida. Eu mesma tive dois. [...] Embora eu ache que você ainda não tenha conhecido um dos seus.” (p. 22)

“– Pois então repita isso para você mesma se isso faz você se sentir melhor.
– O que a senhora sabe sobre isso? A senhora não estava no nosso casamento!
– Nem você mesma estava nele, caso contrário não haveria outra pessoa lá agora mesmo.” (p. 22)

“– Você pode se preocupar com as pequenas coisas ou simplesmente viver a vida. Papai acreditava em viver a vida.” (p. 29)

“– Eu não me apaixonei por ele de propósito. Mas agora não há mais volta. E ele é bom, mamãe. Ele é um bom homem. Alguém muito melhor do que eu. A primeira vez que o vi, ele estava arrastando o próprio irmão, que tinha roubado alguma coisa, até a loja do papai para que ele devolvesse e pagasse por ela. Ele é assim. Ele sempre faz a coisa certa. Você não pode odiar alguém que faz a coisa certa. E ele me faz fazer a coisa certa. Ele me faz querer ser boa assim como ele. Não é isso que você sempre quis que eu fosse?” (p. 178)

“– Eu amo você. E é por isso que não posso ser a razão pela qual o seu coração vai se partir quando a sua família não estiver no seu casamento. E quando você tiver um filho que não conhecerá os avós. Quando você não puder estar no casamento das suas irmãs. E todas as vezes que você desejará a sua família e não poderá tê-la por perto.” (p. 194)

Gostaram? É um livro que tem várias passagens reflexivas. Leiam!
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Postagem Naty Araújo on 6.1.24 5
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Faro Editorial, Natalia, Quotes, Sara Goodman Confino
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3.1.24

Livro: Pacto de Sangue

Pacto de Sangue

Mergulhe nas sombras da eternidade...

Aviso de gatilhos: abuso emocional, verbal e físico, guerra, fome, epidemia, sangue, depressão, referências a assédio sexual, automutilação e violência.

Recentemente, comecei uma leitura sem saber o que me aguardava por trás das páginas. Me parece uma visão incrivelmente pessoal de um conto sombrio e clássico que não te deixa. Uma história tão deslumbrante quanto dolorosamente bela, e o uso da linguagem resume isso perfeitamente. De tanto que me viciei nessa leitura, acabei marcando e anotando todo o primeiro capítulo (uma prova de quão poética achei a prosa). Quem diria que um dia estaria lendo uma carta aberta ao Drácula…
“Esta é minha última carta de amor para você, embora também possam chamá-la de confissão. Bem, de fato, esses são dois aspectos de uma mesma violência sutil. Ambos registram em tinta as palavras que queimam no ar quando ditas em voz alta.”
Essa é a beleza que encontro ao não ler sinopses ou premissas. Eu adoro ser supreendida por leituras, e melhor ainda, não criar expectativas para depois se decepcionar.

Pacto de Sangue

Encontrei aqui um olhar fortalecedor sobre as diversas formas que o amor pode assumir e como ele pode se transformar ao longo do tempo. Uma história sobre relacionamentos abusivos e empoderamento.

Para os que apreciam uma boa sinopse, preciso compartilhar que esse livro basicamente conta a intensa jornada de Constanta, uma camponesa medieval que foi resgatada da beira da morte e transformada em uma noiva imortal digna de um rei vampiro. Juntos, ela e seu salvador estabelecem um lar em um castelo remoto. No entanto, esse casamento eterno vem com um preço alto: sangue, submissão e segredos inconfessáveis.

Pacto de Sangue mergulha os leitores em um universo poético, sombrio, queer e viciante, onde a trama se desenrola como um intricado poema de emoções intensas. A autora S.T. Gibson tece uma narrativa envolvente, repleta de nuances líricas que cativam desde a primeira página. Contudo, é importante notar que o livro contém cenas destinadas a um público adulto, proporcionando uma experiência intensa e visceral para maiores de 18 anos. Gibson habilmente conjuga a poesia da linguagem com elementos sedutores, fazendo desse livro de vampiros ser muito mais do que isso, faz dele uma leitura cativante e inesquecível para aqueles que buscam uma experiência literária ousada.

Altamente recomendado para leitores de Crepúsculo da Stephenie Meyer, Crônicas Vampirescas de Anne Rice e True Blood da Charlaine Harris.

Pacto de Sangue

Título: Pacto de Sangue (exemplar cedido pela editora)
Autor: S.T. Gibson
Editora: Darkside Books
Páginas: 256
Ano: 2023
Adquira: aqui
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Postagem Giovanna Prates on 3.1.24 5
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Dark, DarkSide, Fantasia, Giovanna, Livros, Resenhas, S.T. Gibson
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2.1.24

Livro: A Saga Wingfeather: Norte! Ou Seja Devorado

A Saga Wingfeather: Norte! Ou Seja Devorado

Depois de todas as revelações do primeiro livro, a Floresta Glipwood foi o local onde a família Wingfeather se abrigou para escapar dos perigosos Fangs que os perseguiam. Mas esse não é um refúgio que irá durar por muito tempo, já que eles precisam descobrir o que fazer e o mais sensato é seguir para o norte, para as Pradarias de Gelo. Além disso, a floresta não parece ser mais um esconderijo tão bom, já que algumas surpresas os aguardam.

O primeiro livro da série Wingfeather serviu para montar a base da história, introduzindo os personagens, os perigos que o rondam e os motivos para isso, deixando a história mais introdutória, porém, deixando também um gostinho de curiosidade pelo que viria a seguir. E esse segundo livro entrega muito mais do que o esperado, deixa o leitor bem mais apreensivo e emocionado.

A trama de Norte! Ou Seja Devorado faz jus ao título, já que a todo momento ele nos entrega momentos de tensão e perigo para os personagens principais. Parte do livro é sobre perseguição e perigos monstruosos que os espreitam, deixando o leitor apreensivo para saber se todo mundo irá conseguir escapar. Já a segunda parte é sobre ruptura, em que o caminho dos personagens seguem rumos diferentes por um tempo e isso gera consequências enormes para a história, principalmente para um personagem específico.

A Saga Wingfeather: Norte! Ou Seja Devorado

E falando em personagem, apesar de a série se passar pelo ponto de vista de Janner, como personagem principal, na minha opinião o melhor personagem é o Tink, o irmão do meio. Inclusive, é ele quem rouba a cena nesse segundo volume, provando que é um personagem divertido e mais esperto do que se imagina. A interação entre os irmãos é boa, mas ao mesmo tempo, o relacionamento entre Janner e Tink me faz desgostar um pouco do personagem principal.

Janner muitas vezes demonstra sentir raiva das atitudes de Tink, achando o irmão egoísta para logo depois perceber como estava errado. E em nenhum momento ele percebe como ele mesmo acaba sendo egoísta muitas vezes. Isso me fez não gostar tanto do Janner, que desde o primeiro livro conta com essas atitudes, e pela quantidade de vezes que ele errou, era de se esperar que já tivesse aprendido. Mas devido aos acontecimentos no final do livro, acredito que no próximo isso estará resolvido - acontecimentos esse que por sinal tem sua dose de emoção.

Para finalizar, preciso elogiar novamente a edição. O livro conta com folhas amareladas e é repleto de ilustrações, apêndices e notas de rodapé divertidas. Isso deixa a leitura muito mais divertida e dinâmica do que de costume. Recomendo muito a leitura dessa série até aqui e garanto que vão se divertir bastante e se emocionar com ela.

A Saga Wingfeather: Norte! Ou Seja Devorado

Título: Norte! Ou Seja Devorado (exemplar cedido pela editora)
Série: A Saga Wingfeather - vol. 2
Autor: Andrew Peterson
Páginas: 336
Editora: Trinitas
Ano: 2022 (Ano original 2009)
Adquira: aqui
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Postagem Fabio Pedreira on 2.1.24 5
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Andrew Peterson, Fábio, Fantasia, Livros, Resenhas, Trinitas
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